Descendentes 3



Assim como numa narrativa tradicional, o número 3 nos indica conclusão. O primeiro ato nos estabelece o mundo e os personagens; o segundo ato é o desenrolar da trama, mostrando os desafios do Herói; e o terceiro ato é o clímax e conclusão.

Outras franquias fizeram o mesmo esquema: High School Musical, X-Men, Star Wars, Toy Story, e a Trilogia Cornetto. Eu acho. Eu nunca vi a Trilogia Cornetto.

"mas toy story teve um quarto filme"


Então, como eu dizia, normalmente o terceiro filme serve pra fechar todos os arcos criados e nos dar uma conclusão pro arco maior. Geralmente ele tenta nos passar o sentimento de que "ok AGORA o bicho pegou DE VERDADE". Mesmo quando ele tem um tom um pouco cômico como foi em Retorno do Jedi, ainda tenta ter aquele clima de "é agora ou nunca" emergencial que a história exigia, mesmo com a mistura de ursinhos Teddy com aborígenes amazônicos.

"kapón isso não faz sentido algum, cê tá com abstinência de cereal de novo?"

Provavelmente sim, voz que mora na minha cabeça, e antes que eu comece a pensar demais nisso, voltemos ao ponto que eu queria chegar: Descendentes 3 tenta pegar esse clima emergencial, mas não faz o prometido pelos trailers.

Ainda assim... é divertido.


Celia: Mas teve mesmo um Toy Story Qua-
Evie: Nós fingimos que ele nunca aconteceu.

A história começa com um negócio chamado Dia dos VKs. A sigla foi mencionada em Descendentes 2 (na música It's Goin' Down), na época eu pesquisei e o significado que o Urban DIctionary me deu foi "vibe killer". Ok. Mas na real significa "villain kid". Sim, fica ridículo em português (FV, Filho de Vilão), mas detalhes. Ok, então é Dia do VK e como manda a tradição os protagonistas escolhem uma criança da Ilha pra levar pra Auradon, como parte do programa pra reabilitação da Ilha.

Só que durante a cerimônica, Hades quase consegue escapar e se não fosse por Mal virando a dragoa do Shrek na hora a desgraça tava feita. Graças a isso, ela decide junto aos reis de Auradon (Fera, Ben e Bela, eu acho...?) acabar com o programa e fechar a barreira pra sempre.

Enquanto isso, Ben pede Mal em casamento e ela aceita, o que deixa Audrey incrivelmente irritada. Amiga, cê passou o segundo filme todo away, agora é tarde demais pra tentar fazer qualquer coisa. Onde que a dondoca tava enquanto Mel e Ban estreitavam seus laços amorosos? Dormindo?

...oh. É.

Pera, agora que eu vi que eu troquei uma letra do nome do casal. Não vou voltar pra corrigir.

Eu podia jurar que a Malévola cantava isso
no filme recente, mas não me importo o suficiente de ir atrás.

Enfim, Audrey dá uma de louca e decide se tornar vilã dessa vez, roubando a coroa da rainha de Auradon (que seria dada a Mal) e o cetro de Malévola. OH, A INFÂMIA! Ela então começa sua vingança jogando um feitiço em Mal tornando-a velha, o que a força a partir com seus amigos pra Ilha atrás de Hades, que tem uma pedrinha que é a única coisa que pode desenfeitiçar o feitiço.

Enquanto isso, Audrey bota todo mundo em Auradon sob um feitiço de sono (porque ela não foi convidada pro aniversário da filha da Fada Madrinha) e petrifica outros por mera diversão mesmo. No meio do caminho Uma, Harry e o filho do Gaston cujo nome não me importo o suficiente pra lembrar se juntam à gangue protagonista pra continuar a vender os brinquedos e unir forças porque moral da história.

E sim, eu vou analisar pontos cruciais do filme inclusive o final, mas É UM MALDITO FILME DO DISNEY CHANNEL, tu já sabe o final só de ler a sinopse. Todo mundo (inclusive este que vos fala) previu que o pai da Mal seria o Hades, algo que House of Mouse já havia profetizado há muito tempo atrás.
Por Oz, eu amo esse desenho.


Com isso dito, o trailer pro filme fez um trabalho incrivelmente competente. Ele tentava nos dar essa sensação de final épico onde tudo acontecia e não sabíamos quem seria o culpado por tudo, nos jogando diversas variáveis. É um trailer que te deixa minimamente intrigado e a edição te mostra o suficiente pra te vender essa narrativa, sem mostrar nenhum spoiler do filme. É um trabalho um gazilhão de vezes melhor do que, sei lá, o trailer pra Tartarugas Michael Bay Ninjas.

O que pode acabar sendo um problema porque o filme realmente se sente como se devesse ser mais longo.


Vejam bem, aqui somos apresentados aos gêmeos de Smee e à filha do Dr. Facilier. Junto de Dizzy (filha de Drizela, porque usar uma personagem que tem um par romântico canônico apresentado em Cinderela 2 seria uma demonstração de esforço real) os moleques são selecionados pra ir pra Auradon. Só que graças à papagaiada de Audrey, Celia Facilier é obrigada a voltar com os protagonistas pra Ilha dos Perdidos, porque ela é a garota de recado pessoal de Hades e só ela sabe como chegar lá.

Desde o começo eu sentia uma vontade estranha de querer socar essa guria. Nada contra a atriz ou a personagem, mas era um sinal de que algo nela não me cheirava bem. Quando se passa muito tempo vendo esse tipo de filme, cê cria uma espécie de Sexto Sentido (no meu caso um Quinto, já que ainda não foi comprovado que eu tenho um olfato totalmente funcional). Alguma coisa nessa personagem parecia não bater direito, e eu não sabia o que era. Poderia ser a personalidade muito cheia de si? O fato que ela, Dizzy e os gêmeos Smee parecem ser milimetricamente projetados pra serem a "próxima geração" da franquia, logo uma personagem igualmente descartável?

Bom, lá pra metade do filme eu percebi o que era... Ela é basicamente uma auto-inserção de fanfic. Eu não sei se ela chega a ser uma Mary Sue do nível da Rey ou da Capitã Marvel, mas provavelmente por ter pouco destaque. O que ainda é uma característica de personagens do tipo.


O diálogo dela é bem plano, a função dela na história é ser um suporte tão suporte que tu quase não lembra que ela tá lá, exceto quando eles precisam ir pro Hades. Não o Hades HADES, Hades o personagem que poderia pegar mais inspiração nas performances de James Woods, mas divago.

O que é triste, porque ela parece ser uma personagem divertida e com potencial. Ela tem aquele ar de artista de rua malandro que puxou do pai, mas ao mesmo tempo ela é só uma criança que quer se divertir, então uma coisa leva a outra naturalmente. Mas ela também tem medo e confia nos seus "senpais" (por falta de termo melhor), o que a obriga a ficar em segundo plano na maioria das vezes.

Mas não tem como não fazer com que ela parecesse uma personagem semi-descartável cuja presença só fosse lembrada mesmo quando necessário, seja pra abrir um portão ou pra servir de dama em apuros.


O resto dos personagens é surpreendentemente melhor. Vemos os vilões do filme anterior e os protagonistas tentando se ajudar em equipe, mas também vemos eles deslumbrados com a vida em Auradon, com coisas simples como frutas, folhas, bolo, e provavelmente privadas limpas. Não dá uma personalidade profunda ou um desenvolvimento complexo, mas é interessante de ver, é divertido. Como parece ser uma constante nessa franquia: quando passamos tempo com os pais dos protagonistas é zoadaço porque conhecemos os personagens e essa interpretação é bem off em comparação. Mas os filhos são interessantes e divertidos o suficiente pra acompanharmos.

E temos fechamento de vários arcos, como o romance de Evie e o Doug (que por algum motivo agora parece o Nicholas Cage); Carlos e Jane; teríamos Jay e a filha da Mulan caso o orçamento os forçasse a escolher entre Audrey e a chinesinha, mas Jay vira mó bróder do filho do Gaston então... tem isso. Até Harry e Uma tem um fechamento no arco, mas meio que não fechado, porque Uma parece ter ciúmes do Harry com outras garotas mas ao mesmo tempo ela não parece querer nada com ele? Ele é um Primeiro Imediato tão competente assim? Eu sei lá.

Aliás, falando nos pais dos moleques, Smee e Facilier são até agora algumas das melhores representações dos personagens aqui. Claro que eles não fazem muito, mas Smee parece ter aquela personalidade de idiota pululante e Facilier tem a mesma ginga do personagem animado.

O ruim é que passamos pouco tempo com esses personagens, especialmente porque o Facilier tem um arcade artesanal e pelo que a edição do filme indica, deveria passar mais tempo lá.


É um cenário imenso, criativo, e as interações que temos com ele são pífias, durando menos de dois minutos, talvez. Sério, NENHUM lance com a sombra dele? SÉRIO?? Conhecendo o tipo de produção de Descendentes, eles não fariam esse cenário inteiro e se dariam ao trabalho de mostrar o Facilier, nos dar interações com ele, pra logo em seguida sermos cortados pro plot. Nem uma musiquinha de 1 minuto?

Sério, parece que cortaram uma cena que deveria ter sido maior, e o ator parecia conhecer o personagem o suficiente pra encarnar de uma forma primorosa.

Primorosa pros padrões do Disney Channel, mas ainda assim.

Isso porque de alguma forma, por algum motivo, a Madame Tremaine agora é chinesa.


...

Se tivessem transformado a Mulan em caucasiana era um estardalhaço, uma balbúrdia, uma arcabuzada, mas quando transformam a francesa em chinesa ou a francesa/inglesa em latina ninguém questiona né?

Bando de calhordas.

Aliás, até o Hades, que eu torci o nariz no começo, eu acabei gostando. Embora ele não seja aquele projeto de advogado que vimos no filme, ainda é um personagem relativamente divertido e com um senso teatral que combina com a aura cartunescamente goofy desse filme. Tem até um dueto dele com a Mal onde eles discutem a relação de pai ausente entre eles, que tem até uma progressão boa.  u gostei que eles usaram estética roqueira normalmente associada ao personagem em interpretações recentes, mas a música em si tem um pouco de influência do "gospel de negão", que é uma das marcas de Hércules da Disney. Tem um tom meio cômico, já que começa do nada, mas aí DO MAIS NADA AINDA o Hades tira um pandeiro e começa a tocar berrando "VAMO DANÇAR"

E claro, aquele momento constrangedor quando o noivo vai conhecer o pai da noiva. O que é algo familiar a nós e que obviamente toma ares cômicos aqui. É divertido, nada de mais.

A mesma idéia geral e tom dessa sequência também pode ser dita da música romântica de Evie com Doug, começa muito exagerado e prossegue exagerado e cartunesco e é tão... absurdo, que é divertido.


Enfim, a narrativa do filme não é a melhor amarrada, como deu pra sentir. Como é o último filme, eles parecem querer colocar TUDO de uma vez, fechar todos os arcos, mas ainda ter uma história própria, o que acaba prejudicando um pouco o andamento. Tudo parece muito apressado, não temos tempo direito pra digerir algumas coisas. Eu mesmo tive um pouco de problema tentando recontar alguns eventos do filme pra mim mesmo, e olha que eu vi o filme duas vezes.

E até musicalmente não temos músicas tão memoráveis quanto o segundo, talvez por querer seguir demais a fórmula, acabe soando como um pônei de um truque só. E até alguns versos que poderiam ser melhor lapidados, ou até o começo da música dumal da Audrey, que é um rap TÃO feito nas coxas que dá pra usar a partitura pra cobrir umas goteiras aqui de casa.

É como se eles soubessem que não vai ter mais filmes depois desse, e tivessem usando todas as idéias possíveis pra aproveitar o último tiro.

Mas... Esse é o filme mais absurdo e mais divertido dos três. E olha que no segundo tivemos PIRATAS DANÇARINOS NUMA BATALHA DE RAP.


O tom geral do filme é o que eu esperava que fosse desde o primeiro: é um filme imbecil, retardado, idiota, mas ele sabe disso e se diverte com isso. Não acreditam em mim? O próprio plot do filme é um remake de Bela Adormecida, só que com os twists irônicos que os millenials adoram e que é o que vem fazendo a audiência dos remakes Disney crescer.

Da filha da Bela Adormecida se tornando uma versão 2.0 da Malévola obrigando a filha da Malévola a bancar a heroína; de Evie tendo que acordar Doug com um beijo de amor verdadeiro (com uma canção sobre dúvidas quanto ao amor real do casal acompanhada por uma coreografia family-friendly baseada em Chicago, eu acho); até... a melhor sequência do filme e um dos momentos que eu guardarei no acesso rápido sempre que eu precisar gargalhar.

Sério.

Tem uma cena que o grupo tá atrás de Ben, que, até onde eles sabem, foi afetado pela maldição do sono lançada por Malévola 2 - A Ironia Contra-Ataca. Nisso, eles caem numa armadilha, tendo que lutar contra as armaduras do lugar. Mais rápido do que você possa berrar "TREGUNA MEKOIDES TRECORUM SATIS DEE" ou "MAGIC'S IN THE AIR TODAY, STAND BESIDE ME, DON'T LOOK AWAY", os personagens começam a cantar e dançar enquanto lutam com as armaduras.

Ok, fair enough. É um musical, e a regra é clara: quando a emoção é grande demais pra diálogo, você canta; quanto a emoção é grande demais pra cantar, você dança; e quando você tá mais emocionado que debutante na Disney enquanto luta pela sua vida, você desafia seus inimigos pra um dance-off.

...

EU ADORARIA ESTAR INVENTANDO ISSO.



SÉRIO, VEJAM ESSE VÍDEO!

Tudo vai absolutamente normal pros padrões do filme e da cena, até que AS ARMADURAS COMEÇAM A DANÇAR

AÍ ELES SIMPLESMENTE BAIXAM O KEL E "AAAAAAAAAAAAAAAH VAMO NESSA"

ESSA É A PARADA MAIS ABSURDAMENTE BONKERS QUE EU VI ESSA SEMANA

E FOI ESPETACULAR

EU NÃO CONSIGO PARAR DE RIR

Tirando um verso cantado pela Evie que ficou mais longo do que deveria e quase quebra a métrica que nem o Bane fez com a espinha dorsal do Batman, a música e a cena são divertidas, complementares e não se levam a sério demais.

Que é o que a franquia devia ter feito desde o começo. Exceto no tocante aos personagens já conhecidos, isso só fragiliza o mundo que eles vivem. Mas mesmo momentos assim poderiam coexistir com personalidades mais próximas dos personagens clássicos, taí House of Mouse que não me deixa mentir, e olha que House of Mouse foi feito com um terço do orçamento de Descendentes.

A única coisa que me incomoda de verdade e que é um imbecil não-engraçado é o final.

Sim eu vou spoilar o final, vá se lascar.

SPOILER! NA SUA CARA!
Me agradeça depois.

Como eles concluíram que o mal pode vir de todo lugar (inclusive dentro de Auradon) e heróis podem vir de todo lugar (inclusive da Ilha), Ben e Mal resolvem remover a barreira da Ilha e fazer uma ponte permanente entre os continentes.

Sim, é MUITO óbvio que é uma moral "woke anti-Trump" que faz com que jovens impressionáveis se sintam "representados". Tem até um diálogo que a Mal sugere que a barreira da Ilha seja destruída e o Fera responde "Mas isso é impossível" e Ben retruca com "Só depende da gente". Moleque atrevido, teu título de rei provavelmente nem tem o peso que tu imagina que deve ter, não tome decisões imbecis baseadas num meme de internet.

Sim, é uma decisão abobadamente desastrosa, porque vejam bem: eles querem dar perdão aos vilões, ok, alguns merecem porque vimos que tentaram mudar de vida. Mas nem todos os vilões tem essas intenções, e na Ilha não tem só vilões e VKs, tem toda a escória da sociedade: ladrões, assassinos, maníacos, otakus e bebedores de Pepsi. Ao dar perdão imediato a TODOS os habitantes da Ilha e criar uma ponte e destruir a barreira, ele abriu portas pra todo tipo de ser vivente que pode se infiltrar em Auradon pra tocar o terror.

...EXATAMENTE IGUAL NA VIDA REAL!!

AURADON É BASICAMENTE A ALEMANHA!!! GAAAAAAAHHHHHHHHH!

Sim, a ponte fica sobre um mar
daqueles livros didáticos dos anos 90.

A forma correta de terminar seria simplesmente reabrir o programa de reabilitação da Ilha, assim resolvia o problema de trazer os moleques pra Auradon e ainda mantinha um certo controle de segurança no reino. Mas talvez se não fosse assim não teríamos a cena de dança do encerramento, que é a melhor dos três filmes.

De verdade, não é irritantemente exagerada como no primeiro, ou demoradmente maçante como no segundo. É divertida de ver, sempre parece ter alguma coisa pra continuar sem soar forçado, como o pessoal que chega com os totens representativos dos vilões como se fossem "casas" ou "chalés" ou seja lá o que tenha em sagas de livros adolescentes recentes.


Sim senhor, é um lance bem criativo, temos um dragão tipo chinês da Malévola, temos placas representativas do Jafar, Rainha de Copas, Rainha Má, Scar, Capitão Gancho, Had-pera SCAR??

???


??????????

??????????????/ QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

COMO? QUANDO? COMO? PORQUE? COMO? ONDE? BABUÍNO? QUE?

Digo sim ele faz parte da franquia Disney Villains, mas ele é um MALDITO ANIMAL FALANTE!! COMO ELE SERIA REPRESENTADO AQUI, PELO AMOR DE CHUCK JONES?

Aliás, se até o RAIO DO SCAR pode ter uma participação em Descendentes, isso abre portas pra mais filhos de vilões! QUALQUER VILÃO! QUALQUER PERSONAGEM! O CÉU É O LIMITE!

Madame Min, Shan Yu, Rei de Chifres, aquele gordo de maria chiquinha de Pocahontas, Shere KHAAAAAAAAAAAAAAAAAAN, Stromboli, Monstro (que SIM É PARTE DO CANON DO FILME, já que o nome aparece numa placa nesse mesmo filme, logo Pinóquio também teria lá seus rebentos), o Xerife de Nottingham, Dr. Hamsterviel, Clayton, não Clayton não porque direitos autorais com a família do autor mas ZURG! IMAGINA O FILHO DO ZURG COM A FILHA DO REI CANDY E DO YOKAI!

RAIOS BOTEM O TAMATOA EM DESCENDENTES, BANDO DE COVARDES! SE PODEMOS TER UM LEÃO NAZISTA FLAMBOYANT DRAMA QUEEN REFERENCIADO NA FRANQUIA ENTÃO PODEMOS TER DAVID BOWIE EM FORMA DE SIRI!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRGGGGGGGGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!

....

......

..........


Obrigado mais uma vez, Jenniffer Connelly. Ainda não aprendi a escrever o teu nome, mas é a segunda vez esse ano que tu me salva de um surto por pensar demais nas ramificações do canon de uma franquia semi-descartável da Disney.
O que é estranho que isso tenha acontecido duas vezes só esse ano, mas divago.

...

Enfim, Descendentes 3 é bom, tão bom quanto o segundo, mas que ao menos tenta ser um pouco melhor e no caminho fica absolutamente absurdo de tão idiota mas ele tem consciência disso.

Assistam.

Agora se me dão licença, eu preciso comer cereal antes que eu tenha um AVC.



***
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