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Sydney White (Ela e os Caras, 2007)



Existe um motivo pra contos de fada serem tão diversamente adaptados. São histórias fáceis de serem contadas, detalhes memoráveis e icônicos, e há uma certa universalidade de conceitos que são fáceis de passar pra outras culturas. O que é algo que é replicado até em contos de fadas originais como Frozen, que dá pra comparar as protagonistas a comportamentos bastante similares na sociedade atual.

E tem aquelas histórias que tentam adaptar contos clássicos pros tempos modernos ou outros cenários, como aquele filme de Oz steampunk e aquele filme lá da Maísa Cinderela ou seja lá como se chame, eu não me importo.

Um erro comum desse tipo de adaptação é se fixar demais no material base e esquecer que é uma história original, podendo andar com as próprias pernas e nos dar algo novo e um pouco mais inteligente do que esperamos.

Tipo Sydney White.

Sapatinho Vermelho e os Sete Anões


22 de Abril de 2001. DreamWorks lança seu mais novo filme animado: Shrek. O longa é uma subversão dos contos de fadas, zoando e distorcendo clichês do gênero em geral e também os popularizados pela Disney.

Jeffrey Katzembug, o ex-executivo de alto escalão da Casa do Rato, deixou a companhia e fundou a DreamWorks junto de Steven Spielberg e o outro cara que ninguém lembra. Eu conto isso em detalhes no Tio Walt, mas hoje o assunto é outro.

Enfim, Shrek conseguiu grande reconhecimento do público e crítica por ser um comentário aos clichês de contos de fada e de filmes sobre esses contos, trazendo uma camada edgy, moderna e referenciando cultura pop. Durante muito tempo, TODO mundo queria ser Shrek, e até a Disney começou a entrar na onda com Encantada, e depois Frozen e Moana.

Sapatinhos Vermelhos e os Sete Anões é um remanescente do período atual onde Shrekismo se tornou o status quo, só que com uma opinião e história bem mais honestas.

Quase isso. O comentário, zoeira com contos de fada e piadas com gases não são o foco aqui.

The White Snake: The Origin (2019)


Talvez poucos de vocês conheçam White Snake. Não, não ESSE WHITE SNAKE! PÁRA! Não! Para-PARA DE CANTAR A MÚSICA DO ROCKY BALBOA, RAIO! White Snake é uma lenda chinesa sobre um farmacêutico que fica doente e a mulher dele parte numa jornada pra buscar um remédio pra ele mas ela na real é uma mulher-cobra mas ele a ama mesmo assim e blablabla.
Tem um vídeo contando direitinho a lenda, vale a pena dar uma olhada antes de ler o resto desse artigo.

...isso é, quando cê parar de cantarolar Menina Veneno. Eu sei que cê tá com essa música na cabeça desde que eu mencionei "mulher-cobra".

Essa é uma das lendas mais populares da China, o que acarreta em trocentas adaptações. Hoje vamos dar uma olhada na mais recente, uma animação que é muito comparada a Frozen.
Mas é PG-13.

Densha Otoko - Drama de TV




Eu amo e odeio a internet. Ao mesmo tempo.
Odeio, porque há usuários que se esforçam pra te irritar (os chamados Trolls), e são o câncer da internet.
Amo, porque há realmente coisas boas sobre ela.
...ok, eu estou sendo meio vago e redundante. Mas é sobre as coisas boas que pretendo desenvolver nesse artigo.

Densha Otoko é um livro escrito por Nakano Hitori (um pseudônimo, claro), e o livro é basicamente um histórico de conversas em um fórum de internet. Nesse fórum, entra um usuário dizendo que se apaixonou e pede ajuda aos usuários.

O detalhe é, o usuário apaixonado é um Otaku.