Protagonistas |
Os nomes mais longos e cheios de sílabas, ou os mais simples mas que não fazem o menor sentido. Isso quando alguém não me recomenda.
"Sola" foi um dessas séries.
O que eu ouvi dessa série é que era um romance. Bem, eu vi uma vez, e não captei muito bem. Vi duas e... Bom, é bem sutil. Mas é uma série agradável? Me acompanhe.
Aono e Yorito. Irmãos...? Então tá. |
O Design Character é simples, mas bonito e funcional. |
Yorito tem uma irmã doente chamada Aono, que não parece ser irmã dele, mas enfim. Ela é muito fraca, e está no hospital desde que eles se mudaram pra cidade. Nas visitas do hospital, Yorito conhece uma garota chamada Mana, que é a irmã mais velha de Koyori, que também está no mesmo hospital de Aono e fez amizade com a mesma.
Ao chegar na igreja, ele se depara com Matsuri lutando com um cara de espada chamado Takeshi. Após a luta, Yorito leva Matsuri pra casa pra cuidar dela.
A partir daí se desenrola toda a história da série.
Yorito é... Como posso falar... Ele parece um cara... Perdido... Não sei bem como dizer. Também não sei se é bom ou ruim. Digo, ele se importa mais em tirar fotos do céu do que qualquer outra coisa, ele deve ser meio desleixado, mas isso fica pouco claro em alguns momentos.
Matsuri é o tipo de personagem idiota mas adorável. Aquele personagem que não sabe lidar bem com certas coisas comuns para nós (como usar o microondas, por exemplo), mas que acabamos dando um risinho de canto por ela ser extremamente adorável. Ao mesmo tempo, é uma personagem forte.
Mana... Ela meio que cuida do Yorito. É ela quem geralmente faz a comida e faz companhia a ele. (A propósito, isso é comum? Não é a primeira vez que vejo esse tipo de coisa acontecer. Alguém que tenha mais informações, por favor, responda.)
Koyori é a irmã menor adorável da Mana. Não é muito útil, mas tem lá sua utilidade.
Aono... Ok, na primeira metade ela não faz raio nenhum, nem sequer demonstra muitas emoções, a ponto de me irritar. Não que eu não goste de personagens quase sem emoção. Eu gosto quando são bem usados. Yuki Nagato e Felli (Koukaku no Regios) são exemplos. Mas é que... A Aono é muito monossilábica. Yuki também era, mas ela era um alien cibernético ou algo do tipo. A partir da metade, Aono melhora e passamos a entender melhor a personagem.
Takeshi é o carinha que quer matar a Matsuri. Não posso revelar o motivo, porque já dei spoiler demais, mas digamos que ele quer salvar uma amiga (Mayuko) que ficou presa num corpo de criança. (Sim, o relacionamento entre os dois é meio estranho algumas vezes.)
Ainda sobre os personagens, há os personagens que são quase figurantes, que são as colegas de classe da Mana. Elas só vão ter importância grande em um dos OVAs, mas uma delas tem importância maior... Infelizmente. Pra cê ter ideia, eu nem lembro o nome dela, mas ela é meio que fundamental pra continuar a história a partir de certo ponto. O que é chato, porque ela é uma personagem irritante, com uma voz irritante, com um jeito irritante de falar e de agir, e que, ao que parece, deveria ser mais desenvolvida mas é tão profunda quanto um pires.
Ângulo deixou o nariz de Aono estranho. |
Como já falei, a história tem muito drama e um pouco de romance, e é interessante porque o drama se funde com o sobrenatural, e os mistérios vão se resolvendo aos poucos. Porém, tem algumas falhas de roteiro.
O romance é bem sutil, mas é bem criativo e foge um pouco do padrão. |
-Onde raios estão os pais de Yorito e Aono? Os pais de Mana e Koyori temos uma explicação (meio fraca e com seus questionamentos, mas ainda assim é uma explicação), mas e quanto aos protagonistas? A propósito, já falei que eles nem parecem irmãos?
-De onde Takeshi tira dinheiro pra sustentar a Mayuko? Ele vive comprando comida pra ela, mas nunca o vemos trabalhar.
-Mayuko diz que Takeshi foi um tipo de agente. Que tipo de agente? Porque não nos dizem nada?
-O que raios acontece na cena onde Matsuri mostra a verdade sobre a origem de Yorito? Sério, não faz muito sentido.
Uma das coisas que não gosto na narrativa são alguns flashbacks meio que inúteis. Digo, acontece algo, daí pulamos um tempo, temos umas 2 ou 3 falas, flashback da primeira cena, voltamos ao presente. Não que deixe confuso, mas alguns desses são tão inúteis que não há motivo para fazê-los. Nada que tire o brilho, claro, pois esses flashbacks são muito poucos, mas ainda assim incomoda ao assistir.
"Sola": um drama romântico com papéis voadores que cortam. |
Enfim, a série é boa?
Bem... Eu diria que sim. Digo, é uma série que tem seus erros de roteiro, seus furos, mas ainda assim é agradável de assistir. É algo legal pra ver pra fugir da rotina dos Shonens, e é uma série curta (13 eps.), dá pra ver rapidinho.
E o legal é que ainda traz uma pergunta: o que significa estar vivo, existir, ser humano?
Enfim, é uma boa dica se quiser ver algo mais diferente do que o normal.
1 comments
Favoritei aqui, valeu vou começar a assistir.
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