Como eu Realmente...
Todos nós gostamos de tirinhas.
Não, seu gordo. Não estamos aqui pra falar sobre tirinhas de bacon (embora o gosto também seja inegável). Hoje estamos aqui pra falar sobre algo que só a internet pode nos dar de uma forma única: as tirinhas autorais. Isso é um fenômeno relativamente recente, e tem revelado alguns artistas com um potencial monstro (piada interna não-intencional).
E hoje falaremos sobre uma dessas artistas, a Fernanda Nia do comoeurealmente.com
Pessoalmente, acompanho o trabalho dela desde o começo... Provavelmente. Eu lembro que costumava ler várias dessas tirinhas de... identidade própria, na internet (além das tirinahs com Rage Faces, que muitos insistem em chamar de "memes", que é um nome MUITO vago). Algumas eu parei, ou via esporadicamente.
Recentemente eu retomei a paciência pra ler essas coisas na internet, e redescobri essa série, que de longe é uma das minhas favoritas.
As tirinhas focam o cotidiano (e a mente criativa) de Niazinha Bolinhos, alter-ego da autora. O mais legal é que as situações são muito identificáveis, pois é o tipo de coisa que todos nós (ou a maioria de nós) passou (ou vai passar).
Ainda lembro do dia que me ofereceram a miniatura da Princesa Celestia em troca de eu pular de uma ponte.
Demorou um pouco pra eu chegar no chão.
...enfim.
Uma das técnicas de narrativa mais usadas se baseiam no inesperado e aleatório, o que é muito bom, de fato, especialmente porque os desfechos fazem sentido dentro do contexto. Fora os contrastes feitos textual e visualmente, que adicionam bastante.
Após cada tirinha, tem um texto da autora falando alguma coisa aleatória relacionada (ou não) à tirinha. O que dá um ar de interatividade e até mesmo explora o lado mais escritora da Fernanda. E acreditem em mim, algumas das reflexões e narrativas curtas complementam e muito as tirinhas, em alguns casos chegam a ser até mais hilárias que o foco.
O traço é belíssimo. Eu já tenho um fraco com coisas fofinhas e que lembram desenho animado, e Fernanda sabe jogar com essas ideias e traços. Seus personagens tem uma estrutura bastante definida, mas não significa que eles não possam se esticar, contorcer, enfim, sair do padrão, mesmo que psicologicamente ou numa simples mudança de roupa.
E se a Fernanda Nia estiver lendo isso, quero dizer, obrigado por me fazer rir. Às vezes é tudo que precisamos no momento: uma risada.
E que estou esperando pelúcias dos personagens (em especial da Fani Fangirl) e os livros das Crônicas de Niazinha.
2 comments
Eu que agradeço, viu. Não que eu me alimente de risadas tipo alguma versão mais terror-trash de Monstros S.A. Mas sabe que agradei algum leitor e o fiz rir é o que me faz seguir em frente. :)
ResponderExcluirBeijos!
Essa é uma HQ que eu quero ler ainda, parece ser bem o estilo que me agrada, super fofa e bem humorada, com situações do nosso cotidiano :)
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