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para ir pro começo da série.
Uma nova era começava na Walt Disney Company. Com Michael Eisner fora de cena,
seu sucessor, Bob Iger, agora teria sua chance de brilhar, mostrar a que veio.
E ele começou reconstruindo pontes antes de serem queimadas.
A princípio, Steve Jobs voltou a conversar com a Casa do Rato, porque algumas
pessoas simplesmente carregam um rancor maior que Robin Williams carregou (você lembra disso). Ou talvez fosse uma estratégia do Trampos pra forçar a mesa de diretores a
chutar Eisner, vai saber.
O fato é que Eisner já estava dando sinais de cansaço corporativo, talvez
sendo engolido pelo monstro que ele mesmo criou, algo que ficaria ainda maior
e mais ingovernável nos próximos anos.
Mas, por enquanto, temos filmes programados pra lançar. A Pixar continuava
sendo a galinha dos ovos de ouro da companhia, o que poderia ou não ser
prejudicial pra Disney Animation, que mostraria uma influência corporativa
ainda maior, perdendo o posto de jóia da coroa pro novato com mais energia e
mais sustança, igual o frango Dudico.
O pior é que, graças a Chicken Little, a Disney Animation já começou a fazer
filme em 3D igual a Pixar, então… ficou aquela coisa esquisita. Eu vivi essa
época de transição, e a diferença gráfica entre os dois estúdios sempre foi
muito clara pra mim, até o momento que a Disney começou a fazer animação 3D
também e agora tudo parece uma coisa só.
Ainda ia levar um tempo pros dois estúdios se entenderem, mas até lá, vamos
vendo como as coisas andam.
Ou se dirigem.