Adaptações de Dr. Seuss tiveram um caminho doloroso nos últimos anos. É um fenômeno a ser estudado, nos anos 60 cada especial que saía era praticamente um clássico, mesmo com um orçamento equivalente a um episódio do Chaves. Enquanto isso, mega-produções com tecnologia de ponta pós-milênio foram... questionáveis.
Claro, Grinch só precisava de uma aparada nas pontas e um redesign dos Whos (imagina se existisse a internet naquela época), mas The Cat in the Hat definitivamente matou adaptações live-action dos livros, por motivos óbvios.
Mas nós quase poderíamos ter vivido numa timeline diferente. Logo após o desastre peludo com Mike Myers, a viúva do Dr. levou os direitos autorais pra Fox, já que a Blue Sky tava atrás de fazer um filme baseado em Horton.
Provavelmente pra testar os próprios limites, já que eles tinham acabado de fazer dois filmes com histórias originais (Era do Gelo e Robôs), e tentaram fazer uma adaptação pra sei lá expandir os horizontes.
E assim tivemos Horton, a primeira boa adaptação de Dr. Seuss pra um longa.
...porque falhou?