De todos os filmes natalinos, esse foi um dos que me marcou quando pirralho. Eu nem sei direito o porque, talvez por nunca ter conseguido pegar do começo quando passava no SBT, ou por sempre assistir na casa da minha avó durante a preparação da festa, uns 2 dias antes.
E se tem uma coisa que eu acho estressante, mas ao mesmo tempo confortante, é a preparação pro Natal. Sério, quando minha mãe faz escondidinho, ou só o purê de batatas/carne de sol, bate aquela nostalgia da boa.
Mas com o passar do tempo, esse filme meio que sumiu das TVs, ao menos pra mim. Mas a premissa básica continuou comigo e até hoje, se sustenta. Mas e o resto do filme?
Eu costumava gostar de alguns sitcoms da Disney. Peter Punk, Par de Reis, Uma Banda Lá em Casa. Não eram sempre bons, muitas piadas eram na base do hit and miss. Mas tinha uma criatividade nos plots das séries, e às vezes até no design de produção.
Eu juro, tem algo no visual de Uma Banda Lá em Casa que é tão simples mas tão agradável que eu não sei explicar o que é.
Assim como Full House, são séries mais pra assistir quando não tiver nada pra fazer, e eles tem lá seus momentos. E hoje falaremos de duas séries nesse estilo, mas especificamente o crossover entre elas, Boa Sorte, Jessie! - Natal em Nova York.
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE COMEÇAMOS O NATAL, MEUS QUERIDOS PIRILAMPOS MULTICOLORIDOS!
E nada melhor pra começarmos essa data tão festiva tão bonita tão chocolatantemente alegre do que com a dona do mundo, Válter Elias Disnei Animação Estúdios!
Eu tou preparando uma série retrospectiva especial sobre nosso bigodudo favorito, mas entendam que é uma lista longa de filmes. Então sim, pode demorar.
Mas por enquanto, vamos nos focar hoje (e em outros 3 dias desse mês) nos especiais de Natal feitos pelo seu legado.
Se você é como eu, eu primeiramente tenho que dizer que sinto muito pela sua condição. Ser parecido comigo é uma má sorte que não deveria ser dada a ninguém. Em todo caso, você provavelmente deve gostar de colecionar quinquilharias inúteis e coisinhas pequenas.
Raios, eu posso passar tanto tempo em loja de enfeite e lembrancinhas pra festa quanto em uma loja de brinquedos.
E uma coisa que geralmente aparece no caminho de colecionadores são os pacotes surpresa. É um negócio difícil de explicar, é de fato algo que traz memórias pueris, quando suas únicas preocupações eram assistir os desenhos que passavam de manhã (ou à tarde na TV Cultura, o que foi o meu caso por vários anos) e se entupir de Nescau com bolacha Maria/Maizena.
Sim, sim, bons tempos.
No entanto, nós crescemos, entendemos o valor do dinheiro através do trabalho, amadurecemos. Mas esses brinquedos surpresa continuam a atiçar nosso gosto, ou queremos passar eles a nossos sobrinhos e afins. No entanto, surge um problema: "Como cargas d'água eu vou saber qual o brinquedo que vem dentro?" Claro, você pode simplesmente tocar o pacote durante duas horas, parecendo alguém com sérios problemas, movendo alguns vendedores pra ficar perto de você só por precaução; ou pode usar algumas manhas que se aprende na internet.
E é pra isso que eu tou aqui hoje.
Algumas fotos são do meu acervo pessoal, então perdão pela qualidade.
Em 2012, minha amiga Taty me sugeriu que eu assistisse essa série. Por algum motivo (provavelmente internet ruim), eu parei de ver, e o Facebook me lembrou de que, há 4 anos, eu postei uma imagem fazendo uma piadinha besta com uma das imagens.
Sim, é um hábito antigo.
E eu resolvi acabar logo com isso antes que meu TOC atacasse. Só tem 9 episódios mesmo, bora lá.
Rankin/Bass é conhecido por fazer os especiais de Natal, mas poucos sabem que o estúdio fez uma PANCADA de coisa.
Sério mesmo, eu só fui descobrir que eles fizeram Thundercats e Silverhawks pesquisando pra essa resenha.
Até Coneheads teve um especial animado por eles, eu achei que era só aquele filme com um pôster e conceito tão imbecilmente chatos que eu sempre esqueço que esse filme existe.
Nos anos 80, eles fizeram adaptações de Senhor dos Anéis, como O Hobbit e O Retorno do Rei.
E foi nessa vibe de fantasia oitentista que eles fizeram Flight of Dragons, com conceitos de um livro de mesmo nome, mas com plot derivado de outro.
Sim, é meio confuso e eu não quero entrar em detalhes porque o livro que teve o plot adaptado é o primeiro de 3 e eu tou totalmente sem saco de ler os resumos.
Vejamos apenas se ele se sustenta como filme.
Antes de Dark Crystal e Labirinto, Brian Froud teve um de seus livros adaptados pra um especial de TV. Pra quem não sabe, Brian Froud e Alan Lee produziram um livro de arte com a temática de fadas, mas na real era sobre criaturas fantásticas da floresta em geral.
Se tiver um tempo e se interessar, dê uma olhada no Google, vai achar belíssimas peças de arte.Os anos 80 foram anos bastantes curiosos pra animação. Animação pra crianças que não as subestimava, como O Segredo de NIMH, Em Busca do Vale Encantado, A Aventura dos Chipmunks, Transformers O Filme, e o eterno clássico e um dos únicos filmes que são capazes de me fazer chorar com a animação do cabelo, A Pequena Sereia.
Também tivemos filmes como Ultraman USA, Pinóquio e o Imperador da Noite, e o filme do Gato Félix.
Mas também tivemos alguns filmes voltados ao público adulto, como Heavy Metal e o tópico de hoje, Rock and Rule.
E hoje nós temos um belíssimo espécime para resenhar. Sim, senhor, num mundo onde até Bleach e Naruto tem um musical, esquecemos que Superman também já teve o seu próprio musical chamado “It's a bird… It's a plane… It's Superman!”.
Que, convenhamos, é um nome estranho pra se dar, devido ao seu tamanho.
O espetáculo foi feito em 1966, e após algumas (longas) pausas segue com pelo menos uma apresentação anual em algum lugar.
Mas em 1975, a emissora ABC fez um especial pra TV adaptando o musical (o que é irônico, visto que hoje a emissora pertence à Disney).
E é ele que veremos hoje, e hoje eu tou empolgado!
VUASH!