Sim, eu sei. Eu prometi resenha do Grilo Feliz pra essa semana, mas minha placa de vídeo resolveu cometer seppuku, e agora os vídeos ficam ruins de assistir, só na placa onboard.
Porque sabemos que escolas orientadas pelo MEC não permitem que nossos estudantes se deixem levar por coisas inúteis como sonhos e criatividade. Não senhor! Decora umas fórmulas que tu nunca vai usar na vida e bota umas cadeiras obrigatórias igualmente inúteis porque vá se lascar, esse é o motivo.
O português já trabalha pra Marvel faz um tempo, e seu traço serve bem pra história. É um desenho bastante dinâmico e que tem bom domínio dos movimentos dos personagens. No entanto, quando a cena exige expressões mais fortes ou close-ups, ele se mostra estranho e… Dinâmico.
Blarion era uma criança como nós, tinha uma mente criativa que se desvinculava do currículo estudantil, mas que não desistiu de fazer o que queria, mesmo com gente ao seu redor dizendo coisas como “você é um fracasso”, “acorde pra vida real”, “tá, mas pra ganhar dinheiro, vai fazer o quê?”. E o motor que impulsionou Blarion a se lembrar do sentimento pueril de descoberta, teste de limites, é justamente Figment.
Até onde sei, a mini-série não foi lançada no Brasil, mas se você souber inglês, é fácil de encontrar na internet.
E fica aqui minha sugestão pra editora Abril, lança o selo Disney Kingdoms no Brasil, por favor.
E manda pra gente resenhar, se puder.
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