Mesmo não sendo um fã de longa data dos quadrinhos Archie, eu não consigo não ter uma admiração pelas histórias. Análogo à Turma da Mônica (ou Turma da Tina, mais especificamente; Little Archie seria mais próximo das histórias com a dentuça), são histórias rápidas, fáceis de entender, engraçadinhas, e que não necessita de uma ordem cronológica.
A menos que você seja um nerd gordo que prefere ler na ordem cronológica de lançamento. Que nem eu.
Eu sempre admirei a inocência, a leveza com que as histórias eram tratadas. Os quid-pro-quos, as piadas relativamente ingênuas... Obviamente eu tive alguma resistência quando anunciaram Riverdale.
Digo, o reboot do quadrinhos é mais realista, com cronologia, e foi até precedido por um grande evento onde Archie morria. Mas ainda assim, não sei se uma série adolescente sombria era o conceito que eu queria ver de um live-action baseado em Archie.
Mas né, é o que tem pra hoje. Vale a pena?
Marte Precisa de Mães.
Siga seus instintos, não é tão difícil. Você SENTE que o filme é uma merda.
Parece aqueles filmes sci-fi B de baixo orçamento, como Mars Needs Woman e Papai Noel Conquista os Marcianos. A diferença é que esses filmes conseguem ser engraçados de tão ruins. Exceto Mars Needs Woman porque eu nunca tinha ouvido falar até agora.
Mas esse filme não é só ruim, é CHATO. O quão chato? Urgh... Ok, então vem comigo, por sua conta e risco.
Crônicas de Nárnia. Aquela série de livros que você lê quando Senhor dos Anéis é muito pesada e cansativa pra ti. Ou ao menos eu acho, eu nunca li os livros e o único filme que eu vi foi o primeiro, e levei 3 dias pra ver porque achei cansativo demais. Então esse parágrafo inteiro foi inútil, é.
Entretanto, Nárnia sempre me foi mais atraente, não só pelas analogias cristãs, mas pelo mundo ser mais palpável, com personagens identificáveis, comuns, uma mitologia conhecida mas usada de uma forma mais original; e os livros eu posso com toda a certeza dizer que influenciaram até a forma que eu escrevo nesse papel amassado digital, porque Lewis escreve como que conversando com o leitor.
E como 98% de vocês, conheci a série através do filme distribuído pela Disney, lá em 2005. Mas mesmo naquele tempo, eu fiquei curioso com um certo DVD que eu achei em um prédio calorento e cheio de mofo do Centro de Fortaleza, onde fica a Casa da Bíblia até os dias de hoje. Naquele tempo ainda alugava-se DVDs e VHSsessses, um deles sendo uma versão animada de O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, mas infelizmente eu não pude dar uma olhada porcausa da pressa do dia.
Mas hoje não tou aqui pra falar sobre o desenho dirigido pelo Snoopy; tampouco a série de 1967. Ao invés disso, eu decidi trazer uma batalha mais justa: a minissérie da BBC de 1989 contra o longa da Disney de 2005.
Essa é a Batalha de Versões: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa!
Ah, Hércules e Xena. Lembram de quando a Record passava as duas séries no período da tarde, lá por volta de 2006? Quando a gente podia passar a tarde toda deitado na cama assistindo séries medievais de aventura e mitologia sem ter que mover um músculo, exceto se estivesse merendando suco de caju com bolacha Trakinas.
Ou estudando pra prova de História, como aconteceu uma vez comigo.
Pessoalmente eu tenho várias lembranças ótimas dessa época. Ir pra casa da vó, passar a tarde com meu primo, assistir a Sessão Aventura (ou seja lá como se chamava) e logo depois ter nossas doses de atores fantasiados brigando com outros atores fantasiados em histórias imbecis, mas feitas com esforço e coração.
E ainda querem me convencer de que produções ocidentais não podem ser consideradas tokusatsu. PFFFFFF!
E por mais idiotas que as séries poderiam ter sido, elas tentavam ao menos ser divertidas. E raios, conseguiam. Se bem que eu não vejo faz alguns anos, então pode ser só devaneios de um velho nostálgico.
Enfim, algum dia alguém fez um pitch de um argumento até bom pras séries, sendo um crossover entre Xena e Hércules tentando recuperar o Monte Olimpo dos Titãs libertados. Mas a produção provavelmente seria cara demais, então mandaram o escritor de alguma sequências de Em Busca do Vale Encantado e Ultraman USA pra fazer o roteiro, e chicotearam escravos coreanos pra fazer uma animação baseada nisso.
E assim nasceu Hércules e Xena: A Batalha pelo Monte Olimpo!
Sim, já fazem quase 10 anos que Enrolados estreou, sinta-se velho. Em 2010 eu tava fazendo meu curso de quadrinhos, já faz um bom tempo.
Antes que eu comece a divagar sobre minha nostalgia a esse ano em particular, falemos um pouco do filme em si. Enrolados é memorável por vários motivos, tanto por ser um filme no estilo clássico Disney, com músicas, contos de fada, personagens interessantes e de longe, um dos melhores casais Disney. Mas também foi um tempo de mudança pro estúdio, com a morte do 2D que forçou o filme a ser refeito totalmente em 3D, o que o levou a ser mais caro que a trilogia Senhor dos Anéis.
Mas eu entro em detalhes quando chegar a hora, eu ainda vou continuar a retrospectiva da Disney.
E eis que em 2017 estreia a série animada baseada no filme, iniciando com um piloto de 50 minutos.
E é sobre ele que falarei hoje!
HOORAY!
Comédia é uma das coisas mais difíceis de se fazer; drama é uma das mais fáceis. Num drama, o cara acorda, faz o café, vai pro trabalho. Em uma comédia, você precisa pensar em como fazer essa simples rotina se tornar cômica, o timming exato, a personalidade do personagem, e normalmente precisa-se ter um motivo pra que as coisas engraçadas aconteçam, sem falar na reação de tudo.
E é curioso ver como comédia, mesmo a nonsense, muda de país pra país. "Um Duende em Nova York" é diferente de "RRRrrrr! Na Idade da Pedra". Quer dizer, eu acho que Elf nem se encaixa em nonsense, mas os únicos exemplos de comédia do tipo que eu consigo pensar vindo dos EUA são a franquia gerada por Scary Movie, que pra mim se encaixam em sua própria denominação decadente, "Filme que acha que apontar memes e coisas que existem é comédia". Mas divago.
Uma das poucas comédias do gênero que eu vi foi Kung-Pow, que tem aquela cena de luta com a vaca que você provavelmente deve ter visto em algum ponto dos anos 2000, no formato de um .wmv com qualidade em 140p baixado de alguma corrente de e-mail.
Aliás,que eu quase confundi com Kung-Fusão, de 2004, que é do mesmo criador de Kung-Fu Futebol Clube e do filme que veremos hoje.
O que isso tudo tem a ver com "As Travessuras de uma Sereia", exceto o título BR incrivelmente imbecil e desonesto? Bem, vem comigo.
Prosseguindo com os live-actions, eu escolhi um que tem um nome boboca mas que tem um conceito que eu pessoalmente adoro: pequenos serezinhos humanóides mágicos.
Fadas, leprechauns, e agora gnomos.
Então, vamos dar uma olhada em Gnome-Mobile.
Então, chegou a páscoa! E qual a primeira coisa que você pensa quando se fala em páscoa? Obviamente, ovos de chocolate, coelhos, chuva, e mais chocolate! Ao invés de lembrar dos hebreus no Egito ou no sacrifício de Jesus, a única coisa que você pensa é em entupir as artérias e ganhar uma injeção de açúcar na testa, seu esqueleto movido a peido!
A propósito, é meu aniversário também, me mandem jogos na Steam.
Enfim, eu tava olhando os filmes que eu tinha baixado lá em 2013, e vi que ainda não tinha resenhado Watership Down, então achei que era bom tirar logo esse peso das minhas costas. Então o lançamento dele num período de páscoa é totalmente aleatório.
Mas você ainda é um ser desprezível.
Então, vamos dar uma olhada nesse filme que leva reclamações de pais à Comissão Britânica de Classificação de Filmes.