Eu devo ter zoado essa história pelo menos umas 3 vezes, pelo absurdo exemplar
que ela é da falta de coerência dos quadrinhos em geral, mas especificamente
Disney.
Digo, a Casa do Rato já é um grande nome de sua indústria, provavelmente o
maior, mas houve um tempo em que a empresa se limitava a recontar contos de
fada/clássicos conhecidos e fazer histórias engraçadas de animais falantes.
Ok, existiam os filmes live action, mas geralmente eles não cruzavam a linha
dos quadrinhos com a mesma facilidade. Tem histórias do Zorro e do Merlin
Jones, mas você não veria o Sargento Garcia prendendo o Pateta por ter roubado seu tamale, obrigando o Batman do velho oeste de fazer a justiça com as próprias mãos, resgatando o maior representante da raça Canis Goofus da prisão espanhola.
Aliás, não tem os filmes do Merlin Jones no Disney+, como 90% da biblioteca
dos groovy years.
Cê sabe, os anos 60 e 70. Criei esse termo agora, é um projeto em andamento.
E nessa história vamos ver um dos maiores crossovers que era um acontecimento
comum no universo Disney dos quadrinhos. Se quiserem que eu escreva mais sobre
esse tipo de história, deixe sua sugestão, porque é de fato um negócio meio
difícil de trackear.
Eu confesso que nunca fui muito chegado nesses filmes natalinos de comédia
romântica. Eu sei que existe todo um nicho absurdamente específico pra isso, e
que eu até já resenhei alguns aqui (de cabeça eu lembro de
Holiday in Handcuffs), mas é simplesmente algo que nunca me atraiu o suficiente.
Eu sei lá, me dê um episódio especial de uma série aleatória, ou um especial
de 40 minutos de Mais Uma Adaptação de Christmas Carol qualquer dia. Raio, me
dê Hulk Hogan vestido de Papai Noel com amnésia, eu vou querer ver essa
desgraça.
Mas rom-com de Natal parece algo muito safe, muito difícil de sair algo
absurdamente bonkers, completamente trá-lá-lá das idéias.