It's A Bird... It's A Plane... It's Superman (Superman o Musical)


E hoje nós temos um belíssimo espécime para resenhar. Sim, senhor, num mundo onde até Bleach e Naruto tem um musical, esquecemos que Superman também já teve o seu próprio musical chamado “It's a bird… It's a plane… It's Superman!”.
Que, convenhamos, é um nome estranho pra se dar, devido ao seu tamanho.

O espetáculo foi feito em 1966, e após algumas (longas) pausas segue com pelo menos uma apresentação anual em algum lugar.
Mas em 1975, a emissora ABC fez um especial pra TV adaptando o musical (o que é irônico, visto que hoje a emissora pertence à Disney).

E é ele que veremos hoje, e hoje eu tou empolgado!


VUASH!




O especial começa mostrando o colunista que odeia Superman, Max Mencken, que diz que acha o Superomão por ele ser muito exibido e ter uma bunda vermelha.
...não, pera, falha dos tradutores, ele fala do S vermelho.


O especial não tem legenda e como podem perceber na imagem, falta qualidade, então sejam pacientes, sim?



Em seguida somos apresentados a Lois Lane, interpretada por Leslie Ann Warren, e eu só lembro dela por ela ter participado de um episódio do Muppet Show.
E em sua fala de apresentação, ela fala com um estranho e curioso prazer sobre Superman, como ele é forte e… Volta a trabalhar.


Sutileza não vai ser um ponto forte, pelo visto.




Essa é Sidney qualquer coisa. Ela é indiferente ao Sups, mas adora o colunista que odeia o Sups.

Porque ela não consegue gostar de um cara que se vista melhor que ela.


Então tá, né. Chamarei-a de Carminha Fru-Fru até o final desta resenha.




E então somos apresentados ao Dr. Abner SEDQUICK. O amável Dr. Abner SEDQUICK, que diz com toda a calma do mundo “Eu sou superior ao Superman, e vou destruí-lo diante de seus próprios olhos. Veja bem, ele está entre algo que eu quero mais que tudo: o mundo.”


Eu juro, ele fala exatamente isso como se estivesse dando entrevista sobre o mercado de imóveis pro Jornal Hoje.



E finalmente, mas não menos importante, vemos o jornalista proletariado cujo salário é o equivalente a um Ki-Suco e um gibi do Chico Bento: Clark Crente.



Mas, sendo o bom moço que é, ele espera a moça terminar o papo com a cumade pra finalmente…




Se transformar no SUPEROMÃO!!

TA-TATAAAAAAAAA


E olhem o sorriso desse cara, ele imediatamente já é melhor que o Superman de Zack Snyder!



TA-TADAAAAAAAAAAAA

Nos é contado sobre o planeta Krypton, que explode e um cientista manda seu filho numa nave para o bom e velho Estados Unidos da América!



Como podemos ver no mapa.



O foguete é achado no meio de uma cidade grande por dois fazendeiros, o que levanta perguntas em todos aqueles que conhecem a história. O velho nota que no foguete está escrito “Um Bebê Inocente”. “Ora guacamoles, então vamos adotá-lo e chamá-lo de Clark Crente!”, diz a fazendeira.

“Eu gostei desse nome,” responde o marido, “parece aqueles nomes com aliteração de quadrinhos.”




O casal logo nota que o bebê não é um bebê normal, pois ele destruiu o berçário “de novo”. E logo depois ele já está voando. Ao invés de se preocuparem com a segurança da cidade que tem O BEBÊ FORTE FEITO UM TOURO E QUE SAI VOANDO POR AÍ, eles concluem, entre risos, que é melhor arranjar uma capa vermelha pra ele.

Sim, a decisão mais lógica. Verde não iria aparecer muito bem no chroma key.



E após o falecimento de seus pais (mas já?), Clark decide usar seus poderes para o bem, como apostar corridas com balas de canhão.

A menos que ele tenha tomado as pílular de nanicolina e esse seja uma bala de tamanho normal, o que dificultaria o trabalho do Sups.



E então a população local começa a fazer um flash mob sobre como eles precisam do Superomão.


E olha só, até o guarda abandonou seus deveres pra se juntar ao flash mob. É pra isso que pagamos nossos impostos afinal, bancar o novo reality show Dancing with the Guards.



E enquanto a população canta “We Need Him”, Sups responde olhando pra câmera com “I know”.

Eu poderia fazer uma piada de Star Wars aqui, mas seria manjado demais.


Após uma breve pausa comercial, voltamos com o segundo capítulo, “O Comerciante da Perdição”.


E chegamos na redação da Foice Diário, onde os jornalistas passam o dia a agregar os melhores memes do dia e estudar as diversas formas de usar emoticons em notícias sérias, e são pagos com uma mãozada na cara e meia paçoquita por hora.


Enquanto os jornalistas trabalham, vemos Perry White fuzilando o estagiário enquanto esbraveja “EU QUERO FOTOS DO HOMEM-ARANHA”. Antes que o novato possa perguntar “Quem cargas d'água é Homem-Aranha?”, Perry diz que se não tiver as fotos em até 5 minutos em sua mesa ele vai cortar meia paçoquita e substituir com outra mãozada do salário.

Manda quem pode, obedece quem tem juízo.


E aqui vemos Clark Crente tentando fazer amizade com Lois Lane, que pergunta “Ué, há quanto tempo tu tá aí na minha frente?”


Pobre Clark.



Max se amostra pra Carminha Fru-Fru, “porque eu sou bom”. A sua coluna fala sobre como o Superomão é uma ameaça à aviação comercial.

As comparações com o jornalismo do nosso mundo estão ficando assustadoramente realistas.


Max sai gritando “PAREM AS MÁQUINAS” porque… Eu não faço idéia. A coluna dele não tinha uma data marcada pra sair (normalmente no dia seguinte), ou ele entregou atrasado porque ficou a noite inteira assistindo Power Rangers SPD na Netflix? Nunca saberemos.


Lois Lane nota a presença de Clark e pergunta “Oh olha só, desde quando tu tá aí, Clark?”



Ao que Clark responde “Mulher cê tem que parar de beber tanto, tá acabando com tua memória. Eu nem sabia que isso era possível, na real.”
Lois então começa a reclamar que só escreve sobre o Superomão, e queria que ele dissesse coisas como “Te amo na boca”.

E aí música sobre isso.


Porque deixar o serviço pra cantar é totalmente aceitável aqui.


Enquanto isso, no submundo da máfia, o líder do Clube dos Mafiosos de Fedora diz que tem alguém dando um mal nome ao crime, e não é o Marlon Brando.
Não, sério, um dos caras pergunta se é o Marlon Brando e o chefe só falta dar na cara dele.


E então ele diz que precisam tirar o Superman da parada.



Eles se perguntam como farão isso, ao qual o chefe responde “se virem”.
Mas o chefe dá um incentivo, diz que o cara que conseguir tirar o Superman, terá uma recompensa: Flórida!
...seja lá o que isso signifique. Ele vai dar o estado da Flórida, ou vai mandar eles pra umas férias na Disneyland…?



O chefe os leva pra janela e pergunta a eles o que eles veem. Eles dizem “um poste de luz”, “uma prostituta”, e um ladrão”. Porque nós precisamos cumprir a cota de “humor para adultos” nessa produção musical familiar, eu acho.

E então eles começam a cantar sobre como é uma terra cheia de oportunidades para todos, usando Al Capone e políticos como exemplo.


E eles terminam dizendo que vai ser um país ainda melhor depois que o Superomão for morto. Ou algo assim, eu fiquei um pouco distraído por toda a breguice da coreografia.



De volta ao Foice Diário, Perry White ainda não entendeu muito bem que universo ele está, porque ainda está exigindo as FOTOSDOHOMEMARANHA para o estagiário, enquanto se controla pra não dar um murro no bucho do mesmo. Porque ele não recebe hora extra, um murro é só pros funcionários especiais.


Dr. Abner aparece na redação, e vai falar com Lois a sós. Lois garante que eles estão sozinhos, mas Abner se vira e...


Pobre Clark.


E ainda prendeu a gravata na máquina de escrever.
Todo mundo tem seus dias ruins, até o Superman. Que isso sirva de lição pra nós.


Aliás, todo dia tecnicamente é um dia ruim pra ele, que pode ouvir todas as pessoas do mundo gritando por socorro e não pode ajudar todo mundo.



Dr. Abner começa a falar com Lois sobre o Raio da Morte instalado no campus pra lidar com os protestos estudantis. Pois bem, o Raio da Morte ficou fora de controle e que dentro de pouco tempo Metrópolis será um cemitério. 
Ele falou estas exatas palavras como se tivesse falando sobre o filho que não pôde ir pra aula porque tava chovendo muito, o que era triste porque era dia de apresentar o feijãozinho no algodão. 

E o único que pode nos salvar é…






O HOMEM TELEPORTE!

TATA-TADAAAAAAAAAAAAAAAAAAA



Ignorando o fato de que, pelo que o cenário indica, Lois ainda está do seu lado, Dr. Abner revela seu plano ao público, de que o raio é capaz de obliterar quilômetros e Superman estará a centímetros dele…

Porque ele deve pensar que o público é idiota.


E então, Superomão conseguirá deter o raio? Não percam na próxima parte…



Superman consegue!
E você achando que Dragon Ball Z que iniciou a tradição de colocar spoiler nas prévias do próximo episódio…


E aqui vemos o professor Demontiei, do MIT. Ele se preocupa com o Raio da Morte que ajudou a fazer, porque ele se alega inocente, mesmo ajudando num projeto chamado “Raio da Morte”.




Mas nada a temer, porque Superman entra pela porta, gerando emprego de pedreiros e mestres de obra!
Muito bem, Superman!


O professor pede a Superman que dê um jeito no Raio Mortal, porque ele faz um barulho horrível e acabaram os remédios pra enxaqueca.


E o Raio da Morte de hidrocolor sobre acetato enfraquece nosso herói, que não esperava a força desse Raio da Morte.


Mas estamos falando do Superman, e ele reúne forças e começa a socar os feixes de hidrocolor! HURRAY!


BAM!, indeed.




E Superman consegue destruir o Raio da Morte! YAAAAY

Fora um mau jeito na mão (que provavelmente vai precisar de um Salompas mais tarde), Sups tá inteiraço.


O professor agradece, Superomão responde com um “não tem por onde”, e volta a voar no céu, porque salário de Super-Herói tá valendo menos que o de um jornalista, aparentemente.



Lois termina a história sobre Superman e o Raio da Morte da Universidade, e parece estar muito orgulhosa. Ou aliviada por não precisar ficar caçando memes em redes sociais.




Dr. Abner volta a falar com o público, esquecendo-se dos outros jornalistas ao redor. Ele diz que sim, Sups salvou o dia, mas é tudo parte do plano maligno dele. Porque?


ZOOM DRAMÁTICO


Para dominar o mundo.


“E vocês devem se perguntar, porque eu quero dominar o mundo?”

ZOOM DRAMÁTICO


Para destruír a Suécia.


“E porque eu quero destruir a Suécia? VINGANÇA! Vingança por nunca terem me dado um prêmio Nobel. 10 VEZES EU FIQUEM EM SEGUNDO! OLHEM PRA MIM, EU SOU BASICAMENTE O VASCO DOS PRÊMIOS NOBEL!”

E começa a cantar sobre as vezes que ele perdeu o prêmio Nobel. E provavelmente foi o ponto alto da semana do jornalista ali à esquerda, não é todo dia que se vê o Chapeleiro Louco cantando sobre prêmio Nobel. 
E sim, ele ficou indo e voltando naquele zoom dramático. 



E falando sério, a música em si é ok, mas a câmera não ajuda muito, ficando muito tempo focada no rosto dele. Mas o ator faz o melhor possível pra ser divertido, com variações de expressões. Ele de fato parece estar dando o melhor de si.



Max: Oooooh, então quer destruir o Superman, hein?

Abner: EITADOIDÃO, tava me ouvindo cantar?

Max: Ora se não, e eu tenho uma proposta ótima pra ti.

Abner: Perfeito, mas eu quero ganhar um disco de ouro antes do Neymar depois de ganhar um Nobel.

Max: ….eu pensei em derrotarmos o Superman juntos, pra que eu possa voltar a ter atenção. Meu sonho na verdade é ser prefeito de Metrópolis.

Abner: Prefeito?

Max: Sim, o Pinguim é prefeito de Fortaleza, lá não tem mais Batman.

Abner: Oh, meu Deus! Um mundo sem super-heróis! Seria meu sonho?

Max: Pare de usar meme da Inês Brasil, já encheu o saco. Mas sim, isso tudo é parte de um projeto maior, pra termos um mundo livre de super-heróis… Conhece a iniciativa Omnidroid?


Eles então marcam de se encontrarem no MIT (que aqui é esclarecido como “Metropolis Institute of Technology”), e Carminha Fru-Fru aparece.



Max: Desculpe Carminha, mas apareceu algo mais importante pra fazer e vou ter que adiar nosso encontro.

Carminha: QUE MERDA, MAX, já é a quinta vez só essa semana! Qual o nome da sirigaita? Diga logo que eu tou ficando com raiva já

Max: Filha é só negócios, se preocupe não

Carminha: Então vai se lascar eu vou sair com o Timóteo

Max: Pra ver ele com outra de novo?



Carminha sai soltando fumaça pelas orelhas, e no instante que ela sai...



...pelo visto Timóteo não é o único personagem sem caráter por aqui.



Mas Lois o dispensa rapidamente, não por ele ter menos caráter que uma uva passa, mas porque ela prefere sair com o Superman. Max se irrita, e Lois sugere que ele está com ciuminho do cara que usa a cueca por cima da calça.


E como todo bom Don Juan de quinta categoria, ele começa a cantar a Lois.

Cantando pra ela.



Porque… Cantar tem dois sentidos e… 
Bem… É…





Obrigado, Critic.


Enfim, na música ele tenta seduzir Lois mostrando o tanto de cartões de crédito que ele tem.


E você achou que eu tava brincando.


E pelo visto o dia na redação tá lentíssimo, porque eles começam a dançar também, claro.

Tomara que Perry White não interrompa o número. Ou se junte a eles.


Mas Louise é uma moça de família, fiel, respeitosa, e manda o “cai fora” mais fofo da História.


Não, sério, o jeito que ela fala é de uma firmeza, mas ao mesmo tempo uma meiguice sem tamanho.



Carminha Fru-Fru aparece, e diz que se cansou tanto de Max quanto de Timóteo, quando viu ele dando em cima de uma figurante. Louise apoia sua amiga, dizendo “É ISSO AÍ GATA”, mas lamenta não poder ser direta assim com o Sups.


Louise decide bater o ponto e ir pra casa (enquanto ainda tá claro lá fora??), enquanto torce pra que, no caminho, seja atropelada por um carro ou que caia uma bigorna na cabeça, só pra ser salva pelo Superomão. 

Carminha Fru-Fru sugere que Louise busque outro homem, como o Clark Crente. Sim, Louise aparentemente tem um bloqueio mental pra ele porque agora não só não o nota, mas se esquece de que ele mesmo exista. 


Pobre Clark. Todos nós estivemos assim um dia. 
Não minta pra mim, eu sei que já. 


Louise vai embora sozinha, porque Carminha ficou de digitar a coluna de Max. Porque ser capacho do babaca é totalmente aceitável, aparentemente.



Mas enquanto está sozinha perdida em seus pensamentos, Carminha pensa se tem chance com Clark, porque pelo menos ele tá sempre por perto.

Mas o narrador já a corrige, explicando que forças DUMAL estão se reunindo para destruir Superomão.

Enquanto isso, no Clube dos Mafiosos de Fedora...



Eles estão ensaiando o número musical pra quando derrotarem Superman, mas se esquecem de que ele é imune a balas, e começam a debater sobre o que podem fazer.




Então eles tem a brilhante idéia de ir ver o professor do MIT, aquele que fez o coisinha de Raio da Morte. A lógica deles é que talvez o professor tenha feito algo melhor que um Raio da Morte, como por exemplo, minions amarelos de macacão azul.


Enquanto isso, Abner e Max estão no laboratório, e Abner diz pro público que a melhor forma de destruir Superman é que Superman destrua a si mesmo, ao passo de que Max pergunta pro professor “Com quem raios cê tá falando, seu velho gagá? Mas pera aí, Superman vai destruir a si mesmo?”



Abner: Sim, Superman irá destruir a si mesmo.

Max: Destruir… Superman… Com ele destruindo a si mesmo?

Abner: Sim, Superman irá destruir a si mesmo


Enquanto Max testa a paciência de Abner...



Clark Crente chega na redação do Foice Diário e lamenta que todo mundo tenha ido embora.

Não reclame, Clark, ninguém lá merece sua amizade.


Exceto Carminha Fru-Fru, que aparentemente quer curar um machucado na mão de Clark com um beijo, como se fosse a irmã perdida de Rapunzel e Elsa.


E então, Camrinha canta sobre como Clark poderia ser mais atraente, mudando o visual enquanto zoa o mesmo.



...e começa a tirar a roupa dele.



Eu só vou deixar isso aqui.






O narrador anuncia o próximo capítulo, quando pergunta “Será que Clark Crente encontrará felicidade com um novo amor?”


De volta ao laboratório…



Max: Superman vai destruir a si mesmo? Tipo, ele contra ele?

Abner: Sim, Superman vai destruir a si mesmo.

Max: Sup-

Abner: Se você perguntar mais uma vez eu juro que vou te jogar no meio de uma convenção de otaco com uma camisa escrito “ANIMÊ É DESENHO ANIMADO”.


Com medo dessa ameaça à sanidade mental, Max pergunta como farão isso.
Dr. Abner explica que a universidade irá honrar Superman por ter destruído o Raio da Morte, e durante a cerimônia, um desastre acontecerá em outro lugar, e Superman seria pesadamente criticado pela mídia, que iria compará-lo a Hitler de alguma forma.

Acredite em mim, sempre conseguem.


Dr. Abner comemora dizendo “Finalmente poderemos comandar a galáxia! E então teremos… paz. MAS A SUÉCIA É MINHA!”


E claro que isso pede um número de dança! Todo vilão deveria fazer sapateado, é o que eu digo.



A canção é quase interrompida pelo Clube dos Mafiosos de Fedora, que foram gentis e esperaram até o final da música, reforçando a idéia de que os vilões os gentis e os mocinhos são os desbocados.
Os mafiosos acabam virando capangas de Abner, que agora pode virar sócio do Clube dos Vilões.



O próximo capítulo começa com Clark e Lois se beijando, e Lois pergunta “Oh, Clark, estava aí o tempo todo?”

...pobre Clark?


Carminha aparece dizendo que Clark era o homem ideal pra Lois, mas que Lois é tão tapada que não conseguiria reconhecer um unicórnio nem que ele empalasse ela, e que o seu cosplay de Peggy Carter está errado.


Perry White aparece novamente com o nosso amigo estagiário, esbravejando “ISSO NÃO SÃO FOTOS DO HOMEM-ARANHA, É UMA FOTO DO KYLO REN MATANDO HAN SOLO! SEU DEBILÓIDE MENTAL! EU AINDA NÃO PUDE VER ESSE FILME! ESTÁ DESPEDIDO, VÁ EMBORA ANTES QUE A LESLIE MORRE NO FINAL!”


Perry chama Clark em seu escritório, o que dá a deixa pra Lois cantar sobre Clark e blablabla.


Lois imagina sua vida perfeita, sendo uma dona de casa alegre que enquanto faz a comida e arruma a casa, aproveita pra exercitar os passos de balé aprendidos. Alguém aqui deveria assistir aqueles PSAs de segurança doméstica.



Lois termina de cantar, e justo na hora que Perry White manda Clark ir atrás de fotos do Homem-Aranha. Clark tenta explicar que eles só vão se encontrar em algumas sagas Marvel vs. DC nos quadrinhos, e que não vale a pena por serem histórias muito sem sal. Perry responde esbravejando “FOTOSDOHOMEMARANHA”.



Além de ter mandado Clark bater FOTOSDOHOMEMARANHA, Clark também recebe a missão de cobrir a cerimônia de homenagem ao Superman por ter destruído o Raio da Morte criado pela própria universidade.


Para proteger sua identidade, Clark finge uma gripe e pede a Lois que cubra o evento.
Mas infelizmente, ainda tem que bater as FOTOSDOHOMEMARANHA.



Na cerimônia, Superman está recebendo a honra de ter uma lavanderia com o seu nome.
...mas o que… eu nem-prossigamos.


Mas isso terá que esperar, porque Josso Ares aparece pra nos dizer que uma bomba foi explodida na prefeitura de Metrópolis.


E não só isso, mas ele também está com Max, que explica em suas palavras, o que aconteceu na prefeitura.


Max: Ela explodiu.


E entã-”


Max: Com certeza ela explodiu.

...ok. E ent~-


Max: E É TUDO CULPA DO SUPERMAN, AQUELE PLAYBOYZINHO ALIENÍGENA METIDO A BESTA! É TUDO CULPA DELE QUE TAVA FARREANDO QUANDO DEVIA ESTAR FAZENDO SEU TRABALHO! EU O CULPO POR ISSO SUPERMAN, E TAMBÉM O CULPO PELO TRUMP, PELO DESQUEBRANDO O TABU, E PELO FIM DO OVOMALTINE NO BOB'S!

...tá.




A platéia começa a criticar Superman, porque souberam disso de alguma forma. 

Digo, a transmissão disso foi pela TV, e não parece ter TVs aí… Então…



A coluna de Max comparando Superman a Hitler sai, e como comemoração, ele dá uma gargalhada maligna no meio da redação. 

E ele...


...eu adoraria fazer uma piada com isso, mas acho que já perdi os sentidos.



Carminha Fru-Fru aparece na redação, já esnobando a nova camisa de seu colega, enquanto ele tenta imitar o Rocky Balboa pisando em brasa quente.



Carminha começa a cantar sobre como Max é egocêntrico, porque… motivos.


Durante a música, o Clube dos Mafiosos de Fedora raptam Max e o levam ao Dr. Abner.


Abner afirma que seu computador master race conseguiu descobrir a verdadeira identidade de Superman! Um jornalista, que trabalha no FoiceDiário, e vive pensando em Lois Lane… Só pode ser… Max!

DUN-DUN-DUUUUUUN!


Max argumenta que, se ele fosse mesmo Superman, não poderia ter sido nocauteado pelos capangas nem teria medo da arma de Abner.


Mas isso leva Max a deduzir que Clark Crente deve ser Superman!

DUN-

DUN-

DUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUN


Dr. Abner já tinha esquecido de Clark, bem como seu computador.


Pobre Clark.

Mais tarde, no apartamento de Clark…


...ele tá vestido de Superman. Provavelmente porque passou a noite bebendo pra esquecer do vexame na cerimônia, e acordou agora com ressaca. 

Aconteceu algo assim em Superman 3.


E então Sups começa a cantar sobre como pode o homem mais forte do mundo ser tão fraco emocionalmente. Tema muito bom, é muito direto em todo o conceito do Superman (que seria explorado em Superman Lives, aliás).


Dr. Abner chega na casa de Clark e o cumrimenta com um “Fala, Sups, como tá a cueca em cima da calça?”


Sim – Carrossel.mp3



Abner começa a bancar o psicólogo (ou psiquiatra, sei lá), e Clark confessa que estaria melhor sem ser Clark.

Oh, boy, here we go.


Enquanto isso, Max liga pra Lois dizendo que é Clark ainda mais doente, perguntando se ela não podia ir à sua casa fazer uma canja de galinha.


Dr. Abner então começa a fazer o que todo mundo já fez algum dia: zoar o Superman, seja pela roupa ou pelo nome.

E afirma que voar é um símbolo de frustração.

Eu juro.


E como era de se esperar, ele de alguma forma relaciona as frustrações e medos de Clark à mãe dele.
O que é muito de mau gosto, se me perguntar, mas ele é o vilão né.

Abner deixa Superman chorando, igual eu quando passei um dia inteiro tentando configurar o microfone e falhando miseravelmente.


Mas nada temamos, Lois Lane chegou e já com a panela na mão, isso é que é ajuda!


Mas Lois encontra Superman, e diz que agora ama outro homem.



Pobre Clark.

Lois: E eu amo Clark Crente!



Superman: Ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me faz um cafuné.



Lois diz que isso é bobagem e existem várias formas de amor, como o amor de um garoto pelo seu cãozinho.
ISSO BOTA ELE MAIS PRA BAIXO



Sups se sente frustrado e culpado, e diz que vai quebrar Clark Crente em dois só porque Lois o ama.

...não, pera.


Superman começa a surtar de depressão e Lois Lane faz o que qualquer um faria nessa situação.


Dá um tapa no Superman pra que ele volte à realidade e ouça ela.


Agora, embora essa cena em si seja engraçada a ponto de eu ter que pausar o filme afastar minha cadeira e rir feito uma égua esguichando limonada pelo nariz, o que o Superman tá passando é algo que todos nós já passamos ou vamos passar algum dia. Embora o especial seja brega e cômico, esse é um problema sério, e eu creio que Lois agiu de forma certa. De novo, esse é um ângulo fascinante de ambos os personagens e que seria melhor explorado no Superman Lives.


Lois manda Superman testar a visão de raio-x nela, e ele diz que funciona perfeitamente.

A FAMILY PICTURE!


Superman se distrai com a visão de Lois (que na real, não seria muito diferente do que a participação dela no Muppet Show, mas divago), e volta a se culpar por tudo, e até deixa Lois ser capturada pelo Clube dos Mafiosos de Fedora.


O que é um recorde, se for comparar com as outras versões de Lois.


Superman reúne forças e canta sua música inspiracional: Tá Topíssimo, Tá Favorável, que seria anos mais tarde plagiada pelo Mc BinLaden.




Mas a música não funciona completamente, e Superman vai pra ponte se matar com uma âncora.
De repente esse musical familiar brega ficou surpreendentemente sombrio.



Enquanto isso, Dr. Abner, que não vai desperdiçar uma canja de galinha feita com tanto amor e carinho, se reúne com Max enquanto esperam os membros do Club-


Oh, chegaram. E com Lois Lane!



Abner pergunta se Lois que se sentar, que graciosamente aceita. Então Abner manda seus capangas que amarrem Lois, que diz que nunca imaginaria que ele seria o vilão. Et tu, Max!


Abner então revela que na cadeira de Lois tem dinamite, e que assim que ele explodir, Superman entrará em depressão profunda e passará o resto da vida jogando World of Warcraft de cueca em casa tomando Pepsi com Doritos.

E neste momento, ele irá dominar toda a Área dos Três Estados!


Lois Lane responde com uma música, em que diz que leu 300 quadrinhos do Superman e com certeza ele vai vir salvá-la.


Max tenta convencer o doutor de que, por mais malvados que eles sejam, não tem motivos pra machucar Lois.


E então Abner manda prender Max também.

HA-HA SILAS COU, VACILÃO


Abner bota os pés de Max descalços em cima de um cubo de gelo que ele mantinha convenientemente guardado numa gaveta, e o diz que qualquer ação brusca (como um espirro) iria detonar as bombas.


E então o Clube dos Mafiosos de Fedora prendem o Dr.


Mas aí eles param do nada pra entregar o prêmio Nobel de cara mau do ano… Ou algo assim.




E O VENCEDOR É… DR. SEDQUICK! E ele comemora como uma garotinha que encontra a Branca de Neve na Disney!
Ou eu quando encontrar a Branca de Neve na Disney.



E o prêmio é uma passagem só de ida pro inferno! Ou algo assim, eu não entendi o que raios ele disse, mas ele deu aquele negócio que a Xena fazia pra desacordar os inimigos e mandou amarrar o cientista na cadeira também.


Enquanto isso, Superman se esqueceu de que tem super-pulmões e é incapaz de se matar afogado.

...ok o escritor tava passando por uns momentos muito tensos quando escreveu isso.


Superman encontra dois hippies na ponte, que tentam ajudá-lo a ser o louco que Abner fez acreditar que o era.

Eles citam outras personalidades que eram loucas, como Michelângelo, a tartaruga ninja que pintou a capela cistina; Cristóvão Colombo, o cara que descobriu um mundo novo povoado por fadas, guiado por uma minhoca; ou o cara que sugeriu que Sharknado seria um bom projeto a ser investido.


Se sentindo menos merda, Superman voa para salvar Lois.




Enquanto isso, os Mafiosos de Fedora notam que Max vai espirrar e gritam “CORRE NEGADA”


Mas Superman aparece! HOORAY!



E há luta com minions!

Enquanto ele canta!

SUPERMAN IS BAAAAACK!



Completo com efeitos sonoros na tela! YAY


Superman desamarra Lois e sai o mais rápido que pode do lugar, deixando Abner e Max para virarem quebra-cabeças 3D.



O lugar explode porque Max não segurou um soluço, e Superman e Lois, deitados no ar, escutam o barulho.

No dia seguinte, no Foice Diário…



Max deu um anel de diamante pra Carminha, mas o que... 

Superman de alguma forma salvou Max (eu não entendi uma palavra que ele disse no ar), mas aparentemente a explosão só deixou Max com amnésia, o que o deixou mais amigável com Carminha Fru-Fru, além de fazê-lo esquecer da identidade de Superman.


E até Dr. Sedquick escreve pra coluna científica do Foice Diário, quem diria.


E Lois ainda está apaixonada por Superman.

Pobre… Clark? Eu acho? Enfim.


Enquanto isso Perry White sai da sala gritando “CHAMEM O HOMEM-ARANHA PRA IMPEDIR UM TSUNAMI DE INUNDAR METRÓPOLIS, E BATAM FOTOS DELE!”


Parece um trabalho para…


OH!

OH!

E os créditos começam a subir.


E então, o que eu achei?

É melhor que Homem de Aço e Batman vs Superman, juntos.


É um especial, musical, brega, cômico, mas que sabe disso e não tenta ser mais do que é. E ele pega idéias e conceitos sobre o Superman que nenhum dos dois filmes de Snyder conseguiu, que foi nos mostrar o Superman herói, mas também humano. 

Nesse especial nós não vemos diretamente Superman sendo o bom samaritano, mas vemos pessoas exaltando seus feitos, vemos Superman sorrir, mas também vemos ele chorar e surtar, como todos nós. E como todos nós, ele também precisa de alguém pra se apoiar, pra fazer esse trabalho de ajudar as pessoas, e isso é mostrado de uma forma cômica, mas ao mesmo tempo sensível.