Sim, já fazem quase 10 anos que Enrolados estreou, sinta-se velho. Em 2010 eu tava fazendo meu curso de quadrinhos, já faz um bom tempo.
Antes que eu comece a divagar sobre minha nostalgia a esse ano em particular, falemos um pouco do filme em si. Enrolados é memorável por vários motivos, tanto por ser um filme no estilo clássico Disney, com músicas, contos de fada, personagens interessantes e de longe, um dos melhores casais Disney. Mas também foi um tempo de mudança pro estúdio, com a morte do 2D que forçou o filme a ser refeito totalmente em 3D, o que o levou a ser mais caro que a trilogia Senhor dos Anéis.
Mas eu entro em detalhes quando chegar a hora, eu ainda vou continuar a retrospectiva da Disney.
E eis que em 2017 estreia a série animada baseada no filme, iniciando com um piloto de 50 minutos.
E é sobre ele que falarei hoje!
HOORAY!
Comédia é uma das coisas mais difíceis de se fazer; drama é uma das mais fáceis. Num drama, o cara acorda, faz o café, vai pro trabalho. Em uma comédia, você precisa pensar em como fazer essa simples rotina se tornar cômica, o timming exato, a personalidade do personagem, e normalmente precisa-se ter um motivo pra que as coisas engraçadas aconteçam, sem falar na reação de tudo.
E é curioso ver como comédia, mesmo a nonsense, muda de país pra país. "Um Duende em Nova York" é diferente de "RRRrrrr! Na Idade da Pedra". Quer dizer, eu acho que Elf nem se encaixa em nonsense, mas os únicos exemplos de comédia do tipo que eu consigo pensar vindo dos EUA são a franquia gerada por Scary Movie, que pra mim se encaixam em sua própria denominação decadente, "Filme que acha que apontar memes e coisas que existem é comédia". Mas divago.
Uma das poucas comédias do gênero que eu vi foi Kung-Pow, que tem aquela cena de luta com a vaca que você provavelmente deve ter visto em algum ponto dos anos 2000, no formato de um .wmv com qualidade em 140p baixado de alguma corrente de e-mail.
Aliás,que eu quase confundi com Kung-Fusão, de 2004, que é do mesmo criador de Kung-Fu Futebol Clube e do filme que veremos hoje.
O que isso tudo tem a ver com "As Travessuras de uma Sereia", exceto o título BR incrivelmente imbecil e desonesto? Bem, vem comigo.
Prosseguindo com os live-actions, eu escolhi um que tem um nome boboca mas que tem um conceito que eu pessoalmente adoro: pequenos serezinhos humanóides mágicos.
Fadas, leprechauns, e agora gnomos.
Então, vamos dar uma olhada em Gnome-Mobile.
Então, chegou a páscoa! E qual a primeira coisa que você pensa quando se fala em páscoa? Obviamente, ovos de chocolate, coelhos, chuva, e mais chocolate! Ao invés de lembrar dos hebreus no Egito ou no sacrifício de Jesus, a única coisa que você pensa é em entupir as artérias e ganhar uma injeção de açúcar na testa, seu esqueleto movido a peido!
A propósito, é meu aniversário também, me mandem jogos na Steam.
Enfim, eu tava olhando os filmes que eu tinha baixado lá em 2013, e vi que ainda não tinha resenhado Watership Down, então achei que era bom tirar logo esse peso das minhas costas. Então o lançamento dele num período de páscoa é totalmente aleatório.
Mas você ainda é um ser desprezível.
Então, vamos dar uma olhada nesse filme que leva reclamações de pais à Comissão Britânica de Classificação de Filmes.
Como já vimos, Dr. Seuss produziu alguns especiais totalmente originais, como Pontoffel Pock, Where Are You?, e The Grinch Grinches the Cat in the Hat. E hoje, encerrando essa edição do Mês do Dr. Seuss, veremos o primeiro desses especiais originais, que é um belo exemplo de como Dr. Seuss considerava a inteligência das crianças.
Então, vamos fazer uma viagem pela Hoober-Bloob Highway.
Às vezes eu me pergunto se o público entende um filme, bem como seu legado. Porque, veja bem, eu entendo um público leigo gostar de Malévola ou mesmo de Alice do Burton. São filmes feitos pro denominador comum e não se importam em cagar em cima do original sem nenhuma cerimônia.
E eu me sinto ofendido por esses filmes não tratarem o legado de seu fundador com mais respeito, mas eu sou um nerd obecado e apaixonado pela forma como o estúdio revolucionou a animação, eu claramente não sou o público-alvo desses filmes. Não senhor, esses filmes são feitos tendo o tumblr em mente, isso eu tenho certeza.
Mas sinto muito, não vai ser agora que eu vou parar de reclamar e xingar esses filmes que insistem em destruir o legado de Walt Disney. E sim, a resenha vai ter spoilers, como sempre nesses casos, eu tou fazendo um favor a você.
Então falemos sobre A Bela e a Fera.
Dando prosseguimento ao Mês do Dr. Seuss, trago aqui algo muito interessante. Talvez não muito especial por si só, mas é interessante. Digo, nem envolve tanto o Dr., mas ainda é uma parte interessantíssima da Segunda Guerra.
Cês lembram que na época da Segunda Guerra os estúdios foram intimados a fazerem curtas de guerra certo? A maioria deles servia pra levantar a moral da população, além de informar sobre algumas coisas sobre a guerra em si(como o Victory Trough Air Power de Disney ).
Entretanto, o tema de hoje não deveria ser visto por civis. Era uma série de curtas feitas exclusivamente pros soldados, o que torna tudo mais interessante.
E claro, Dr. Seuss tava envolvido no meio da produção de Private SNAFU.
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Como eu mencionei na resenha
dos Quatro Aventureiros, a Regra dos 15 Anos diz que, se você
gostava de algo antes dos 15 anos, provavelmente não vai gostar hoje
e vai ter vergonha de si mesmo. Caso isso não aconteça, esse filme
passou no teste do tempo.
E quando criança, eu fui
introduzido a vários clássicos, como Cantando na Chuva, A Noviça
Rebelde, Sociedade dos Poetas Mortos (embora eu precise rever, não
foi bem um filme que me cativou), Muppets na Ilha do Tesouro, O
Mágico de Oz e Jogos de Guerra.
Eu agradeço todos os dias a
Deus pela vida e influência do meu pai na minha infância, de
verdade. Moleque rréi com 10 anos vendo Sociedade dos Poetas Mortos e
ele achando bom, não subestimou minha inteligência.
Mas, dentre todos os filmes,
um deles se manteve quieto na minha memória. E cada vez que eu via,
eu me maravilhava com ele, e até hoje, mesmo conhecendo esse filme
de cabo a rabo, de trás pra frente, de dentro pra fora, de có e
salteado, eu ainda me maravilho por encontrar pequenos toques,
pequenas coisas que eu não havia notado das outras vezes e que
adicionam à experiência.
Poderia ser só mais um
filme familiar, mas não. É muito mais que isso. É o filme familiar
quintessencial.
Esse texto não é só
mais uma parte da retrospectiva de Walt Disney, ou uma resenha. É uma carta de amor a um filme que marcou minha infância, minha
adolescência, e continua a me marcar até aos dias de hoje, onde eu
percebo na pele a importância de entretenimento pra crianças e como
as tratamos. Se ainda não viu esse filme, fique avisado que tem
spoilers, mas eu o encorajo a ler mesmo assim, porque eu não
acredito que seja algo que vá incomodar.
Senhoras e senhores, Mary
Poppins.
Tivemos vários crossovers recentemente, né? Com a escassez de criatividade e a facilidade pra fazer filmes, uma jogada fácil dos estúdios é juntar personagens amados na tela grande e nadar nos rios de dinheiro que isso vai gerar. Você pode fazer isso do jeito certo, como a Marvel, ou pode fazer Batman vs Superman.
Mas eu aposto que o crossover de hoje nunca foi tão bem debatido. Mario versus Sonic? Mickey versus Pernalonga? Superman versus Goku? Todo mund já debateu sobre eles um dia
E que tal o Grinch versus The Cat in the Hat?