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Rudolph's Shiny New Year



De todas as datas que tem especiais, o Natal é o maior deles. Recentemente tem aparecido mais especiais temáticos de Dia de Ações de Graças, e Dia dos Namorados/São Valentim tem aos montões em séries de TV. Os feriados que ainda são esquecidos são a Páscoa e o Ano-Novo.

Na Páscoa as emissoras ainda podem passar filmes bíblicos, Hop, The Easter Bunny is Coming to Town, e Noé de 2014, que só rivaliza com o argentino El Arca no quesito "vamos irritar o maior número possível de cristãos e não-cristãos ao mesmo tempo".

No ano-novo quem que representa o fim de ano? Renato Aragão?

Foi pensando nessa situação que Rankin-Bass produziu o especial de ano-novo com Rudolph, porque é necessário tirar o máximo possível desse personagem rentável até a Era do Wii.

Jack Frost (1979)



De todos os personagens icônicos do Natal, talvez o mais esquecido seja Jack Frost. Jingle Bella também tem seu lugar no esquecimento das festas de fim de ano, mas isso é história pra outro dia.

Nos EUA, Jack é uma figura associada folcloricamente junto de Noel, e sem Jack provavelmente não haveria Natal. Ele é responsável por trazer o inverno, o gelo, o frio, e tem grande prazer nessa estação, se limitando a stalkear crianças brincando na neve, se aproveitando de sua invisibilidade em meio aos humanos. Mas não tem muitos filmes sobre ele.
Digo, tem A Origem dos Guardiões (não confundir com o filme de corujas) e Meu Papai é Noel 3, mas fora esses não consigo lembrar de outro.

E personagens com poder de gelo são automaticamente ligados ao Natal, é tipo uma lei. Disney tem Elsa, e Rankin-Bass tem Jack Frost.

"mas jack frost é personagem de domínio público", eu ouço você reclamar.

E sim. Sim, ele é. Mas hoje vamo ver o filme da Rankin-Bass sobre esse cara aí.

A Verdadeira História de Papai Noel (1970)


Eu já resenhei outros filmes da Rankin/Bass aqui, e esse ano eu queria poder falar mais desses especiais.

Mas infelizmente a faculdade me sugou ânimo, energia, sanidade, dinheiro, suor, e em troca me deu stress desnecessário e gordura, então eu meio que esqueci de fazer uma schedule bonitinha que nem ano passado.
...
é.

Mas ao menos esse ano vamo falar desse filme sobre a origem do Papai Noel.
Não, não o baseado no livro do mesmo autor de Oz, esse deixa pro ano que vem.
Mas sim, esse filme que tem gente que você provavelmente nunca ouviu falar, a menos que tu lembre de alguma Sessão da Tarde de antigamente, ou algum vídeo gringo por aí.

Ou que já viu e não sabe. Sei lá, só vamo.

Kubo e as Cordas Mágicas



Vamos começar dizendo que eu nunca vi nenhum filme da Laika. Nem Coraline, Nem Paranorman, nem Boxtrolls. Mas eu conheço a fama do estúdio por fazer filmes em stop-motion de uma qualidade altíssima, com histórias que pendem pro lado dark que era relativamente comum nos anos 80.

Aliado a isso, Kubo tratava sobre mitologia japonesa, que eu tenho um certo fascínio. E eu realmente queria assistir no cinema, mas infelizmente não pude.


Mas isso é assunto pra outra resenha. Vamos nos ater a Kubo e as Cordas Mágicas, por enquanto.



Rudolph the Red-Nosed Reindeer (1964)



Pense em personagens do folclore popular natalino. Quem vem à mente? Sim, Papai Noel, os elfos, Jack Frost, Roberto Carlos e os marcianos. Mas um dos personagens mais referenciados na cultura popular é Rudolph, a rena do nariz vermelho que lidera as outras renas durante as noites de névoa. Até a Turma da Mônica se envolveu com o personagem, dando um motivo um tanto quanto brega pra luz no nariz.


Mas este é o especial que começou tudo, ou ao menos o que ficou mais famoso. Depois de Frankenstein e O Mágico de Oz, não dá pra assumir que o mais conhecido foi o primeiro.

De qualquer forma, não percamos mais tempo, vamo ver Rudolph the Red-Nosed Reindeer de 1964, da Rankin/Bass.