Sword Art Online (animê) - parte 1


Pra começo de conversa, nunca vi nada das séries .HACK. Sword Art Online foi a primeira série sobre um jogo online que vi.

"Sword Art Online" começou como uma light novel, e está sendo adaptada para uma série em animê, três mangás e um jogo para PSP.
O motivo de eu fazer a resenha como "parte 1" é porque a série animada foi dividida em duas partes. Então irei fazer comentários em cima da primeira fase, obviamente.

Uma série animada sobre pessoas jogando jogos online. Parece ser uma boa pedida. Mas será que a série obteve êxito?




A história começa quando um jogo revolucionário chamado Sword Art Online é lançado. O jogo usa um sistema novo de realidade virtual, onde os jogadores colocam um capacete e interagem com o universo do jogo. O jogo obviamente, faz um sucesso imenso e rapidamente várias pessoas fazem fila pra garantir sua cópia do jogo.

Um jogador que participou do beta do jogo, Kazuto Kirigaya (de apelido Kirito, e assim irei me referir a ele), se lança no jogo, obviamente. Porém, como ele jogou a versão beta, sabe várias manhas pra evoluir melhor. Durante o jogo, ele faz amizade com Klein, e o ensina algumas coisas sobre como começar no jogo.

Tudo vai muito bem, até o momento em que Kayaba Akihiko, o criador do jogo, prende todos os jogadores no mundo virtual, lançando a eles o desafio de zerar todo o jogo para voltarem ao mundo real.
Com o detalhe de que se um jogador morrer no jogo, também morre no mundo real.


A animação é fluida e bem produzida pelos estúdios A-1 Pictures, que também animaram Fairy Tail, Kuroshitsuji, Working!!, Angel Beats e Ao no Exorcist. As cenas de luta são animadas e belas de serem assistidas, com efeitos e magias que casam com as situações.


O legal da animação é o modo que o jogo nos é apresentado, nos lembrando constantemente que aquilo é um mundo virtual, mostrando menus, monstros "explodindo", dentre outros aspectos derivados destes. Destaque para a cena do primeiro episódio onde Kirito entra no jogo.



Destaque também para os belíssimos cenários desenhados para o jogo. (A propósito, em alguns momentos lembrei de Sonic the Movie e Laputa, vendo as tomadas aéreas.)


As músicas são bonitinhas, mas eu diria que são esquecíveis. A abertura é boa, casa bem música e imagens, mas ainda me é um tanto quanto esquecível.


A história começa bem, não nos mostra uma linha muito definida, o que não é de todo ruim, já que se trata de um jogo online, então há os dias que acontecem coisas interessantes e o que não acontecem nada. No começo, é legal pois o roteiro vai jogando algumas regras sobre o mundo do jogo, como os Player Kills (jogadores que matam jogadores), caças de itens específicos, troca e venda de itens, criação de guildas e grupos, e alguns personagens vão tomando uma certa importância.



Exceto que em praticamente todo episódio o Kirito esbarra numa garota bonitinha que está aparentemente apaixonada por ele.
Sim, isso me irrita.

Vamos ser sinceros. Qual a chance disso acontecer? Sem contar que elas vem e vão, simplesmente por ir. Ok, a segunda foi uma exceção e talvez não tivesse interesse amoroso em Kirito, mas parecia que era quase uma ordem natural o episódio ter uma garota gamada no protagonista e depois ela cair fora. Sem contar o fanservice idiota e dispensável que volta e meia aparece.

O que completa minha irritação sobre isso é que essas personagens são tão profundas quanto um pires, quando poderiam sim ter um pouco mais de complexidade. Monstros semanais de Kamen Rider são mais complexos que elas.

Tá, posso estar exagerando um pouco quanto às meninas, mas o fato de ter gastado tempo com fanservice ao invés de criar uma história agradável me irrita. Infelizmente, isso é cada vez mais uma tendência nos animês e mangás japoneses.


No entanto, há episódios bons que não são só a  típica aventura de MMO, mas que avançam um pouco a história, e tentam nos dar algo diferente, como no episódio em que há um assassinato dentro da cidade, e os protagonistas vão dar uma de C.S.I..

Depois daí, a história continua sem muitos empecilhos, porém os protagonistas continuam um tanto quanto planos.





O legal do animê é que ele nos lança algumas perguntas que nos levam a questionar alguns aspectos desse mundo virtual, como "os jogadores realmente morrem?" ou "podemos viver normalmente aqui sem precisar do mundo real?", e por aí vai.


O final... Não vou mentir, o final deixou algumas coisas em aberto, que espero que resolvam no próximo arco. Mas eu gostei do final, houve uma ou duas falhas, mas como haverá uma continuação, posso perdoar.

Não vou dar o meu veredito final pois a série ainda não acabou. Mas, se você quiser ver um animê sem esperar muito dele, eu recomendaria você a dar uma olhada em SAO.

Mais imagens:








E que venha a próxima parte. Espero não me decepcionar.