A internet é maravilhosa, né?
Digo, quando não tá estragando sua infância ou te obrigando a falar sobre política em rede social. Mas o que lhes trago hoje é literalmente um achado.
Como já expliquei aqui, quadrinhos são uma mídia INCRIVELMENTE descartável. Não no sentido que os japoneses fazem, mas é parecido.
Mais ou menos como os curtas dos anos 30 e 40, quadrinhos servem pra tu passar um curto tempo enquanto espera ser atendido pelo médico, faz o número 2, ou espera tua paquera de internet te encontrar na cafeteria até tu perceber que leu toda a Guerra Civil sem querer e que levou um bolo da guria e vai voltar pra casa choroso&deprimido tendo que se alimentar de isopor com colorau e passar o resto da noite na internet tentando convencer fanboy da DC que Batman vs Superman é pior que Emoji Movie.
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Onde eu tava? Ah, sim. Quadrinhos são descartáveis.
Antigamente eram publicados tirinhas de jornal ou histórias completas adaptando as Silly Symphonies, ou só misturando os personagens Disney sem muito motivo. Só pra citar algumas, tem uma história que o Smee, de Peter Pan, segue os Sete Anões pra achar o Papai Noel, outra em que Br'er Rabbit (Quincas) se encontra com a Bruxa Má, e aquela história onde Papai Noel encomenda bonecos ao Gepeto e o velho e Peter vão recuperar, com Gepeto consertando a varinha da Fada Madrinha no processo.
E você achava o lore de Descendentes frouxo e preguiçoso.
Não deixa de ser, mas enfim.
E uma dessas histórias só foi publicada uma vez no Brasil, mas trocentas vezes na Itália, mas já falo disso.
Vejamos como uma simples história em quadrinhos ignora todo o filme que a originou!