Nos anos 70, era difícil ser uma editora de quadrinhos. Por um lado, todo mundo tava no mesmo barco, quadrinho era coisa pra crianças e nerds (os nerds originais, não o nerd pop), e não era estranho que algumas delas arriscassem algo diferente.
Adaptações não eram estranhas à mídia, que desde os anos 30 tinham uma ou outra coisa em película, como os cineseriados do Superman e do Batman, o desenho dos Superamigos, um filme do Doutor Estranho onde ele parece o Seu Madruga imitando Richard Pryor, e os desenhos da Marvel, que tinham o Lulu Santos cantando a abertura do Hulk.
Ok que ele trocou “querido” por “ferido” da música, mas dá pra perdoar.
A Harvey Comics provavelmente viu suas concorrentes entrando no ramo de filmes, e quis um pedacinho dessa torta. Cê não deve conhecer de nome, mas é a mesma editora que publicava Riquinho e Gasparzinho.
Agora te acendeu uma luz.
Eles tinham um plano de fazer 12 filmes, mas o longa-metragem de Baby Huey (ou Bebezão, ou Huguinho, O Bebê Gigante, como é conhecido na terra de Seu Lunga) fez o plano inteiro ir por água abaixo, causando pelo menos 250 mil dólares de prejuízo a curto, e o dobro a longo prazo.
Porque raios isso aconteceu? Como ainda existem adaptações Harvey por aí?
Huey é parente do Garibaldo ou é o sobrinho do Pato Donald que comeu whey demais?