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A Vingança de Hades


A Disney tem investido muito em graphic novels recentemente, pelo menos depois que os direitos no Brasil ficaram divididos entre a Culturama e a Panini.
O que é curioso, porque o quadrinho de hoje foi publicado pela Universo dos Livros.

Em outros tempos, a Abril lançaria um formatinho colecionando histórias do mesmo tema, que também é legal, mas certas histórias merecem um formatão. A Saga do Tio Patinhas (e qualquer coisa feita pelo Don Rosa, na real) simplesmente soam errados.

Essa atitude tem sido remediada com alguns lançamentos recentes, como Ratópolis e Drácula de Bram Ratoker, que haviam sido publicadas anteriormente em uma Disney Big e num gibi do Pateta, respectivamente, mas agora recebem o tratamento de luxo que merecem.

Algumas histórias são interessantes por si só e exploram conceitos não essenciais aos filmes de origem, mas que tem algo a acrescentar. Por exemplo, alguns quadrinhos de Frozen  mostram como Elsa e Anna se portam com as novas responsabilidades reais e a relação com outros reinos. 

Por outro lado, certas histórias são longas a ponto de não merecerem seu lugar nas páginas de um Almanaque Disney, mas que ao mesmo tempo não são tão grandiosas a ponto de merecer uma graphic novel, ficando num meio-termo irritante igual quando sua namorada diz que quer sair pra comer, mas rejeita cada uma das suas sugestões.

É o caso de A Vingança de Hades.

O Legado de Tio Walt - Parte 8: Segue O Jogo


Se perdeu a parte anterior, clique aqui.

Mesmo com alguns projetos Disneyanos não atingindo o sucesso que o estúdio pretendia, financeiramente ele tava indo bem. Eisner havia conseguido salvar a companhia, expandir seus assets, e seguindo firme na sua missão de tornar os anos 90 na Década Disney.


Mas tal qual Walt, o estúdio procurava por inovação, e a implementação de computadores nas animações 2D não era por acaso. Eles queriam elevar o nível de tecnologia, até por motivos de marketing: se os filmes fossem visualmente bonitos (e lembremos que o CAPS não era só pra incluir modelos 3D, mas pra colorização dos frames de animação, que davam mais liberdade pro uso de cores e sombras), o interesse do público era maior.

E justamente, os computadores que eles usavam eram de uma pequena empresa com uma história que, como uma poesia, ela rima.

E é irônico.


Hércules e Xena - A Batalha pelo Monte Olimpo


Ah, Hércules e Xena. Lembram de quando a Record passava as duas séries no período da tarde, lá por volta de 2006? Quando a gente podia passar a tarde toda deitado na cama assistindo séries medievais de aventura e mitologia sem ter que mover um músculo, exceto se estivesse merendando suco de caju com bolacha Trakinas.
Ou estudando pra prova de História, como aconteceu uma vez comigo.

Pessoalmente eu tenho várias lembranças ótimas dessa época. Ir pra casa da vó, passar a tarde com meu primo, assistir a Sessão Aventura (ou seja lá como se chamava) e logo depois ter nossas doses de atores fantasiados brigando com outros atores fantasiados em histórias imbecis, mas feitas com esforço e coração.
E ainda querem me convencer de que produções ocidentais não podem ser consideradas tokusatsu. PFFFFFF!


E por mais idiotas que as séries poderiam ter sido, elas tentavam ao menos ser divertidas. E raios, conseguiam. Se bem que eu não vejo faz alguns anos, então pode ser só devaneios de um velho nostálgico.

Enfim, algum dia alguém fez um pitch de um argumento até bom pras séries, sendo um crossover entre Xena e Hércules tentando recuperar o Monte Olimpo dos Titãs libertados. Mas a produção provavelmente seria cara demais, então mandaram o escritor de alguma sequências de Em Busca do Vale Encantado e Ultraman USA pra fazer o roteiro, e chicotearam escravos coreanos pra fazer uma animação baseada nisso.

E assim nasceu Hércules e Xena: A Batalha pelo Monte Olimpo!