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The Little Drummer Boy (Rankin/Bass)


É muito difícil adaptar histórias curtas pra uma mídia maior. O tanto de desdobramento e filler que cê precisa criar pra que a história tenha as mesmas batidas narrativas e mantenha o mesmo teor, mensagem e ordem dos fatos é uma tarefa muitas vezes até meio ingrata.

Imagina receber o trabalho árduo de ter que adaptar uma fábula de Esopo pra um longa metragem? Ou um livro do Dr. Seuss? Ou um conto dos Irmãos Grimm? O resultado quase sempre vai ser negativo por N motivos, e o desafio é fazer com que tudo seja coerente.

Às vezes é melhor omitir alguns detalhes (quem leu os contos de Aladdin e Bela e a Fera vai saber) em prol da fluidez da narrativa, e em outras o que se faz é adicionar uma história inteiramente nova ao redor de outra história, o que ainda assim pode ter resultados debatíveis.

Caso em questão, The Little Drummer Boy.

Santa, Baby! (2001)


Eu já mostrei outros especiais da Rankin/Bass aqui, como cês devem lembrar de clássicos como Rudolph, Jack Frost, A Verdadeira História do Papai Noel, e O Ano-Novo do Rudolph. E se você tem algum mínimo de conhecimento cultural, sabe que eles costumam fazer especiais natalinos baseados em músicas natalinas.

E hoje não é diferente! Assim como os outros clássicos atemporais de fantasia, num charmoso stop-motion, nos anos 2000 a Rankin/Bass quebrou o jejum de 16 anos sem especiais temáticos e produziu Santa,Baby!, um desenho que usa jazz, personagens afro-americanos, e um estilo 2D que na época era genérico mas hoje já é especial, comparando com o estilo atual que tenta deliberadamente ser o mais feio e desagradável visualmente possível..

...

Totalmente diferente do que eles fizeram durante toda a vida, mas ok.

Rudolph's Shiny New Year



De todas as datas que tem especiais, o Natal é o maior deles. Recentemente tem aparecido mais especiais temáticos de Dia de Ações de Graças, e Dia dos Namorados/São Valentim tem aos montões em séries de TV. Os feriados que ainda são esquecidos são a Páscoa e o Ano-Novo.

Na Páscoa as emissoras ainda podem passar filmes bíblicos, Hop, The Easter Bunny is Coming to Town, e Noé de 2014, que só rivaliza com o argentino El Arca no quesito "vamos irritar o maior número possível de cristãos e não-cristãos ao mesmo tempo".

No ano-novo quem que representa o fim de ano? Renato Aragão?

Foi pensando nessa situação que Rankin-Bass produziu o especial de ano-novo com Rudolph, porque é necessário tirar o máximo possível desse personagem rentável até a Era do Wii.

Jack Frost (1979)



De todos os personagens icônicos do Natal, talvez o mais esquecido seja Jack Frost. Jingle Bella também tem seu lugar no esquecimento das festas de fim de ano, mas isso é história pra outro dia.

Nos EUA, Jack é uma figura associada folcloricamente junto de Noel, e sem Jack provavelmente não haveria Natal. Ele é responsável por trazer o inverno, o gelo, o frio, e tem grande prazer nessa estação, se limitando a stalkear crianças brincando na neve, se aproveitando de sua invisibilidade em meio aos humanos. Mas não tem muitos filmes sobre ele.
Digo, tem A Origem dos Guardiões (não confundir com o filme de corujas) e Meu Papai é Noel 3, mas fora esses não consigo lembrar de outro.

E personagens com poder de gelo são automaticamente ligados ao Natal, é tipo uma lei. Disney tem Elsa, e Rankin-Bass tem Jack Frost.

"mas jack frost é personagem de domínio público", eu ouço você reclamar.

E sim. Sim, ele é. Mas hoje vamo ver o filme da Rankin-Bass sobre esse cara aí.

O Último Unicórnio


Oh, Rankin/Bass. Cê é ao mesmo tempo tão charmosa e tão... Meh.

Eu já falei de outros filmes do estúdio aqui no blog, a maioria especiais de Natal. Mas no mesmo ano de Flight of Dragons, um outro filme chamou atenç...
...existiu.


Também baseado em um livro e ligeiramente mais interessante que Flight of Dragons... Eu acho.
Digo, Flight of Dragons era basicamente um tratado científico sobre como dragões funcinoariam, acomodado dentro de uma narrativa. Era meio estranho, mas meio que... Funcionava.

No entanto, o filme que veremos hoje é puramente história, e eu imagino que seja basicamente o mesmo que ler o livro que o inspira, já que o autor escreveu o roteiro.

Ao menos é o que eu presumo, porque o filme tem uma pancada de problemas. Isso o torna ruim? Ééééé... Vamo dar uma olhada.

A Verdadeira História de Papai Noel (1970)


Eu já resenhei outros filmes da Rankin/Bass aqui, e esse ano eu queria poder falar mais desses especiais.

Mas infelizmente a faculdade me sugou ânimo, energia, sanidade, dinheiro, suor, e em troca me deu stress desnecessário e gordura, então eu meio que esqueci de fazer uma schedule bonitinha que nem ano passado.
...
é.

Mas ao menos esse ano vamo falar desse filme sobre a origem do Papai Noel.
Não, não o baseado no livro do mesmo autor de Oz, esse deixa pro ano que vem.
Mas sim, esse filme que tem gente que você provavelmente nunca ouviu falar, a menos que tu lembre de alguma Sessão da Tarde de antigamente, ou algum vídeo gringo por aí.

Ou que já viu e não sabe. Sei lá, só vamo.

Rudolph the Red-Nosed Reindeer (1964)



Pense em personagens do folclore popular natalino. Quem vem à mente? Sim, Papai Noel, os elfos, Jack Frost, Roberto Carlos e os marcianos. Mas um dos personagens mais referenciados na cultura popular é Rudolph, a rena do nariz vermelho que lidera as outras renas durante as noites de névoa. Até a Turma da Mônica se envolveu com o personagem, dando um motivo um tanto quanto brega pra luz no nariz.


Mas este é o especial que começou tudo, ou ao menos o que ficou mais famoso. Depois de Frankenstein e O Mágico de Oz, não dá pra assumir que o mais conhecido foi o primeiro.

De qualquer forma, não percamos mais tempo, vamo ver Rudolph the Red-Nosed Reindeer de 1964, da Rankin/Bass.


The Flight of Dragons


Rankin/Bass é conhecido por fazer os especiais de Natal, mas poucos sabem que o estúdio fez uma PANCADA de coisa.
Sério mesmo, eu só fui descobrir que eles fizeram Thundercats e Silverhawks pesquisando pra essa resenha.
Até Coneheads teve um especial animado por eles, eu achei que era só aquele filme com um pôster e conceito tão imbecilmente chatos que eu sempre esqueço que esse filme existe.


Nos anos 80, eles fizeram adaptações de Senhor dos Anéis, como O Hobbit e O Retorno do Rei.
E foi nessa vibe de fantasia oitentista que eles fizeram Flight of Dragons, com conceitos de um livro de mesmo nome, mas com plot derivado de outro.
Sim, é meio confuso e eu não quero entrar em detalhes porque o livro que teve o plot adaptado é o primeiro de 3 e eu tou totalmente sem saco de ler os resumos.

Vejamos apenas se ele se sustenta como filme.