No decorrer dos anos, os servidores foram fechando, até que o último servidor foi fechado em 2013. Desde então, a Disney disse que focaria mais em jogos pra celular e outros jogos online, como Club Penguin.
Até que, recentemente, um grupo de fãs disse “OH, HEEEEEELL NO!” e resolveram relançar o jogo por conta própria, usando arquivos do jogo guardados por eles e servidores próprios.
E assim se inicia a história de Toontown Rewritten.
Já pararam pra pensar como adaptação pode ser um negócio complicado?
Não só por tentar entender uma obra e executá-la da melhor maneira possível, mas sim de enfrentar uma fanbase. Sempre irá ter diferenças entre a fonte e o produto, algumas gritantes. Mas como eu venho falando há algum tempo, tem diferenças que não fazem a mínima falta no produto final e ainda assim os fãs insistem em dizer que é de fato um problema. Como, sei lá, a cor do cabelo da Annabeth em Percy Jackson.
Eu só enxergo neles uma aspiração a serem a própria P.L. Travers.
Aí vamos pras animações Disney e todo mundo fica “nossa ainda bem que eles mudaram isso né?”
...ok eu nunca ouvi ninguém dizer isso, mas eu tenho quase certeza de que todos nós pensamos isso ao descobrirmos algumas coisas. (Recomendo a leitura disso aqui)
E hoje lhes apresento A Pequena Sereia da Toei, de 1975.
Eu juro pra vocês, eu tenho um legítimo medo toda vez que eu ouço que alguma coisa antiga vai ter remake/reboot/reimaginação. Eu já expliquei a fundo nesse artigo, então nem vou me demorar. Até porque, ao contrário do normal, esse é um filme muito, muito bom, e que captura a essência do original corretamente.
O fandom de tokusatsu é ao mesmo tempo algo fascinante e monótono, em se tratando de séries novas. Monótono porque sempre temos a mesma reação inicial de rejeição, e logo depois a série surpreende por ser muito boa (com algumas exceções). Fascinante pelo exato mesmo motivo, SEMPRE vai ter aquele grupo de pessoas do fandom que vai odiar o visual e prevê o fracasso total da série ou mesmo do gênero como um todo.
Junto a eles temos aqueles fãs abilolados que ainda não entenderam o conceito de tokusatsu, mas eu divago.
Graças a Deus, eles não são maioria no meio (até onde vejo).
E assim como foi com Kamen Rider W, Kamen Rider Gaim sofreu do mesmo preconceito ruim.
E deu um tabefe na cara de cada um desses indivíduos.
Lembram de Piratas do Caribe, né? Como foi um excelente filme de aventura e um sucesso inesperado, baseado em uma atração de um dos parques da Disney (lembrando que Country Bears foi um fracasso total). No mesmo período, lançaram Mansão Mal Assombrada, mas não deu muito certo, então resolveram dar toda a atenção a Piratas, porque era mais lucrativo n'stuff.
E como a Disney agora é mais empresa e que tenta atender aos pedidos do público ao invés de tentar se esforçar em fazer algo de fato bom e criativo, eles resolveram, em 2015, fazer o filme baseado em uma atração do EPCOT, Tomorrowland.
Hurricanger teve seu especial de 10 anos após o término da série. Era um negócio novo, fazer um especial nesse formato. Reunir os atores, dar um roteiro que fosse à altura de uma homenagem à série, ao mesmo tempo que servia de epílogo.
Eu não assisti Hurricanger, não assisti o especial, e essa resenha não é sobre esse especial.
E pra encerrar o ano, vamos dar uma olhada em um dos filmes mais clássicos de Natal: Milagre na Rua 34.
Pra quem não sabe, o filme de 94 é um remake do filme de 47 (que aqui no Brasil recebeu o título de “De Ilusão Também se Vive”, segundo o IMDB), e creio que 90% de vocês só viram a versão de 94 com a Mara Wilson e o carinha lá do Jurassic Park.
E embora nós lembremos da versão de 94 com carinho, qual será de fato a melhor versão? É pra isso que eu tou aqui então vem comigo pra mais uma Batalha de Versões.
Continuando nossa saga revisitando clássicos natalinos, nós iremos dar um passeio pelo clássico The Santa Clause (Meu Papai é Noel).
Produzido pela Disney em parceria com ela mesma, eles tiveram a ideia de botar nosso querido Buzz Lightyear como Papai Noel, num mundo mais realista e blablabla, vamo logo dar uma olhada.