Enquanto Bob Iger não resolver tomar UMA decisão certa em relação aos remakes (Caldeirão Mágico, Espada Era a Lei), vamos continuar nas apostas certas. Ao menos nas que dêem alguma grana, porque o contrato do maluco tá pra acabar e ele quer sair em grande estilo.
Foi esse tipo de decisão que nos deu essa enxurrada de Remakes sem vida (Alice), sem sal (Cinderela) ou que simplesmente destróem o original, cagam em cima, e ainda esfregam na sua cara e dizem que é chocolate (
Hermione e Zé Colméia), mas que graças a um departamento competente de marketing, fizeram grana.
Exceto Oz e Pete's Dragon porque ninguém além de mim se importa com esses filmes.
Mas ao menos essa maré tem mudado recentemente. Mogli ainda parece perdidaço no que quer realmente ser, mas ao menos tem boas intenções. Cinderela embora seja sem sal e tire parte do que a personagem-título seja, tem algumas mudanças interessantes e que complementam bem a história do longa de 1950. Pete's Dragon, Christopher Robin e Mary Poppins Returns foram a salvação dos remakes, já que o primeiro é uma competentíssima releitura do filme original (inclusive com o sentimento final de "ok"), e Christopher Robin/Mary Poppins conseguem ser sequências similares em moral, mas que respeitam tanto os filmes como os livros originais.
Aladdin segue essa mesma linha desses três últimos, dando liberdade a gente que compreende a obra original e suas diferentes interpretações.