Esse é basicamente um curta que foi exibido antes dos longa-metragens Disney, mas que ganhou um status além disso com o passar do tempo, assim como os outros 2 curtas lançados nesse período, O Príncipe e o Mendigo e Runaway Brain.
E com bons motivos, é um especial curto de 20 minutos, bonitinho, tocante, triste, encenado pelos personagens da Casa de uma forma bela e competente. Perfeito pra assistir numa maratona de desenhos natalinos na manhã de Natal do SBT com os primos e os tios.
Isso é, se ainda tivéssemos essas coisas, hoje isso tudo me parece apenas um passado distante quando o Natal era um imenso evento na família e eu ganhava brinquedos de Natal.
...perdão, eu divaguei.
Então, vamos dar uma olhada mais de perto nessa coisinha linda.
De vez em quando passam certas pérolas pra eu resenhar. Algumas eu acabo arrancando os cabelo, batendo a cabeça na parede, e considerando seriamente em me suicidar comendo arroz com passas, de tão ruim que é a parada.
Mas outras vezes eu tenho a grata surpresa de ter um produto legitimamente bom e que me deixa com um sorriso no rosto e um pensamento no final.
E antes que isso fique piegas demais, vamos falar sobre Scrooged.
Robert Zemeckis é um cara que tem um certo histórico com a Disney, sendo bem conhecido pelo filme Uma Cilada Para Roger Rabbit. Fora da Casa do Rato, ele é conhecido por Náufrago, A Casa Monstro, e Beowulf.
Ah, é. E De Volta pro Futuro também.
Em 97, fundou a Image Movers Digital, junto com outros 2 caras, produzindo Revelação, Náufrago, e O Expresso Polar. Em 2007, a Disney entrou na parada e juntos produziram Um Conto de Natal, com Jim Carrey como metade dos personagens.
Não, sério, tem umas 3 linhas só de personagem dele no IMDB.
Antes que eu comece a divagar sobre os rumos da IMD, vamos logo dar uma olhada nesse filme.
Esse é uma daquelas histórias que todos nós aparentemente nascemos conhecendo. É um conceito tão simples e tão adaptável que é tentador fazer diversas versões, e sim, veremos outras ao longo desse mês. Mas por hoje, quero focar nessa versão em particular, que foi uma das primeiras, e provavelmente a primeira a ficar melhor conhecida devido às exibições televisivas.
Pense em personagens do folclore popular natalino. Quem vem à mente? Sim, Papai Noel, os elfos, Jack Frost, Roberto Carlos e os marcianos. Mas um dos personagens mais referenciados na cultura popular é Rudolph, a rena do nariz vermelho que lidera as outras renas durante as noites de névoa. Até a Turma da Mônica se envolveu com o personagem, dando um motivo um tanto quanto brega pra luz no nariz.
Mas este é o especial que começou tudo, ou ao menos o que ficou mais famoso. Depois de Frankenstein e O Mágico de Oz, não dá pra assumir que o mais conhecido foi o primeiro.
De qualquer forma, não percamos mais tempo, vamo ver Rudolph the Red-Nosed Reindeer de 1964, da Rankin/Bass.
De todos os filmes natalinos, esse foi um dos que me marcou quando pirralho. Eu nem sei direito o porque, talvez por nunca ter conseguido pegar do começo quando passava no SBT, ou por sempre assistir na casa da minha avó durante a preparação da festa, uns 2 dias antes.
E se tem uma coisa que eu acho estressante, mas ao mesmo tempo confortante, é a preparação pro Natal. Sério, quando minha mãe faz escondidinho, ou só o purê de batatas/carne de sol, bate aquela nostalgia da boa.
Mas com o passar do tempo, esse filme meio que sumiu das TVs, ao menos pra mim. Mas a premissa básica continuou comigo e até hoje, se sustenta. Mas e o resto do filme?
Eu costumava gostar de alguns sitcoms da Disney. Peter Punk, Par de Reis, Uma Banda Lá em Casa. Não eram sempre bons, muitas piadas eram na base do hit and miss. Mas tinha uma criatividade nos plots das séries, e às vezes até no design de produção.
Eu juro, tem algo no visual de Uma Banda Lá em Casa que é tão simples mas tão agradável que eu não sei explicar o que é.
Assim como Full House, são séries mais pra assistir quando não tiver nada pra fazer, e eles tem lá seus momentos. E hoje falaremos de duas séries nesse estilo, mas especificamente o crossover entre elas, Boa Sorte, Jessie! - Natal em Nova York.
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE COMEÇAMOS O NATAL, MEUS QUERIDOS PIRILAMPOS MULTICOLORIDOS!
E nada melhor pra começarmos essa data tão festiva tão bonita tão chocolatantemente alegre do que com a dona do mundo, Válter Elias Disnei Animação Estúdios!
Eu tou preparando uma série retrospectiva especial sobre nosso bigodudo favorito, mas entendam que é uma lista longa de filmes. Então sim, pode demorar.
Mas por enquanto, vamos nos focar hoje (e em outros 3 dias desse mês) nos especiais de Natal feitos pelo seu legado.