Ronja, A Filha do Ladrão (Ronja Rövardotter, 1984)



Provavelmente foi em um episódio de Simpsons que eu vi Pippi Longstocking pela primeira vez. Ou em alguma busca aleatória de dublagem, ou quadrinhos, ou algum rabbit hole no TV Tropes. Mas foi assim que essa pequena personagem começou a habitar um canto da minha mente, e desde então eu quis algum dia assistir alguma coisa dela pra resenhar aqui no SRT.

Esse dia não é hoje, porque hoje vamos dar uma olhada em Ronja Robberdotter!

…que é da mesma autora, Astrid alguma coisa.

Ela é sueca, você não espera que eu lembre o sobrenome dela, certo? Raios, eu tenho sorte se conseguir escrever o sobrenome da Ronja certo alguma vez nesse artigo. É a mesma base pra "robber's daughter", que inclusive ficou quase assim na grafia em inglês, robberdotter.

Ou algo igualmente esquisito, eu vi tantas versões desse nome em tantos idiomas que tou misturando tudo, então não espere que eu lembre como é o nome da autora.


…tá, eu vou checar.
Astrid Lindgren, pronto, estão felizes?

Sim, eu escrevi "Lindgreen” e tive que checar de novo.

Enfim, ao artigo!




Pelo que eu consigo entender, as histórias de Astrid geralmente são bastante ambientais, prezando muito pelo humor do momento e a partir de personagens criativos e vivos. Digo, são livros pra crianças, o mínimo que eu espero é que os personagens sejam memoráveis em algum nível, seja pelo aspecto ou nomes engraçados, mas principalmente pelo que fazem ou fizeram e o que dizem e até como dizem o que dizem.

Pessoal da minha época (e que estudou no mesmo colégio que eu quando pirralho) deve lembrar do livro Cazuza, que nada tem a ver com o cantor mas cujo título do primeiro capítulo é curiosamente “As Calcinhas”. 

É um livro baseado em fatos reais, nas memórias de infância de um sujeito aleatório que pegava o bonde com o autor do livro, Viriato Corrêa. Poderia ser um fato inventado pra ser o framing device do livro, mas pra mim é tão real quanto o Reino de Florin ou a Finlândia.

Nesse livro, baseado em fatos reais, há descrições tão mirabolantes e pessoas tão curiosas que até hoje, bons 20 anos depois, eu ainda lembro vividamente de detalhes bem específicos sobre a vida de um sujeito aleatório que viveu no interior do Maranhão no final do século 19, provavelmente. 

De facto, várias vezes eu pesquisei no Google o significado da palavra “Estringuilino”, sem sucesso porque todos os resultados (um resultado) só levava a uma página relacionada ao livro, e é literalmente um PDF com o livro completo.

E agora quem pesquisar por Cazuza ou Estruinguilino vai chegar nesse blog, o que provavelmente vai ser meu Smurfbot-Dog.

Só os fortes vão pegar essa referência.

Estringuilino!

Aliás, leiam Cazuza, é um excelente livro ainda hoje. Não me desfiz da minha versão física por um bom motivo, mesmo que não a encontre. Mas tá lá, eu garanto.

Also, tinha Os Criminosos Vieram para o Chá, cujo um dos personagens principais se chamava Bibelô.
Não lembro exatamente o que ele era, se criminoso ou inspetor de polícia, mas qualquer personagem que se chame "Bibelô" é suficiente pra ficar na memória de um moleque de 12 anos.

...meu Deus, pra onde se foram os anos...?


Os livros de Astrid seguem essa mesma pegada, exceto que sueco, então já se espera um senso de humor bem peculiar e uma maneira bem única de se contar histórias. Eu diria que é mais pesada, mas poucas coisas são tão impactantes quanto a descrição da morte do Pinguinho, e como isso é também um ponto de virada na maturidade das crianças do povoado de Cazuza.

Não, sério, leia com atenção o capítulo Pinguinho, e se coloque no lugar do Cazuza. Fez uma criança da minha sala lacrimejar só com a descrição física dele.

“Kapan, já falou demais de Cazuza, e quanto a Roja Roubadoter?”

Acalme-se, seu zoomer sem foco, estou construindo o contexto.

Anyway, não li os livros da Astrid, mas eu imagino que esse filme seja um bom começo, até porque a própria Astrid escreveu o roteiro e todo dia antes de filmar o diretor lia o trecho do livro referente ao dia de filmagem, pra toda a equipe.


O resultado é um filme que é bastante divertido e engajante, com um ritmo bem lento, o que é ótimo. Mais filmes pra crianças e famílias deviam se permitir serem lentos, melancólicos, e tristes. É por falta de História Sem Fim, O Mundo Não Acabou, Charlie Brown, e o filme d’Os Batutinhas dos anos 90 que essa molecada é tudo frouxa.

FROUXA!!

Ronja é uma piveta que nasceu num covil de ladrões alegres, durante uma noite de tempestade de raios, raios tão fortes que racharam o castelo em duas metades não iguais. Ela cresce e se torna uma piveta sapeca e bruta, já que cresceu ao redor de um bando de marmanjo que rouba dos viajantes.

A única presença feminina em sua vida é a mãe, que também age como a mãe dos marmanjos, então ela tem que ser tão ou mais bruta que eles. Devido a isso a pequena Ronja teve poucos momentos de ternura profunda. Mas ainda assim, teve, e isso é referenciado em momentos-chave da narrativa, como quando ela vai morar sozinha com outro moleque na floresta.

Isso não quer dizer que ela seja pouco amada, muito longe disso, já que seu pai é profundamente louco pela pimpolha, e todos os ladrões também a tratam como uma sobrinha amada e a protegem sempre que podem, mas também a incluem em seus jogos e atividades gerais do castelo-covil.


Porém, Ronja chega numa idade em que ela quer explorar o mundo ao seu redor, e recebe autorização de seu pai pra perambular pela floresta ao redor do castelo rachado. E lá ela encontra criaturas fantásticas como trolls da floresta, gnomos, e harpias, que por algum motivo querem matar a menina desde que ela nasceu.

Não, nunca é explicado. De fato, as criaturas fantásticas meramente existem aqui, o que é… interessante. 

Elas nunca mostram um poder grandioso que Ronja vai ter que lutar contra, ou dão a ela um item mágico que a ajuda a passar por uma dificuldade pessoal. Eles simplesmente existem junto da floresta e representam perigos ou inofensibilidade, tal qual os cavalos, peixes, e cachorros que habitam a selva.

Só um momento no finzinho da história que tem uma relação com um segredo que os gnomos deixaram com o mais velho dos ladrões, mas até isso é meio ignorado pelos personagens.



E da mesma forma, a narrativa do filme é bem frouxa, mostrando cenas soltas sem muita ligação entre si. Vemos Ronja se aventurando na floresta pela primeira vez, os ladrões roubando a realeza que passava numa comitiva por ali, e como os ladrões tomam banho no inverno.

Suecos tem um senso de humor bastaaaaaante peculiar. Nenhum filme familiar ocidental teria um monte de marmanjo pelado na neve com zero censura. Pelo menos não ainda, e não seria played for laughs.

Mas nesses pequenos momentos é que o mundo e os personagens vão sendo construídos. Vemos Mattis, o pai de Ronja, que quer que sua filhota cresça e aprenda a se virar sozinha, mas também tem um certo receio de deixá-la solta na buraqueira, porque algo pode acontecer com ela e “ela tá crescendo muito rápido”. Ao mesmo tempo, há um choque quando ele deserda ela por causa de coisas que acontecem com a gangue rival.


Ronja em si é uma personagem extremamente gostável. Ela tem um jeitinho meio bruto, meio brucutu de ser, mas é o resultado dela crescer rodeada de, essencialmente, piratas. 

Isso é refletido na atuação dela, que é um pouco engessada, muitas vezes ela não consegue se expressar totalmente (o mais notável são os braços dela, que muitas vezes permanecem imóveis enquanto ela fala). Mas em momentos de liberdade, de alegria, de raiva, de desespero, a emoção vem à tona e a atriz mirim faz um bom desempenho.

Em um dado momento, Ronja faz amizade com Birk, o filho do clã rival de ladrões, que invadem a outra metade do castelo. Esse é o momento que a personagem começa a de fato mudar, já que ela nunca tinha antes conhecido ninguém da sua idade, e é logo o filho dos Montéquio DIGO digo… do Bork. Borka. Sei lá.


E como Mattis torce pro América e Borka pro Palmeiras, Ronja e Birk tem que se encontrar às escondidas, e é unicamente graças à Ronja que o moleque não morre de fome. De fato, ao início eles não são amigos, e tem uma disputa de quem consegue pular mais sobre a garganta do diabo ou seja lá como chamaram a racha no castelo. Birk dá um salto errado, e Ronja o puxa com uma corda, pra só então começar a xingar ele como uma boa tsundere.

E agora vocês sabem porque teve uma adaptação japonesa disso.


Birk é um moleque meio bruto tal qual Ronja, mas ele parece ser mais aberto a sentimentos e expressa mais emoções que a menina. Ele também parece ser mais inteligente que ela, pelo que dá pra perceber pelas conversas que tem enquanto passeiam na floresta.

Na floresta, Ronja e Birk encontram criaturas como gnomos, trolls e harpias. Como eu mencionei, nenhum deles tem nenhuma importância maior pro enredo, exceto serem criaturas da floresta curiosas que podem significar perigo, mas no geral são como animais. Não mexe com eles que eles não mexem contigo, eles tão só vivendo a vida deles.

Exceto os trolls, que perseguem qualquer coisa que se mova durante a noite (e mesmo que pareçam uma mistura do povo-pedra de Frozen com os Ewoks, são até ameaçadores). Os gnomos aproveitam que Ronja prendeu o pé no chão uma vez e usam o pé dela como balanço de berço pra um bebê gnomo.


Não me pergunte, esses bichos são tão confusos quanto feios. Pelo amor de Oz, eles fazem os Trolls (os bonecos, não os Ewoks que eu mencionei) parecerem com Cabbage Patch Kids.

De fato, os Cabbage Patch Kids também eram feios pra dedéu, então minha analogia não fez o menor sentido.

E as harpias… Deus, como eu odeio as Harpias.

Não que tenha nada de errado com elas narrativamente, é só que… elas são muito bisonhas. Elas me dão mais medo que o Fera em Panna a Netvor, e eu tive que ver esse filme em janela reduzida com uma pesquisa de gatinhos fofinhos no google imagens ao fundo.

Ok, a princípio eu achei que fossem corvos, devido à forma que elas aparecem no começo, como aves em animação. Wathever, parece a abertura de Storyteller do Jim Henson, não me culpem.

Carta do jogo de tabuleiro.
Sim, é claro que teve um jogo de tabuleiro.

Aí vemos as harpias em close e santa Celestia radioativa, que bichas feias! Parecem mulheres-golfinho com penas e olhos de coruja. É como os patos seriam se a MoonBeam tivesse algum orçamento e fizesse Magic in the Mirror um filme de terror, como era o plano original. Cao Hamburger teria um dia de festa se pudesse pôr as mãos nesse livro pra adaptar.

De fato, eu adoraria que mais produções nacionais tentassem adaptar material estrangeiro, o Japão não tem vergonha nenhuma e alguns acabaram se tornando clássicos do Ghibli.


E não só isso, mas a primeira vez que vemos as harpias é no nascimento de Ronja, com as harpias ameaçando matar a menina desde já. E durante a história, várias vezes em que Ronja tá na floresta as harpias aparecem de novo caçando a menina.


E ao final das contas… ela nunca enfrenta as harpias. Também nunca explicam porque as harpias procuram Ronja especificamente, e não Birk, que supostamente nasceu sob as mesmas condições bisonhas que a menina.

Also, o grito das harpias é uma das piores coisas que eu já ouvi na vida, e olha que eu assisti Kamen Rider Amazon duas vezes. Eu adoro a série, mas nunca consegui aguentar os minions e o mogura Toupeira gritando.

Mas é o tipo de coisa que, nessa construção de mundo, faz sentido, porque as criaturas mitológicas tem tanto valor e utilidade quanto os cavalos selvagens ou ursos. Meramente existem e Ronja aprende quais criaturas evitar pra sobreviver, tal qual na vida real.


É uma mini-série (ou filme, já chegamos nisso) bem atmosférico, o que ressalta a narrativa mais lenta e aparentemente sem um alvo claro. 

A fotografia ajuda nisso, com grandiosas e belíssimas paisagens de bosques verdes, cachoeiras imponentes, e até uma montanha que foi filmada de uma maneira que parece gerar uma ilusão de ótica. Te deixa meio tonto, sei lá, pelo menos eu fiquei, e fez sentido dentro da história.


Eu não consigo explicar o suficiente o quanto a fotografia é fantástica. Talvez seja porque sejam todos ambientes reais com cenários reais (ou pelo menos maquetes reais), e gravado num filme ao invés do formato digital, algo que não se faz mais hoje em dia.

De novo, é um filme que tanto a história quanto o visual se beneficiam da narrativa mais lenta, você se apega mais aos personagens e onde eles vivem.

Sim, também porque me fez lembrar dos bosques e florestas de Xena e Power Rangers Força Mística, eu tive a mesma impressão com Uma Dobra no Tempo.

O original, não aquela bomba de 2018.

Also, o pai da Ronja, Mattis, é um baita personagem. Ele tem um gênio forte, então tudo que ele sente é com muita intensidade, e ele é simplesmente grande. Não só no tamanho, mas nos gestos, ele é ruidoso, se mexe muito, mas ainda nutre um amor muito profundo pela esposa, por Ronja, e até pelos ladrões de seu clã. É um personagem bastante divertido, mas cuja mesmíssima força é demonstrada em momentos mais sérios e dramáticos.

Also, porque eu não achei nenhum lugar pra botar essa informação: a música tema tem uma frase melódica que muito provavelmente inspirou a trilha sonora de Senhor dos Anéis do Peter Jackson. Eu não estranharia se fosse verdade.


Ok, se tu for no IMDB e procurar por esse filme, tu vai achar duas versões. Uma é o longa mesmo, e a outra é a série. A série de três episódios tem mais material e mais cenas, e dá pra assistir em três partes anyway (embora o cliffhanger seja funcional). Eu não parei pra comparar tudo que falta ou que é acrescentado, mas não creio que cê vá perder muito vendo só o filme, embora também vá ter dificuldade em achar.

De cabeça eu lembro que cortaram as cenas de nudez pra poderem ser exibidas nos Estados Unidos, mas é isso.

Tem um outro crédito pra atriz da Ronja, que é basicamente uma antologia de momentos natalinos ou invernosos de adaptações de livros da Astrid. Nada mais nos faz lembrar dessa época maravilhosa do que um bando de maluco tomando banho na neve.

Eu só quis mencionar isso porque a Ronja tá fazendo essa cara na capa:



Ela nunca fez essa cara em nenhum momento da série, e eu só consigo imaginar que seja de alguma imagem promocional que alguém pediu pra ela imitar os gnomos.

A atriz, a propósito, se chama Hannah Zetterberg. Ronja foi seu único papel em toda sua vida, aos 11 anos, e ela teve uma vida pacata e longe de atenção pública.

Até que… ela entrou na política. É, ela fez faculdade por um tempo e se filiou ao partido de esquerda sueco, provando que o juramento que a personagem fez no filme de não seguir no ramo da família foi totalmente quebrado. Daí ela abandonou a política, voltou pra faculdade, e depois voltou pra política, sendo membro do parlamento ou algo assim, eu tou traduzindo páginas do sueco.

E além disso, ela também é autora de livros infantis, aparentemente. E hoje trabalha como… instrutora de oratória, ou algo assim.

Em resumo, Ronja Robersdaughter/Rovardotter de 1984 é um baita filme longo. É uma história agradável, engajante, e divertida, com um pouco de humor seco sueco, mais baseado em diálogos e personalidades grandes e exageradas, como os ladrões e sobretudo, Mattis.


Infelizmente, achar esse filme pra ver é um inferno, e eu mesmo passei tipo uns 2 meses nos sete mares aguardando a mercadoria chegar por completa. Essa versão especificamente nunca foi dublada, até onde eu sei, mas a versão que eu peguei tem legendas em inglês.

Faça um favor a si mesmo e vá atrás desse filme, é o tipo de coisa que passaria na Record num sábado à tarde ou… sei lá, na TV Cultura, Rede TV, alguma emissora série C. Acho que nem o SBT iria atrás desse filme.

Also, a pronúncia do nome dela é "Rônia", que rima com Rondônia. Se você leu o "j" como um "j", precisa voltar e reler o artigo inteiro de novo.

Eu não faço as regras.

ESTRINGUILINO!

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