O título tá gigante, mas foi o mais específico que eu achei. Vamo dar uma olhada naqueles brinquedos que de alguma forma falharam, seja no conceito, execução, ou qualquer outro tipo de legado que ele tenha deixado.
Aquele tipo de coisa que você olha, coça a cabeça e se pergunta "mas como raios alguém botou dinheiro pra essa praga ser feita?", ou que simplesmente são tão bizarros em sua própria existência que merecem um pouco de apreciação. Temos uma longa lista pela frente, então não percamos mais tempo.
Em um editorial do Nostalgia Critic sobre a onda de re's que o cinema vem tendo, um filme que é ligeiramente mencionado é Song of the Sea. E desde então, eu quis assistir mas nunca tive a oportunidade.
Mas a seguidora e amiga Mila sugeriu que esse filme fosse comentado, e eu pessoalmente agradeço por me lembrar de ver esse filme.
E se você tem alguma sugestão, fala com a gente que seu caso vai ser analisado.
Sem mais delongas, Song of the Sea.
É de conhecimento comum de que o cinema hoje tá lotado de adaptações e blablabla, eu tou batendo nessa tecla faz um ano, eu acho.
Mas na real isso é algo antigo, com George o Rei da Floresta (1997), Dennis o Pimentinha (1997) e Os Flintstones (1997). Nessa leva do fim dos anos 90 e início dos anos 2000, junto com Inspetor Bugiganga e O Grinch, veio Josie e as Gatinhas, baseado nos quadrinhos da Archie e levemente baseado no desenho da Hanna-Barbera.
Então, coloquem caudas longas e orelhas-chapéu, vamos dar uma olhada nessa obra de arte.
Vocês tem notado como ultimamente não se tem saído muita coisa original? Digo, claro, até nos anos 30 era comum ter-se filmes baseados em livros e contos populares, mas ultimamente isso tem servido mais pra criar uns trocados rápido do que de fato contar uma história ou oferecer uma experiência audiovisual interessante.
Disney que o diga, que praticamente cimentou a Era dos Re's. Eu pessoalmente não me incomodo com readaptações/reimaginações/wathever, contanto que os produtores entendam a fonte. E eu sei, é um ciclo. Tivemos um tempo só com filmes (maioria, ruins) de heróis, estamos vivendo a Era da Reciclagem.
Eu falei um pouco disso aqui, aliás. Sustento o que eu disse, tenho genuíno medo do futuro, dos filmes que querem apelar demais pra nostalgia e o público comprar uma idéia, achar que recebeu mais, mas na verdade recebeu menos. Basicamente, o que os restaurantes fazem relacionando a imagem meramente ilustrativa™ com o prato em questão.
Felizmente, não é o caso aqui.
Eu gosto de ver coisas pra criança, e quando são brasileiras tem uma coisa especial a mais.
...às vezes.
Parece que por estarmos muito acostumados às produções vindas de fora, quando se faz algo 100% nacional tem alguma coisa diferente. Eu não sei bem explicar o que é, mas às vezes alguns produtores não sabem bem como encaixar elementos nacionais numa história que faça sentido ou que seja ao menos divertida. (Isso porque normalmente se pensa que se tem uma obrigação de botar pelo menos um personagem mitológico no meio)
Ou quando tentam mesmo criar algo que não apele aos elementos nacionais ou ao elemento educativo, falta um certo refino de... Tudo.
Mas quando eu resenhei Cassiopeia, eu não pude deixar de me lembrar de outro filme que ficou gravado na minha mente. Não porque eu assisti na época (levou uns 4 anos até eu ver esse filme na TV Globinho), mas porque era assunto de uma edição da revista Recreio.
Então, hoje falaremos de O Grilo Feliz.
Don Bluth é um nome conhecidíssimo no mundo da animação. Se você lembra de Em Busca do Vale Encantado, Anastasia, Todos os Cães Merecem o Céu, ou TitanA.E. , todos foram feitos pelo ex-animador disneyano. Entre altos, baixos, e Um Troll em Nova York, o diretor amargou várias derrotas financeiras e de crítica, com algumas exceções.
E cá estamos nós, com o filme que é considerado por muitos o Magnum Opus de Bluth, O Segredo de NIMH.