Kamen Rider Wizard - Primeiras Impressões


Kamen Rider começou como uma série tecnológica. Um carinha chamado Hongo Takeshi era raptado por uma organização para virar um ciborgue e tocar o terror no mundo, mas se volta contra essa organização. Em geral, os Riders Showa não saíam muito dessa ideia (fora exceções tipo Amazon). Riders místicos/sobrenaturais não eram muito comuns.

Até Kuuga aparecer. Embora tenham surgido Riders com temática mística/sobrenatural (Kuuga, Agito, Hibiki, Kiva, OOO), nenhum tratou com "magia" propiamente dita, como foi feito com Mahou Sentai Magiranger. Kamen Rider Wizard apareceu pra ser o primeiro Rider mago. Farei aqui uma pequena análise sobre o primeiro episódio.

SPOILERS À FRENTE!




A série começa nos contando que antigamente, a magia e a ciência trabalhavam juntas em harmonia, mas a magia acabou ficando obscura. Apenas um homem nos dias de hoje usa magia para lutar contra forças que a ciência não consegue parar.
...trolls de internet?


Ok, esse homem é Souma Haruto, que é o Kamen Rider Wizard. A missão dele é derrotar criaturas chamadas Phantoms, que surgem de dentro das pessoas.

Explico. Existem pessoas com um potencial mágico, conhecidas como Portões (ou Gates). Criaturas feitas de pura magia nascem após matarem esses Portões, de dentro para fora. Essas criaturas são Phantoms.






Nós conhecemos um pouco o protagonista, Haruto, e vemos que ele tem algumas lembranças do passado. Não sabemos exatamente o que aconteceu, mas somos levados a deduzir que isso foi o que ocasionou a aparição dos Phantoms, e também o Wizard em si.
A propósito, não sei se foi só comigo, mas o protagonista me pareceu meio... normal demais. Digo, ele não tem quase nenhum traço que te faça simpatizar com ele.


Após a primeira batalha da série, nós conhecemos uma detetive chamada Daimon Rinko, que quer proteger os cidadãos da cidade, como seu pai fazia. Porém, o seu superior diz que vão arquivar o caso, porque a polícia não pode lutar contra os monstros.
Claro, usando balas de festim, espertos.






Outra personagem que somos apresentados rapidamente é a Guria-Fofinha-Que-Usa-Roupas-Estranhas, que aparentemente é tipo uma conselheira do Wizard. Enquanto o Rider tá em batalha/missão, ela fica acompanhando ele por meio de uma bola de cristal, conversando com ele e tentando ajudá-lo.
Ainda nessa parte de apoio ao Rider, tem os clássicos brinquedinhos. Até agora, tivemos uma águia , um unicórnio, e alguma coisa amarela que parece um Pokémon.


 

 


A história não é muito arrastada e interessante, e deixa mistérios que te deixam curioso pra saber como vai se desenrolar. Sem contar que fazem o básico pra um primeiro episódio: deixar determinada algumas regras e bases pro novo mundo que nos é apresentado, deixando algumas coisas soltas pra manter o público interessado.





As cenas de ação são... Boas. Só... Boas. Não são espetaculares, nem péssimas, estão na média. Destaque para a batalha dentro da detetive, que ficou realmente legal com uma ideia interessante.

A estratégia dos monstros é bem bacana: após os Phantoms terem sido criados, eles vagam pelo mundo em busca de Portões para mergulhá-los em desespero, e assim dar início a um novo Phantom.







O modo que a magia é usada é bem interessante, e visualmente agradável. Haruto usa o anel com o elemento que quer usar, escaneia no cinto, e dependendo da coreografia que fizer, o cinto vai falar ou cantar uma música e a magia acontece. Por exemplo, pra pegar a pistola ou comida que foi deixada em cima de um poste de luz.
...não perguntem.


Os vilões mal foram mostrados, mas parecem que vão seguir uma linha meio Greed (Kamen Rider OOO). Pessoalmente, não me cativaram.


Conclusão: Wizard vai valer a pena? Só o tempo dirá. Eu vou (tentar) acompanhar Wizard, porque realmente tem potencial, tem um bom tema, as lutas ficaram interessantes (embora o troca-troca constante de formas possa irritar futuramente, se continuar dessa forma), e os detalhes da franquia ficaram legais, como a moto, o visual do Rider e o cinto.
Pff... Desculpem-me, eu estou me segurando pra não rir do cinto... Não é que tenha ficado ruim, mas... Ficou engraçado...
...ok, então. Wizard merece ser acompanhado pelo menos por mostrar um Rider puramente mágico, e por ter um potencial gigantesco. Se ele vai ser bom, só o tempo nos dirá. Acompanhemos.
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