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Zé Carioca 80 anos - Quatro Quadrinhos


“Kapan chegou atrasado, aniversário do Zé Carioca já passou” A própria Disney tem um plano de 12 meses comemorando aniversário do papagaio, então não me encha o saco.

Zé Carioca é um dos personagens mais queridos do público brasileiro, por ser basicamente o que todos nós queríamos ser: vagabundos profissionais.

Digo, ele deve continuar recebendo royalties tal qual qualquer artista da Casa do Rato, certo? Ou pelo menos aqueles que foram espertos e registraram o próprio nome como uma marca, que nem o Don Rosa. Então, justifica o Zé passar o dia deitado na rede dormindo, o que não justifica é ele ainda ter dívidas atrasadas nesse cenário.

Mas eu divago.

Cês lembram que ano passado (MEU DEUS COMO O TEMPO PASSA RÁPIDO) eu fiz um vídeo sobre umas compras que eu fiz na Emaús, e uma delas é uma paródia do Dark Knight de Frank Miller.

O que eu não sabia é que essa encarnação do Morcego Verde foi idealizada por Marcelo Cassaro e… Realmente, é diferente das outras versões do personagem que eu lembre.

Eu lembro do Morcego Verde usando um gorro vermelho e óculos, não uma fantasia barata do Batman adaptada pra papagaios antropomórficos. Naturalmente, achei que fosse só pra fazer a paródia do homem morcego, mas aí eu descobri que existem mais histórias usando esse design.

Mas são muitas pra um artigo só, então vamos dar uma olhada em algumas delas, e não se preocupe que eu vou botar o link do Inducks pra cê localizar a história.

Cê sabe, na sua própria coleção digital, fornecida por sites como A Gibiteca, Tralhas Várias e Chutinosaco.

Deus abençoe o pessoal que mantém scans de gibis antigos.

Mickey Mouse - O Detetive das Trevas


Talvez eu já tenha dito isso aqui, mas eu sempre gostei do Mickey. Papo sério. No meu curso de quadrinhos um dos meus colegas resumiu o desgosto popular pelo Mickey em "o Mickey não existe, Donald e Pateta são mais humanos, gente como a gente". Ou algo assim, não lembro a frase exata, mas cês entenderam.

O negócio é que a essa altura é difícil desassociar o personagem que tá literalmente na logo da Walt Disney Company, que normalmente tem posições de destaque (como Rei em Kingdom Hearts e dono do House of Mouse), como um cara comum, como eu e tu, que paga contas, se mete em encrenca, e esquece o aniversário de namoro.

Ele é a face da empresa e aparece normalmente como easter egg em vários filmes e até nos parques. Raios, os próprios funcionários da Disney se referem ao Mickey como “chefe”. Até Michael Eisner em um vídeo se refere ao Rato como "boss" (o que torna sua persona pública mais agradável do que de Bob Iger, mas assunto pra outro dia).

Nos quadrinhos, seu papel mais conhecido é o de detetive, especialmente das tiras de jornal dos anos 30-40. Nada disso colabora pra mostrar o Mickey como um cara normal, como normalmente Donald, Pateta e outros personagens são.

Mas quer saber? O Mickey detetive é legal. Dá pra fazer uma história de investigação criminal com o Mickey, mostrando-o como um herói maior-que-a-vida, mas também vulnerável, humano, com falhas. É ridiculamente difícil, mas não impossível.

Detetive das Trevas mostra isso.

A Saga do Tio Patinhas




Sejamos francos, quem não adora o Tio Patinhas ou a Família Pato?
Estão conosco há gerações, e continuam divertindo adultos, crianças e adolescentes. Mas o que eles tem de tão especial? Por que gostamos tanto de acompanhar as histórias de animais que usam roupas?
Porque eles são humanos. Isso claro, dependendo do escritor.

O mais notável escritor dos Patos foi Carl Barks, ele criou praticamente toda a mitologia: Os Metralhas, Os Escoteiros-Mirins, Professor Pardal, Patópolis, a Caixa-Forte, e o Tio Patinhas. Em suas histórias haviam várias tiradas engraçadas, mas também haviam elementos que eram realmente um estudo do comportamento humano, e também um modo de mostrar as ideias pessoais do escritor.
Uma das coisas mais interessantes é que o Sr. Barks não se preocupou em dar uma ordem cronológica aos fatos, as coisas simplesmente aconteceram. Porém, espalhou pistas em diálogos e histórias.

Alguns cidadãos tentaram reunir e criar uma ordem cronológica, e um deles é Keno Don Rosa, que escreveu A Saga do Tio Patinhas.