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Quadrinhos Japoneses da Disney



Tentando ocupar todos os mercados, a Disney mandou fazer uns quadrinhos japoneses baseado em alguns filmes da Casa do Rato.
Isso aqui é só uma amostra do quão bizarro eles podem ser, que variam do normal como uma midquel de Cruella (baseado no filme com a Gwen Stacy), adaptações de livros da Sininho/Tinkerbell/Tilintim, e... 

*checks notes* 

Marie, de Aristogatas, como uma professora de magia. 

...é.

Assiste o vídeo depois do break:

O Legado de Tio Walt - Parte 11: Experimentos



O novo milênio chegou, e Michael Eisner continuava pondo seus planos avante, gozando do bom sucesso da Década Disney e da Renascença. Os anos que se seguiram, porém, foram incrivelmente turbulentos pro CEO, que agora também pegara o papel de Presidente da Mesa, após o falecimento de Frank Wells.

O excesso de trabalho levou Eisner ao hospital algumas vezes por motivos de estresse, e seu relacionamento com os outros executivos e até funcionários de menor escalão vinha se deteriorando gradativamente.

Não é a medida mais correta a se usar, mas os longas animados da Disney normalmente refletem o status quo do estúdio. Se tu ignorar gosto pessoal e analisar conceitos, orçamento-bilheteria, e recepção geral dos filmes, dá pra tirar uma noção geral do estado do estúdio e da empresa como um todo.

Os próximos desenhos vão mostrar isso. Mas enquanto isso, vamos ver mais um investimento Disneyano fazendo filmes fabricados pra aproveitar alguma coisa que deu certo no passado e provavelmente vai dar no presente.

Cruella (2021)


Hey, uma bola dentro da Disney atual! Aproveitem, não é todo dia que isso acontece.

Vê o vídeo aí depois do break:

O Legado de Tio Walt - Parte 8: Segue O Jogo


Se perdeu a parte anterior, clique aqui.

Mesmo com alguns projetos Disneyanos não atingindo o sucesso que o estúdio pretendia, financeiramente ele tava indo bem. Eisner havia conseguido salvar a companhia, expandir seus assets, e seguindo firme na sua missão de tornar os anos 90 na Década Disney.


Mas tal qual Walt, o estúdio procurava por inovação, e a implementação de computadores nas animações 2D não era por acaso. Eles queriam elevar o nível de tecnologia, até por motivos de marketing: se os filmes fossem visualmente bonitos (e lembremos que o CAPS não era só pra incluir modelos 3D, mas pra colorização dos frames de animação, que davam mais liberdade pro uso de cores e sombras), o interesse do público era maior.

E justamente, os computadores que eles usavam eram de uma pequena empresa com uma história que, como uma poesia, ela rima.

E é irônico.


Tio Walt - Parte 8: Freio no Cartão


Caso não tenha lido a parte anterior, clique aqui

Bela Adormecida fez sucesso na crítica, mas foi ridiculamente custoso. Os designs muito específicos em alta definição fez com que o retorno do projeto não fosse muito bom, o que levou Walt a demitir maior parte do pessoal pra reduzir custos.


Entretanto, Ub Iwerks, responsável pelos processos especiais e criador da câmera multiplano, fazia experimentos com o processo de xerox. Goliath II foi o teste que o estúdio fez pra ver se era viável.

Após o sucesso do experimento, os animadores apertaram suas mãos tal qual os cientistas da NASA ao descobrirem que em Marte há uma raça de alienígenas governada por um vulcão de bicarbonato, e Walt deu luz verde pro próximo longa: 101 Dálmatas.