Boa Sorte, Jessie! Natal em NY






Eu costumava gostar de alguns sitcoms da Disney. Peter Punk, Par de Reis, Uma Banda Lá em Casa. Não eram sempre bons, muitas piadas eram na base do hit and miss. Mas tinha uma criatividade nos plots das séries, e às vezes até no design de produção.

Eu juro, tem algo no visual de Uma Banda Lá em Casa que é tão simples mas tão agradável que eu não sei explicar o que é.


Assim como Full House, são séries mais pra assistir quando não tiver nada pra fazer, e eles tem lá seus momentos. E hoje falaremos de duas séries nesse estilo, mas especificamente o crossover entre elas, Boa Sorte, Jessie! - Natal em Nova York.



Porque? Ora, bem...

...ok, tava na lista do Christmas Specials Wiki e eu pensei comigo mesmo "ora porque não?".

O especial é dividido em duas partes; a primeira, referente a Boa Sorte, Charlie!, e a segunda a Jessie.
Conta 3 plots, um geral e outros dois menores, que duram o tempo de um episódio. O maior, é que Teddy conseguiu ser aprovada na Universidade de Nova York, e junto com seu irmão PJ vão pra Grande Maçã pra ver a Universidade.



Ao mesmo tempo, Amy e Bob tentam descobrir que presente a Charlie quer, perguntando ao Papai Noel do shopping.

Teddy encontra Jessie pelo acaso dos acasos, e devido ao tempo ruim a garota com nome de urso fica na casa onde Jessie trabalha como babá, que organiza uma caça ao presente que por uma série de eventos estranhos ocasiona numa paródia de Hangover.

Eu acho, né, eu nunca vi Hangover. Eu tenho um sistema mental que me impede de ver filmes que já no pôster e conceitos me deixam entediado.

...escolha estranha, mas ok né.




A segunda parte envolve a caça ao presente em si, que leva Jessie a cantar num ato pra chamar gente pra arrecadar brinquedos, tipo como em Aconteceu no Natal do Mickey.

Só que com mais autotune.


Uhm... Normalmente, essa é a parte que eu começo a falar sobre os aspectos técnicos do especial e...
Como botar em palavras... Ele existe.

Ele não é necessariamente bom ou ruim, mas é assistível. Tem uma ou outra piada que é realmente boa, mas nada espetacular.


No entanto, o que eu acho que realmente torna esse especial um pouco melhor são as atuações.

Oh sim, porque seu público-alvo
vai entender a piada. Os pais que deveriam entender
a essa altura já tão dormindo.


Não são topo de linha, sim, e alguns atores (em especial as crianças) podem soar meio forçados. Mas a relação entre os personagens e como às vezes os personagens simplesmente dão um mini-surto e agem de uma forma semi-aleatória, torna com que eles sejam um pouco identificáveis, e as atuações em si são divertidas.

Não são boas nem ruins, mas... Divertidas.

Hey, é do Disney Channel que tamos falando, qualquer coisa esses dias é lucro.




Eu especialmente gosto da Amy, Jessie e Bertran. Jessie é a garota do interior que a essa altura tá bem adaptada à cidade grande, mas é simpática e consegue ser engraçada na simplicidade de algumas coisas. Por exemplo, ela cria a caça ao presente porque o pai dela fazia isso todo ano, mesmo que seja totalmente contrário a todo o conceito de dar presentes (como é bem apontado pelo Luke, em um mini-berserk). Bertran é o mordono que odeia ser mordomo e vemos que sim, ele é um cara legal, mas é um seguidor do Jaiminho e procura ter o menor trabalho possível. E possivelmenre por isso, slapstick funciona perfeitamente bem nesse personagem.

E Amy Duncan é a Miss Piggy.

...é, eu sei, fica mais óbvio no crossover promocional com os Muppets, enfim.




Basicamente, esse é todo o especial. Tem as características típicas de ambas as séries, o que é ótimo. Não tem nada novo ou especial, o que é meio triste, essa era uma oportunidade de tentar fazer algo. Mas, é o que é, um especial de 40 minutos pra TV feito pro público das duas séries.

E hey, são duas séries que eu legitimamente gosto do Disney Channel, e que eu considero duas das séries assistíveis do canal atualmente. Se não tá no público-alvo, ok, passe. Se tiver... Eh. Vale a pena assistir, sem esperar muito. Mais do mesmo, só que no Natal.

E mais uma foto da Jessie por motivo nenhum,
exceto que ela é ridiculamente adorável.