O Universo Compartilhado Disney


A moda hoje em dia é ter um universo compartilhado. Nada que não fosse comum em quadrinhos de heróis desde os primórdios, mas depois que a Marvel fez uma tentativa bem-sucedida no final dos anos 2000, todo mundo quer um universo cinemático: DC, Sony, Toho, e até a Universal com o Dark Universe.
Que a essa altura eu legitimamente não sei que fim levou, depois daquela bomba que foi o terceiro ou foi quarto reboot de A Múmia.


E se tu tem algum conhecimento sobre quadrinhos de comédia, sabe que seu lore é incrivelmente flexível, como eu já mencionei aqui outras vezes aqui no blog. A histórias se atém a conceitos-base que dificilmente mudam, mas os detalhes são bem mais variados, como a geografia do Bairro do Limoeiro ou a cultura momentânea de Archie.

E eu tava satisfeito com essa explicação, até eu começar a ler os quadrinhos Disney que envolviam personagens dos filmes. Não só um, mas VÁRIOS ao mesmo tempo. Branca de Neve encontrando personagens de Pinóquio, ou quando o Grilo Falante juntou forças com a Sininho contra a Madame Min.

E eu me pus a pensar comigo mesmo se haveria a possibilidade de existir uma ligação entre as histórias, colocando-as num mesmo universo e mesma lista de regras de mundo. É uma tarefa humanamente impossível ler todas as histórias Disney já produzidas, até porque eu teria que ter fluência em pelo menos 4 línguas e ter muito tempo disponível e grana, porque certas histórias só foram publicadas uma vez em... sei lá, dois países (tipo Itália e Grécia) e provavelmente dos anos 80 pra trás. Mas eu li o máximo possível, e após muito matutar, eu acho que achei uma boa explicação que une as histórias e os filmes, e diversas mídias que possam existir baseadas em obras da Big D.

Sim, vai ser um daqueles artigo locão.



Antes de tudo, é necessário estabelecer um lugar pra que as histórias se passem. O que é uma tarefa meio complicada, já que algumas histórias se passam em locais próximos (maioria dos contos de fada adaptados pela Disney se passam na Europa), mas em períodos diferentes. Pinóquio se passa na Itália por volta de 1880, Branca de Neve se passa na Alemanha medieval, e Peter Pan em Londres dos anos 20/30. Como raios personagens assim se encontram juntos?

Nos parques Disney.


Ok, ok, fica comigo e acompanha meu raciocínio. Nos parques não é incomum que os personagens se esbarrem e façam fotos juntos, ou façam referências entre si. Tem um vídeo (ou é gif, sei lá) do Peter Pan falando pra uma garotinha que ele quer chamar a Merida e a Ariel pra formar um clube de ruivos, e outro que eu não consigo achar agora, mas tem a Cruella DeVil dizendo que provavelmente pediria Darth Vader pra ser seu par no Dia de São Valentim.

E uma coisa que temos que assumir desde já é que esses personagens existem DE VERDADE. "Mas é só um pessoal numa fantasia", ouço você balbuciando mentalmente, seu INFIEL LAZARENTO BEBEDOR DE PEPSI. É claro que o Pateta é na real um maluco numa fantasia, mas lembre-se da placa na entrada do parque:



"Aqui você deixa o Hoje e entra no mundo do Ontem, Amanhã e Fantasia".

Todo o conceito do parque é projetado tendo em vista que o parque é um imenso teatro interativo, onde os funcionários são chamados de Cast Members (CM), ou Membros do Elenco. Todo mundo, dos músicos, face/fur characters, vendedores, cozinheiros, são atores treinados a não quebrar a fantasia do lugar. Por isso os face/fur characters tem um treinamento intenso não só físico, mas mental, pra saberem como responder e agir dentro do personagem. Quando eles tão lá eles não tão só representando os personagens: eles SÃO os personagens.

Você vai acreditar que aquele Mickey é o Mickey verdadeiro da mesma forma que quando cê vê Piratas do Caribe, não tem problema nenhum em acreditar que aquele na tela é o verdadeiro Jack Sparrow, ao menos naquele mundo.

E é isso que acontece nos parques, você entra em outro mundo, um mundo onde Branca de Neve e Ariel são parças de Luke Skywalker e Mike Wazowski, e onde os Power Rangers costumavam almoçar junto de Aladdin e Fera, após o ex-mendigo ter que explicar que seu amigo grandalhão não explodia ao ser ferido com espadas de plástico.

Ok, mas como eles podem coexistir, com a discrepância gritante entre espaço e tempo? Como Cruella DeVil, vinda de Londres dos anos 40 pode conhecer Darth Vader, um personagem que viveu há muito tempo, em uma galáxia muito distante?


Mágica. O que temos nos parques é praticamente uma pequena amostra das histórias, personagens que foram devidamente congelados no tempo e trazidos ao nosso mundo tendo os parques como uma espécie de embaixada desse mundo etéreo da fantasia, tendo seus limites definidos apenas por contratos e gráficos com estudos sobre o público. O que explica personagens mortos como Facilier, Rainha Má, Gaston e outros estarem vivos, bem como o Fera viver em sua forma amaldiçoada e bestial, onde ele provavelmente se pergunta todos os dias se vale a pena encarar novamente sua praga que tanto lhe afligiu durante anos e que a tanto custo conseguiu remover, só pra entreter um bando de pivetes catarrentos.

Aí a Bela sussurra no ouvido dele "vai lá meu gatão" e ele se anima e até arranca uma rosa pra dar pros visitantes, eventualmente.
E sim, ele aparece com forma humana, mas só quando um cometa passa pela órbita da Terra escrevendo "SHAKALAKABOOOM" com sua trajetória.


As histórias dos personagens nos filmes realmente aconteceram, mas nos parques é como se eles usassem uma máquina do tempo que permitisse pegar os personagens em pontos específicos da história e trazê-los pra cá, tal qual o plot de World Heroes, só que com menos pancadaria. Embora a Pocahontas tenha mais em comum com Jeanne D'Arc do que eu imaginava, parando pra pensar. Só dar uma arma pra índia que temos uma batalha épica que eu adoraria ver.
ALGUÉM RÁPIDO FAÇA ISSO ACONTECER.

E antes de irmos pras histórias em si e vermos como as regras de mundo se aplicam, vamos dar uma olhada nas histórias onde os próprios personagens visitam os parques.


Especificamente, existem dois volumes (até o fechamento desse artigo) que compilam histórias que se passam de alguma forma nos parques. A maioria é mais histórias comuns de personagens do universo básico Disney (Sexteto Sensacional), mas com um pano de fundo ou com mote no parque. Por exemplo, tem duas histórias onde Tio Patinhas se lembra de alguma aventura de quando era jovem, inspirado por alguma atração ou arquitetura do parque; e uma onde Donald e os meninos escalam o Monte Cervino (ou Matterhorn), que inspirou uma atração na Disneyland.

Essas histórias servem pra mostrar que sim, os personagens existem e de vez em quando visitam os parques, mas que não são necessariamente os walk-arounds. São os próprios personagens, por essa ótica.
Mas ao mesmo tempo não são.
Ou podem não ser.

Agora vai complicar um pouco, mas faça um esforço, sim?


Temos aqui dois tipos de histórias: uma onde os personagens são meros visitantes nos parques (o que me faz pensar que é mais uma visita de inspeção da chefia pra ver se tá tudo nos conformes sem os CM perceberem que são eles realmente. (E sim, vez ou outra um walk-around do Mickey visita os estúdios de animação, eu já vi a Elsa Chiang postar no stories dela uma vez)

O outro tipo é quando os personagens se esbarram em gente interpretando os personagens, que é surreal e até meio estranho pra Disney, já que eles incentivam que todo mundo acredite que aqueles são os personagens reais e não um "cara numa fantasia". Especialmente pra criança pequena, isso pode traumatizar ou atrapalhar de alguma forma. O Pateta que fez um AMA no Reddit comentou que prefere quando os pais entram na brincadeira, e revelar o óbvio pras crianças pode assustá-las.

Na história Clandestino Espacial, a família Pato vai pra Disneyland Paris (na época ainda EuroDisney) e um alien resolve morar na Space Mountain. Embora os CM sejam treinados pra falar diversas línguas (ainda mais na Europa), o único que consegue se comunicar com o alien é Pascal, o fur character do Pateta.

Porque ele conversa com os animatrônicos durante a noite.

...huh.

Ok.


Em A Incrível Aventura do Mickey (não publicada no Brasil) , Mickey acaba indo parar numa réplica de Toontown, que sequer existia nos parques na época. E lá ele é constantemente confundido com Fred, um dos CM que faz o Mickey. O plano do Bafo na história também envolve esse tipo de mal-entendido, e tem umas piadas ótimas sobre isso, tipo essa:


O traço e roteiro dessa história é sensacional, aliás. É muito divertida e o desenho de Cavazzano é incrivelmente lindo. Mas também temos o outro tipo de história que se passa nos parques, que provavelmente são as mais interessantes, do ponto de vista criativo.


Em Donald and Mickey in Frontierland, vemos os dois personagens interagindo com o grupo do Country Bear Jamboree, uma atração que absolutamente ninguém dá a mínima, exceto aqueles tios e pais que tem tanta noção de si próprios quanto o Pateta em FILMEDUPATETA.

E falando no Pateta, a outra história dessa coletânea envolve Pateta, Pluto e Minnie visitando a Fantasyland, onde eles encontram Grilo Falante (que obviamente, trabalha lá, porque... motivos), e Pateta junto de Pluto e Grilo encontram uma abertura na ride Snow White's Scary Adventures, que os leva a... uma terra fantástica onde todos os personagens habitam.


O plot em si envolve a Rainha de Copas setenciando Pateta a perder a cabeça, até que o Grilo e os Anões vem em seu resgate, com uma velha regra que diz que o acusado poderá fazer um serviço pra Rainha a fim de ser sentenciado inocente. A Rainha então pede que Pateta vá pro castelo da Bruxa Má roubar sua receita de maçã envenenada, e Peter Pan junto de Sininho vão em seu auxílio.

O que prova que sim, os personagens habitam em um lugar escondido, e o que vemos nos parques é, dentro do grande plot que os parques representam, os personagens reais. Por motivos óbvios, eles usam pessoas fantasiadas que só podem dizer que "são amigos dos personagens" pra não estragar a ilusão. E dentro do plot, ainda faz sentido, é como se eles fizessem um favor aos personagens, pra que eles pudessem viver suas aventuras no... Reino da Imaginação, por assim dizer.


Minha teoria se baseia exatamente nisso: todos os personagens Disney coexistem nesse lugar, vez ou outra se esbarram e tem momentos crossover, e praticamente todo dia aparecem nos parques, que é palco de um teatro que traz esses personagens à vida. Não são os personagens reais da mesma forma que Johnny Depp não é o verdadeiro Jack Sparrow, mas quando ele tá na tela (ou aparece de surpresa na ride de Piratas do Caribe) estamos vendo o verdadeiro Jack Sparrow. 

Em tempo, House of Mouse se passa justamente nesse lugar.

Eu já mencionei aqui histórias como Donald Fracasso, onde Donald ajuda os Sete Anões a curar a cegueira de Branca de Neve, e no caminho encontram Gideão, João Honesto e Stromboli; e também mencionei uma história de Natal que envolve Gepeto, Peter Pan, Fada Madrinha, Stromboli, e o Papai Noel. E como eu mencionei na abertura, tem uma história onde Grilo precisa salvar Sininho da gaiola da Madame Min



Mas então entramos num problema: as próprias histórias entram em desacordo entre si, dependendo do país. Há histórias em que Donald é um eterno desempregado (onde podemos assumir que seu "trabalho oficial" é ir em aventuras do Tio Patinhas e qualquer bico que apareça, vindo do tio ou não), e há histórias onde ele é um jornalista fixo no jornal A Patada, do Tio Patinhas.

Mas também há diferenças nos detalhes: normalmente as histórias retratam a Moedinha Número 1 como real amuleto do Tio Patinhas, e ele a descreve abertamente como motivo de sua sorte nos negócios e aventuras. Mas nas histórias de Don Rosa, a Número 1 não é um amuleto, é mais um símbolo, uma lembrança, e até guia em alguns momentos de sua jornada de vida (Saga do Tio Patinhas).

O negócio é que cada país/autor tem sua própria forma de escrever ou desenhar as histórias. A caixa-forte que Don Rosa desenha tem um design diferente do que é feito na França, por exemplo. Mas no fundo, todos eles bebem da mesma fonte, que são os conceitos originais criados, em sua maioria, por Carl Barks. De certa forma, só Don Rosa que considera a cronologia de Barks, e escreve suas histórias tendo por base essas histórias. 

Sem contar que existem cronologias diferentes pro passado. História e Glória da Dinastia Pato contradiz A Saga do Tio Patinhas a nível olímpico. Não dá pra considerar as duas cronologias, mas a própria Disney admite as duas versões como verdadeiras, já que são duas visões diferentes de autores diferentes. Isso sem contar os desenhos animados; em DuckTales o lore em volta do Castelo MacPato é totalmente diferente de Don Rosa, e ambos são diferentes do que foi feito no reboot de DuckTales.

Sim, parece um tazo holográfico.
Os curtas, seriados, e coisas do tipo eu sempre considerei mais como filmes feitos pelos personagens, como se eles fossem atores. Então eles não se passam necessariamente no mesmo mundo, seria como se eu tentasse botar todos os filmes de Adam Sandler no mesmo universo só porque o mesmo elenco de atores interpreta personagens parecidos e-pera aí.

A única saída seria admitir um tipo de multiverso dos personagens, certo? É a lógica. Mas eu gosto de tratar as coisas com base, e isso nunca foi tratado nos quadrinhos.

...OU SERÁ QUE FOI?



Em Um Herói de Outro Mundo, Superpato sem querer acaba indo parar em uma dimensão paralela exatamente igual a Patópolis, mas Donald nunca virou o Superpato.

Sim, vez ou outra a gente acaba indo parar em dimensões alternativas de nosso mundo com diferenças mínimas, é assim que surge coisas como o Efeito Mandela.

Mas tá aí, uma história que mostra claramente que existem universos alternativos no Universo do Sexteto Sensacional, e provavelmente até em outros universos Disney, o que explicaria os remakes/reboots, jogos (Kingdom Hearts, Fairytale Adventures e Enchanted Journey me vem à mente), e continuidade dos quadrinhos que insistem em ressuscitar personagens mortos ou versões rentáveis dos personagens, tipo Adam como Fera e Pinóquio como boneco de madeira.

Como podemos ver aqui:




...o que torna tudo mais confuso. Donald de fato se encontrou com Branca de Neve em Donald Fracasso, então como ele poderia estar lendo uma história dela? Poderia a Branca de Neve ler uma história sobre ela mesma?

Pra falar a verdade, esse tipo de coisa é bem recorrente nos quadrinhos Disney. Vira e mexe vemos Donald lendo quadrinho do Zé Carioca, ou Zé Carioca lendo Duck Tales. Então... como explicar?

Bom, na história que homenageia Carl Barks, O Homem dos Patos, vemos que nesse universo, Barks conhecia pessoalmente Tio Patinhas e os outros personagens. Ele escrevia e desenhava as histórias baseado no que presenciava e ouvia dos personagens, e até desenhava os personagens atuando enquanto desenhava, algo que foi usado de forma similar na história O Concurso das Denises, da Turma da Mônica.

Então, uma vez que já estabelecemos que a fenda pro Mundo da Imaginação pode "cuspir" personagens em qualquer momento dentro de suas próprias histórias pro nosso mundo (através dos parques e mídias), podemos concluir que eles também atuam pros quadrinhos, e esses mesmos quadrinhos podem ser lidos dentro do universo dos quadrinhos. Nada impediria deles levarem nossos gibis pro mundo deles, uai.



Agora, porque RAIOS o Pinóquio tá como boneco de madeira quando a essa altura ele deveria ser um menino de verdade... não faço a mínima idéia e não faz o menor sentido dentro do contexto.

Tipo, de verdade. Aceito que esses personagens coexistam e se esbarrem por aí, mas não existe nenhuma brecha argumental que sustente Pinóquio como boneco de madeira. Provavelmente pelo mesmo motivo que o Gênio aparece com os braceletes-algemas em produções que são legítima continuidade de Aladdin. Sim, é só pra não destoar o visual do personagem pro marketing, mas dentro do universo das histórias, não faz sentido. E não é algo que eu, um maluco de 20 e poucos anos com muito tempo livre e pouca interação social pensaria, uma criança também se perguntaria a mesma coisa. Crianças são mais observadoras do que damos crédito, especialmente nessas coisas que elas gostam, e logo notam essas incongruências argumentais, tipo Jimmy Neutron respirar no espaço ou a Rainha Má viva nos quadrinhos.

Se bem que a Rainha Má poderia ter resusscitado de uma forma parecida com a de Darth Sidious nos quadrinhos de Star Wars. Ela é uma bruxa, provavelmente deve ter feito algum backup dela mesma em algum lugar. Sei lá.



Então, só pra recapitular:
-os personagens Disney realmente existem e habitam numa região etérea que pode ser acessada pelos parques; ao nome dessa região apelidei de Reino da Imaginação por falta de opção melhor.
-os parques são um grande teatro onde todos que trabalham lá tão atores tentando te convencer que aqueles personagens são reais
-os personagens atuam pra filmes, curtas, propagandas, vinhetas, jogos, histórias em quadrinhos, rides e o que mais precisar
-aí sim, os universos dos filmes, curtas e etc. são universos separados. nos parques e no Reino todos coexistem harmoniosamente
-todas as mídias (incluindo os parques) simplesmente "cospem" os personagens em pontos distintos de suas histórias, o que explica Pinóquio aparecendo como um boneco de madeira e Fera aparecendo como Príncipe Adam (em ocasiões raríssimas)
-os parques são obviamente não-canon, porque seria uma desgraça tentar explicar esse vídeo
-não, sério. Assista o vídeo no ponto anterior, é sensacionalmente retardado e divertido.

E sim, não é uma teoria perfeita, é claro que tem buracos argumentais. Mas se você tiver alguma explicação melhor, ou souber de alguma história que toque no assunto ou possa explicar alguma coisa que eu não tenha lido, deixe nos comentários o que cê acha que pode melhorar a teoria.


MAS HEEEEY

ESSA É SÓ UMA TEORIA

UMA GIBI TEORIAAAAA

OBRIGADO POR LER


Esse artigo foi feito com o apoio do padrinho João Carlos. Se quiser ajudar com o blog ou simplesmente não quer que nós morramos de fome, peste e miojo barato, considera contribuir com qualquer valor no Padrim

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4 comments

  1. +Kapan, gostei muito de seu artigo!

    Sugestões de artigo:

    1) Quais são as princesas do Universo DC Comics, já que não vejo ninguém comentando sobre?

    Alguns exemplos:

    1.1) Diana de Temiscira, a Mulher-Maravilha;
    1.2) Estelar (Koriand'r), da equipe Jovens Titãs, princesa de Tamaran;
    1.3) Perdita, princesa da Vlatava (personagem recorrente nas histórias do Arqueiro Verde);
    1.4) Tera Markov, princesa da Markóvia (aquela que apareceu na saga O Contrato de Judas, como Terra) e irmã do personagem Geo-Força. Ao menos é o que indica a série animada da Justiça Jovem terceira temporada.

    Entre outras que agora eu não lembro.

    2) Uma resenha sobre os filmes Sabes o que Quero (1956) e Os Apuros de um Xerife (1958), da saudosa Jayne Mansfield.

    #Pergunta: Kapan, você considera possível que o design de Atlântida, bem como toda a computação gráfica no mar no filme do Aquaman acabe influenciando os responsáveis por produzir futuramente um remake de A Pequena Sereia?

    No mais, continue com os excepcionais artigos e aguardo resposta!

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    1. Huh, nunca tinha parado pra pensar em princesas de outros estúdios ahuehaueha (digo, fora a... Fox? talvez?)
      Talvez valha como curiosidade, quem sabe

      Botar na minha lista do Letterboxd, talvez eu veja um dia

      Bom, que Atlântida vai ser toda em CG é um fato, não vejo eles fazendo de outra forma. Mas o design vai ser totalmente diferente, com regras de mundo diferente, talvez influencie só pra dar aquela fagulha inicial

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  2. Esse papo tá mais confuso que Sonic CD.

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  3. Mas ainda é mais simples que Kingdom Hearts, vai aheuaehaue

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