[Editorial] Um novo arco. Ou nível, sei lá.
Foi em 2012 que eu comecei a fazer o blog. A idéia inicial era ser apenas sobre tokusatsu, focando mais nos desconhecidos, nos raros, nos que saltavam aos olhos, sem esquecer, claro, dos mainstream. Com o tempo, os assuntos foram se expandindo, até porque na época eu estudava e fazia e vendia alfajor, então não tinha muito tempo.
Não que eu estudasse com força, mas divago.
Durante muito tempo eu toquei o blog sozinho. Alguns amigos passaram por ele, e de uma forma ou de outra me ajudaram a ver que tinha público pro que eu fazia, o que me deu força pra continuar. Era mais um hobby, mas eu pretendia sim, no futuro, crescer nele.
Amigos que já não estão mais no blog, mas que eu não posso deixar de citar, como Koorimaru (cujo único post foi o de apresentação dele, mas que eu não posso deixar de citar por ser um dos fundadores e por ter me ajudado a conceber o estilo do blog), Vitor "Pepper Sea", e Toniko. Embora a passagem deles aqui tenha sido rápida, eu sou muito grato por terem emprestado um tempo deles pra cá.
Depois de um tempo, a idéia original meio que se perdeu. Eu basicamente resenhava e falava sobre assuntos que eu acreditava serem interessantes e pertinentes, embora o conceito de coisas desconhecidas tivesse ficado em segundo plano. Inconsciente, mas ficou.
Nesse tempo que o Prof. Carvalho chegou oferecendo ajuda no layout e em algumas resenhas, como os filmes de Pokémon. E rapaz, que ajuda, porque eu tenho domínio de html tanto quanto Relâmpago McQueen consegue desenhar a Mona Lisa usando uma caixa de fósforos. Fora que é sempre bom ter uma segunda opinião.
Foi só com a chegada da Gunther Senshi no grupo que ela me fez relembrar qual era o propósito original do SRT. E embora eu vá continuar a resenhar coisas mainstream, óbvio, eu vou tentar sempre dar uma visibilidade maior a coisas desconhecidas. É sempre interessante você saber que, Cassiopeia teve uma treta com a Disney e Toy Story, ou que o Homem-Aranha teve um seriado japonês pela TOEI. Mas eu quero assistir e dar uma opinião sincera se aquilo vale mesmo a pena investir tempo, ao invés de só mencionar como uma mera curiosidade.
Eu sempre gostei de pensar no SRT como aquela lanchonete de bairro. Claro, não tem uma fórmula exata como em rede de fast food ou restaurante cuja refeição tu tem que parcelar em 60 vezes, mas na medida do possível, a gente tenta fazer o melhor, com sinceridade, quase um meio termo entre o amador e o profissional. Talvez não seja um sanduíche tão bom quanto o do Subway, mas a gente tenta ser mais acessível, e temperar da melhor forma possível. Quem sabe a gente consiga ser melhor que um Subway, como eu já vi acontecer com várias lanchonetes de bairro?
2017 vai ser um ano que iremos fazer várias mudanças aqui. Mudar layout (aliás, digam se gostaram na enquete), tentar trazer um conteúdo mais diferenciado e até divertido, quem sabe. Mas uma coisa eu não pretendo mudar: esse sentimento de proximidade, de acessibilidade, e simplicidade que procuramos ter.
Como eu falei na resenha de Avalon High, às vezes é algo básico como feijão com arroz, mas é tão bem temperado que te dá uma sensação diferente e marcante.
0 comments