[Mês do Dr. Seuss] Hejji, o quadrinho esquecido do Dr. Seuss
Das três personalidades que mais menciono aqui, Dr. Seuss é provavelmente a
que mais permaneceu em seu caminho.
Quando começou a fazer os livros infantis, basicamente não saiu dessa zona, ao
passo que
Jim Henson
tinha uma imaginação extraordinária e sempre buscava refinar seus fantoches, e
Walt Disney
sempre investia em coisas diferentes e mirabolantes, pra desespero de seu
irmão Roy.
Mas com Seuss, sempre é uma surpresa ver que ele mesmo trabalhou em diversas
áreas, não só nos livros ou animações. Ora raios, ele mesmo desenhou uma
linha de brinquedos
e fez uma
série de curtas instrutivos pra soldados na Segunda Guerra, acho que não são muitos que podem dizer que trabalharam em coisas tão
antagônicas assim.
E é curioso como, apesar dos livros e das charges políticas, o velho Geisel
não tenha se aventurado no mundo dos quadrinhos. Parece bem óbvio, e alguns
livros tem até um pouco dessa influência, como Green Eggs and Ham, cujo clímax
da história se dá exclusivamente por imagens.
Mas hey, eu não estaria escrevendo isso caso ele nunca tivesse feito uma HQ na
vida né?
...
Vocês já foram mais espertos.
A Vingança de Hades
A Disney tem investido muito em graphic novels recentemente, pelo menos depois
que os direitos no Brasil ficaram divididos entre a Culturama e a Panini.
O que é curioso, porque o quadrinho de hoje foi publicado pela Universo dos
Livros.
Em outros tempos, a Abril lançaria um formatinho colecionando histórias do
mesmo tema, que também é legal, mas certas histórias merecem um formatão. A
Saga do Tio Patinhas (e qualquer coisa feita pelo Don Rosa, na real)
simplesmente soam errados.
Essa atitude tem sido remediada com alguns lançamentos recentes, como
Ratópolis e
Drácula de Bram Ratoker, que haviam sido
publicadas anteriormente em uma Disney Big e num gibi do Pateta,
respectivamente, mas agora recebem o tratamento de luxo que merecem.
Algumas histórias são interessantes por si só e exploram conceitos não
essenciais aos filmes de origem, mas que tem algo a acrescentar. Por exemplo,
alguns quadrinhos de Frozen mostram como Elsa e Anna se portam com as
novas responsabilidades reais e a relação com outros reinos.
Por outro lado, certas histórias são longas a ponto de não merecerem seu lugar
nas páginas de um Almanaque Disney, mas que ao mesmo tempo não são tão
grandiosas a ponto de merecer uma graphic novel, ficando num meio-termo
irritante igual quando sua namorada diz que quer sair pra comer, mas rejeita
cada uma das suas sugestões.
É o caso de A Vingança de Hades.
Kapan Komenta Quarenta - Moana 2, The Rock e Disney's Epic Games
A Disney mostrou um teaser de Moana 2 (que na real mostrou nada exceto o fato de que a série da Moana agora vai ser um filme), mas essa não é a maior notícia. Bob Iger também anunciou que vai fazer um investimento na Epic Games e pretende fazer uma parceria com Fortnite.
Mas enfim, agora entramos definitivamente na Era Ruim da Disney, onde a criatividade se esgotou e eles estão fugindo pra adaptar séries em filmes, commo nos anos 2000. O que isso indica pro futuro da Casa do Rato? E o que isso tem a ver com a WWE, Cody Rhodes e Roman Reigns?
Ouve aí ó
Achados e Comprados #4 - DVDs raros e VHS lacrado
Rato+ vol. 24 - Santa Clauses, a segunda temporada
O retorno da família Noel-Calvin com mais shenanigans natalinos, que envolvem treinamentos pra ser próximo Papai Noel e a próxima bruxa La Befana… ou algo assim.Entre plotlines interessantes e cameos desnecessários, vamos ver se a segunda temporada teve algum progresso positivo em relação à primeira, já que a Disney anda bem mal das pernas ultimamente.
Ouve aí pelo Spotify, Substack, ou seja lá onde cê ouva podcast:
A PIOR versão de Christmas Carol: Bah, Humduck
O clássico natalino onde fantasmas atormentam Scrooge teve várias versões, algumas mais fiéis, outras só inspiradas em outros contextos, mas sempre trazem a mesma lição da mesma maneira eficaz, certo? Errado! Essa é a PIOR versão de Uma Canção de Natal, vejamos porque, depois do break:
The Little Drummer Boy (Rankin/Bass)
É muito difícil adaptar histórias curtas pra uma mídia maior. O tanto de desdobramento e filler que cê precisa criar pra que a história tenha as mesmas batidas narrativas e mantenha o mesmo teor, mensagem e ordem dos fatos é uma tarefa muitas vezes até meio ingrata.
Imagina receber o trabalho árduo de ter que adaptar uma fábula de Esopo pra um longa metragem? Ou um livro do Dr. Seuss? Ou um conto dos Irmãos Grimm? O resultado quase sempre vai ser negativo por N motivos, e o desafio é fazer com que tudo seja coerente.
Às vezes é melhor omitir alguns detalhes (quem leu os contos de Aladdin e Bela e a Fera vai saber) em prol da fluidez da narrativa, e em outras o que se faz é adicionar uma história inteiramente nova ao redor de outra história, o que ainda assim pode ter resultados debatíveis.
Caso em questão, The Little Drummer Boy.
Era uma Vez um Estúdio: Esquecidos no Rolê
A Disney compleou 100 anos semana passada, e as comemorações envolvem um curta
animado com trozentos personagens do estúdio, de clássicos a obscuros. Eu
poderia listar aqui sobre todos os personagens que se pode ver lá, mas este é o
SRT, não é assim que a bola toca.
Não é assim que a bola toca.
Porque, no baseball, quando você toca a bola… é…
…
ENFIM,
meu intuito aqui é mostrar os esquecidos, os ignorados, os esnobados e que podem
tentar a sorte novamente daqui a 100 anos, quando um holograma do Bob Iger será o
CEO através de uma IA baseada no MouseGPT e o Brasil já tiver afundado tão
profundamente que vai fazer Atlantis ressurgir.
Diário de Aventuras da Ariel: A Maldição das Bruxas do Mar
O conceito de Universo Expandido não é nada novo, Star Wars tem feito isso durante anos pra se manter vivo no imaginário coletivo através de livros, jogos, quadrinhos e até alguns filmes e séries. É um conceito interessante por expandir a história dos filmes familiares sem mudar muito o que acontece. Pelo contrário, às vezes até enriquece.
Ou só deixa tudo ainda mais confuso e ablublublé sem motivo. Eu ainda não fui atrás unicamente porque o plot dos clones do Palpatine soa legal mas errado ao mesmo tempo.
Curiosamente (ou não tão curiosamente), a Disney foi uma das empresas que criou e mais utilizou desse conceito, como eu já escrevi algumas vezes aqui. Essa tradição continuou e se amoldou à medida que os tempos exigiam, com séries animadas e filmes direct to video que nos fazem tremer até hoje.
Hoje, a Casa do Rato vem tentando pegar o mercado de graphic novels, com histórias fechadas e mais elaboradas, tentando atrair um público que não tem o costume de ler quadrinhos sazonais (malditos zoomers), mas não tem paciência pra ler um livro em prosa.
Que, pelo que andei lendo, não é lá grandes coisa também não.
Exceto os Twisted Tales, esses são genuinamente bons.
Já trouxe pra vocês os quadrinhos de Frozen, e agora trago uma da Pequena Sereia, porque tava de promoção na Amazon e eu gosto da Ariel mais do que vocês.
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