Tio Walt - Parte 9: Mary Poppins
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Como eu mencionei na resenha
dos Quatro Aventureiros, a Regra dos 15 Anos diz que, se você
gostava de algo antes dos 15 anos, provavelmente não vai gostar hoje
e vai ter vergonha de si mesmo. Caso isso não aconteça, esse filme
passou no teste do tempo.
E quando criança, eu fui
introduzido a vários clássicos, como Cantando na Chuva, A Noviça
Rebelde, Sociedade dos Poetas Mortos (embora eu precise rever, não
foi bem um filme que me cativou), Muppets na Ilha do Tesouro, O
Mágico de Oz e Jogos de Guerra.
Eu agradeço todos os dias a
Deus pela vida e influência do meu pai na minha infância, de
verdade. Moleque rréi com 10 anos vendo Sociedade dos Poetas Mortos e
ele achando bom, não subestimou minha inteligência.
Mas, dentre todos os filmes,
um deles se manteve quieto na minha memória. E cada vez que eu via,
eu me maravilhava com ele, e até hoje, mesmo conhecendo esse filme
de cabo a rabo, de trás pra frente, de dentro pra fora, de có e
salteado, eu ainda me maravilho por encontrar pequenos toques,
pequenas coisas que eu não havia notado das outras vezes e que
adicionam à experiência.
Poderia ser só mais um
filme familiar, mas não. É muito mais que isso. É o filme familiar
quintessencial.
Esse texto não é só
mais uma parte da retrospectiva de Walt Disney, ou uma resenha. É uma carta de amor a um filme que marcou minha infância, minha
adolescência, e continua a me marcar até aos dias de hoje, onde eu
percebo na pele a importância de entretenimento pra crianças e como
as tratamos. Se ainda não viu esse filme, fique avisado que tem
spoilers, mas eu o encorajo a ler mesmo assim, porque eu não
acredito que seja algo que vá incomodar.
Senhoras e senhores, Mary
Poppins.
Mary Poppins é um filme
cujo histórico de produção é tão interessante quando o produto
final. Raio, a própria Disney fez uma dramatização sobre isso.
Walt prometeu a suas filhas
que ele faria o filme, e insistiu por anos até conseguir os direitos e trazer a autora dos livros, P.L. Travers, pros EUA, pra então ela
ficar brigando com todo mundo que quisesse adaptar alguma coisa na
adaptação. Mas ela fez algumas mudanças que foram criticamente
necessárias, como não transformar o Sr. Banks em um vilão.
O filme conta sobre George
Banks, um dos sócios do banco da Inglaterra. Ele tem dois filhos, Jane e
Michael, que não tem muita atenção dos pais, porque George
é um workaholic que quer passar a impressão de que tem controle
sobre o lar; e a mãe Winifred é uma ativista pelo direito do voto
feminino. Então, as crianças ficam praticamente o tempo todo com
babás, que nunca suportam as crianças, porque aparentemente elas
pregam peças nelas.
Nunca vemos de fato, mas é
sugerido.
As crianças fazem uma carta com as qualificações da nova babá, onde ela seria bonita, cuidadosa, dentre outras
coisas importantes e sutis.
Sr. Banks odeia a idéia,
rasga a carta, e manda que publiquem a versão da "babá
general". Ao invés disso, aparece Mary Poppins, que recebeu a
carta rasgada.
E assim ela leva as crianças
em passeios junto de seu amigo Bert, que é de longe um dos meus
personagens favoritos de todos os tempos, bem como um dos modelos de
seres humanos que eu almejo.
Ok, a descrição que eu dou
desse filme pode não ser muito boa, e te fazer lembrar de, sei lá,
Operação Cupido ou a Noviça Rebelde. De fato, Julie Andrews foi
escolhida pra ser Irmã Maria (HA!) durante as filmagens de Mary
Poppins.
Mas acreditem em mim, essa
idéia tá longe daqui.
Em um dos passeios, Mary
acaba levando as crianças e Bert a um dos quadros feitos em giz de
cera, onde temos sequências fantásticas como Jolly Holiday e
Supercalifragilisticexpialidocius.
Jolly Holiday é onde temos
não só uma música agradável de se ouvir, acompanhada com uma das
mais belas misturas de live-action com animação que você verá, mas também exalta algumas características dos personagens de uma forma que não
se vê tanto hoje em dia.
Bert fala como Mary é uma
pessoa tão amável, tão carinhosa, tão gentil, que o caminho onde
ela passa muda pela mera presença dela. E embora eu não duvide que
exista de fato gente assim, quando Mary fala de Bert temos algo mais
concreto.
Mary destaca como mesmo não
tendo nenhuma posse ou nome importante, Bert ainda é um cavalheiro,
uma pessoa gentil, que não pressiona ou faz amizade por vantagem.
Essas características são o que a faz descrever como "sangue
azul", porque elas o dão a aura de nobreza. Mas daqui a pouco
eu falo mais a fundo sobre os personagens.
Step in Time é outra
sequência fabulosa. Enquanto o passeio no desenho te dá a diversão
e interação entre personagens o suficiente (sério, olha pra Mary e
Bert em Supercal..., há um nível de cumplicidade e companheirismo
ali que é simplesmente incrível), Step in Time te dá a coreografia
e letras divertidas e fáceis de acompanhar.
E rapaz, olha o tanto de
esforço que esses caras fazem. Toda a sequência levou uma semana
pra ser gravada, e tiveram que gravar duas vezes por problemas
técnicos com a lente da câmera.
Esses caras fizeram tanto
esforço que eu acredito que as dores nas juntas vão ser passadas geneticamente até as próximas quatro gerações, mas eles tão lá,
fazendo acrobacias, pulando dando cambalhota, e sorrindo como se
fossem crianças com uma cortesia da 50 Sabores.
Conta-se até que durante um
dos ensaios da sequência, Walt tava supervisionando a coreografia.
Os coreógrafos tiveram que dar uma saída e quando voltaram,
encontraram o próprio Walt de cotovelos unidos aos dançarinos
seguindo os passos.
E há um equilíbrio
fantástico entre os dois momentos, o passeio sendo mais
desenvolvimento de relacionamento entre os personagens e claro, dar
aquela dose de diversão pras crianças (porque corrida, raposas,
pinguins, animação, e Supercal), e Step in Time sendo mais teatral, mas sem deixar de ser meio cartunesco.
Aliás, os pinguins foi
idéia de Walt. Nos storyboards, eram garçons comuns, até que Walt
disse "garçons me lembram pinguins. Bota pinguins pra serem
garçons."
Entre uma coisa e outra,
ainda há uma sequência de chá no teto com Ed Wynn, que... É uma
das coisas que eu não gosto muito no filme.
Sempre que acaba a música
Stay Awake eu já fico "oh, raio, vamo pra sequência mais chata
do filme". E... Eu creio estar certo, é uma das sequências
mais monótonas do filme, que se resume aos personagens ficarem rindo
sem parar, contando umas duas ou três piadas antiquadas, sem nada
relevante acontecendo.
Mas ainda assim, tem algo
aproveitável. Eu não consigo não apreciar o esforço em fazer
acreditar que o que estamos vendo é real. Foram usados vários
truques durante a cena, e quando tu naturalmente consegue deduzir um,
a cena já corta pra outro efeito diferente, te deixando meio
perdido.
Fora que, mesmo com a
atuação relativamente fraca de Ed Wynn, ele ainda é divertido à
beça, ele tá realmente tentando fazer algo a mais com o personagem,
mesmo que seja um momento curto e não muito memorável, comparado
aos outros.
Mas de longe, um dos
momentos mais memoráveis é a música Feed the Birds. Nela contém a
base moral do filme, que basicamente diz pra aproveitar o tempo que
temos e ajudar aos outros, nos importar mais com os outros, fazer aquelas pequenas ações de gentileza. E às
vezes é algo que não custa nada, mas que pode fazer uma diferença
grande.
Eu concordo que a ilustração
de alimentar os pombos não seja muito viável hoje, mas eu sempre
tento enxergar como uma atividade corriqueira, algo como o pai vai
passear com o filho e eles passam aquele tempo ali, alimentando os
pombos enquanto conversam, enquanto falam sobre os pássaros, ou algo
assim. Isso é valioso, esse tempo entre família, especialmente numa
idade tão tenra quanto Jane e Michael. Mas George pensava apenas no
futuro deles, tentando convencer Michael a investir os dois pence no banco, pra no
futuro receberem de volta com juros e blablabla.
A propósito, essa senhora é Jane Darwell, que atua desde 1913 e fez uma pancada de filme clássico, incluindo ...E O Vento Levou e Vinhas da Ira. Ela morava em uma casa de repouso pra artistas de cinema aposentados, e Walt insistiu que ela fizesse o papel, e ele a tratou como a estrela, incluindo uma limousine pra trazer e levá-la de volta no dia da filmagem. Pondo em prática a moral da própria música.
Aliás, essa era a música favorita de Walt, e foi a música que fez com que PL Travers aprovasse o filme (e não Let's Go Fly a Kite, como mostrado em Saving Mr. Banks). Quando Walt ia visitar os Irmãos Sherman, ele só dizia "toca aí", e imediatamente eles tocavam Feed the Birds.
O que faz esse filme
funcionar tão bem são seus personagens. Mary é uma babá mágica,
mas além disso ela é incrivelmente doce, generosa, protetora; mas nem por isso deixa de ser firme quando precisa. Mas
ao mesmo tempo ela é bastante misteriosa. Ela vem e vai quando quer,
sem necessariamente um aviso. Ela nega certos poderes que tem,
provavelmente porque só as crianças que devem ser testemunhas
disso, sei lá. E Julie Andrews consegue o tom exato da personagem.
Quando ela é carinhosa, tu
sente o calor na voz dela. Quando ela tem que ser mais autoritária,
ela consegue ser ameaçadora e firme. E quando tem que se despedir
das crianças, mesmo que ela diga que não pode amá-las, porque ela
não pode amar todas as crianças que ela já cuidou, ela consegue
transmitir perfeitamente o sentimento de dor e saudade de uma forma
velada. Isso fica ainda mais evidente no final, quando ela vê que
seu trabalho foi cumprido, sua expressão é como um misto de
satisfação e tristeza.
Bert é outro personagem
fascinante. Eu adoro esse cara. É o típico sujeito que faz amizade
com todo mundo, tem o maior sorriso, as histórias mais
interessantes, e é simplesmente um cara simpático em tempo
integral. Mas não só isso, cada vez que o vemos, ele tá com um
trabalho diferente. Esse cara provavelmente mora nas ruas, mas ele
não liga, ele só quer ganhar aquele trocado diário, perseguir
novos desafios talvez, e se dá por satisfeito em ter o que vestir e
como respirar.
Olhem pra cara dele, ele não
tem onde dormir mas tá com um sorriso do tamanho do Aeroporto de
Guarulhos. E ele faz todo trabalho com esse sorriso no rosto, ele é
praticamente o Seu Madruga sem a parte da preguiça e mais alegre.
E o verdadeiro protagonista
da história, Sr. Banks. George é o cara que ama seus filhos, mas
que na real não sabe exatamente que direção seguir. Como quase
todo pai, ele se preocupa com o futuro de seus pimpolhos e quer que
todas as suas atividades sejam produtivas, o que é perfeitamente
correto, ao meu ver.
No entanto, ele perde o
foco. Ele esquece de que crianças precisam de diversão, precisam de
apoio dos pais, precisam passar tempo com eles. E justamente quem o
faz perceber isso é Bert, o cara que não tem um tostão furado no
bolso.
Sim, abra a imagem em outra aba pra poder ler. |
O contraste fica ainda mais
interessante, porque, nesse momento, Banks sabe que vai ser
despedido. Ele trabalhou duro sua vida toda, fazendo o que achava que
era certo pra sua família. E ele está prestes a ficar talvez na
mesma posição de Bert, e é quando a ficha cai, na hora mais exata
e necessária.
Um uso excelente da mesma expressão em outro contexto, mostrando o quão profunda pode ser. |
Se fosse um outro filme
qualquer, seria um momento a ser passado batido, mas não aqui. Assim
como outros live-actions do estúdio na época (como Old Yeller e...
realmente, só consigo lembrar desse), o filme não se intimida em
mostrar a realidade. George recebe uma ligação do banco, exigindo
sua presença no mesmo instante. E o que temos é uma cena belíssima,
onde George caminha solitário, tarde da noite, rumo ao banco. Não
há diálogos, não há música cantada, apenas Feed the Birds
instrumental e lento, e Banks andando no meio do breu das ruas frias
da noite londrina, sentindo todo o peso do inevitável. E há aquele
grande momento onde ele para diante do lugar onde a moça dos pássaro
estava mais cedo, só que dessa vez, nada mais está lá.
Um dos meus momentos
favoritos é quando Jane e Michael estão fugindo do banco, depois de
causarem um alvoroço. Eles encontram Bert, que tenta entender a
situação, e a sugestão dele é "vamos sentar e conversar
sobre isso". E isso é algo que pouca gente faz: conversar com
crianças, a sério.
Bert conhecia a família,
conhecia os problemas, e só tava esperando a oportunidade pra poder
conversar com as crianças e tentar ajudar como possível. Vemos
também um dos grandes trunfos do roteiro, que é escrever crianças
como crianças reais.
Quando Bert fala sobre
George estar preso em uma gaiola, as crianças pensam literalmente, e
a coisa mais próxima é a cadeia. E isso é muito real, criança
pensa de forma muito concreta, não consegue entender muito bem
analogias e metáforas. Mas Bert logo trata de explicar que não se
trata de uma gaiola literal, mas de estar preso no trabalho, preso AO
trabalho. E assim, o pai delas não consegue dar a atenção devida a
Jane e Michael.
Mas também tem o momento em
que eu sempre choro. Sim, eu ao menos derramo algumas lágrimas e
soluço um pouco.
O que Bert fala é muito
palpável, e não só a pais. Eu mesmo já passei por situações
parecidas, e eu posso dizer, ajuda é necessária. E nesse momento,
as crianças aprendem uma valiosa lição que será útil pro resto
da vida.
Ainda sobre Bert, é notável
que o sotaque dele é ridiculamente forçado. Mas eu meio que gosto
dele. Dick van Dyke parece estar se divertido enquanto faz Bert, e
ele tem aquele brilho nos olhos quando ele precisa ser solene,
especialmente antes da sequência sobre os telhados.
A produção do filme tem
uma história tão interessante quanto à do produto final. Mas praticamente
todos os grandes filmes tem essa característica, de O Mágico de Oz
a The Room.
Nos documentários, tu nota
que é um trabalho de amor, de dedicação, de cuidado. E que embora
eu até faça piadas sobre o quão amarga e razinza era P.L. Travers,
a presença dela acabou sendo necessária pro filme, caso contrário
Sr. Banks seria o vilão e tudo iria por água a abaixo.
Se tiver curiosidade e
tempo, vale muitíssimo a pena comprar o DVD duplo, que tem todos os
documentários que você precisa. Eu não tenho informações
precisas quanto ao blu-ray, se alguém tiver, me avise que eu
atualizo aqui.
Lá em cima eu falei que
Mary Poppins é o filme familiar quintessencial. Um filme família,
ao meu ver, é um dos mais complicados de se fazer. Se tu faz um
filme pra criança, tecnicamente não é complicado, há um vasto
material que pode ser usado de referência pra fazer legitimamente
boas histórias com boas morais pra crianças. O mesmo vale pra
filmes mais adultos, embora eles talvez requeiram um pouco mais de
desenvolvimento, já que tentam passar idéias e até visuais mais
complexos.
Mas um filme familiar
precisa agradar a várias faixas etárias ao mesmo tempo, e isso é
algo dificílimo. Mary Poppins consegue não só agradar ao público
infantil, dando imagens, música e cores atrativas a eles, bem como
morais condizentes com suas idades; mas ao mesmo tempo consegue
entreter adultos pelos efeitos visuais, pelas técnicas, pelas
músicas (algumas que remetem àquele nosso lado mais criança e bobo), pelo
esforço da equipe de produção, dos atores, mas também pelo nível
de roteiro, de personagens, bem como a moral que os atinge feito uma
bazuca. E não só isso, a mensagem pros adultos permanece
incrivelmente atual, nessa geração onde as babás contratadas
permanecem e dividem espaço com as babás eletrônicas, e os pais
passam mais tempo trabalhando pra garantir as coisas aos filhos ao
invés de passar tempo com eles.
E quando crescem, eles não
conseguem ter um bom relacionamento com eles porque perderam a fase
da infância, que é tão preciosa e necessária.
E coisas tão simples
poderiam remendar essa situação no momento certo. O filme abre com
as crianças atrás de sua pipa, que eles mesmos fizeram porque seu
pai não tinha tempo pra fazer com eles, e a pipa acabou rasgada. Com
os mesmos dois pence, George consertou a pipa, e Winifred usou a
faixa do ativismo como a rabiola da pipa, sendo a perfeita ilustração
da família finalmente unida, com cada um sacrificando alguma coisa
(mesmo pequena) em prol do todo, em prol da união, como deveria ser
em toda família.
E lá vão eles, empinar
pipa. Uma atividade tão simples, tão banal, tão barata, mas que
vale muito.
Mary Poppins é não só meu
musical favorito, não só meu filme da Disney favorito, mas meu
filme favorito de todos. Nele tá resumido boa parte do que eu penso
que deve ser um entretenimento pra crianças e familiar, ao mesmo
tempo.
O único "defeito"
que eu poderia apontar é que, pras crianças de hoje, talvez seja um
filme muito lento. Crianças abaixo de 6 anos talvez não se
interessem muito, o que é normal. O começo é bastante lento e
demora até alguma coisa de fato saltar aos olhos delas. Dê um pouco
mais de idade e tente mostrar de novo.
Mas mesmo com isso, é um
filme lindo, necessário, divertido, e inteligente.
Eu sei que é clichê, mas
dane-se. Mary Poppins é um filme praticamente perfeito em todos os
sentidos, a verdade é essa.
Walt dizia que esse filme era a maior conquista de sua carreira, e nota-se os motivos. O que o motivava a produzir Mary Poppins era uma promessa a suas filhas, e ele batalhou até o fim pra conseguir os direitos. E ainda teve que enfrentar a autora, que demandava coisas mais ridículas e imbecis que a Emma Watson quando foi procurada pela equipe de La La Land, como tirar os bigodes de George, ou querer que o elenco fosse totalmente britânico. Ao menos nos espetáculos da Broadway ela conseguiu que isso se tornasse realidade, mas né.
Walt se sentia tão apaixonado pelo projeto,que ele foi pessoalmente numa pré-estréia de Mary Poppins, coisa que ele não fazia desde Branca de Neve.
Pois é!
Mas isso não impediu Walt de prosseguir. Esse foi o ponto alto em sua carreira, de fato, mas a vida continua, e havia mais livros a se adaptar. Até num processo similar a Mary Poppins, onde de fato pouca coisa do livro acabou sobrevivendo. O que, claro, não estraga o resultado final, mas veremos com calma.
Oh sim. Mary Poppins Returns estreará em pouco tempo. E essa postagem deve dar uma idéia a vocês do quanto eu NÃO quero que isso aconteça, mas só nos resta torcer que seja ao menos bom, o que vai ser ridiculamente difícil.
Como bônus, deixo dois vídeos do André Rieu, Supercal e Feed the Birds. E eu quero que notem especificamente em Supercal, as reações das pessoas mais velhas. Algumas delas provavelmente viram o filme quando pirralhos, e tão vivenciando aquilo.
Isso é a magia do entretenimento pra mim. Isso é lindo.
***
Esse post foi feito com o apoio do padrim João Carlos. Caso queira contribuir com doações pro blog, dá um pulo lá no Padrim, que cê vai poder dar pitaco nos artigos futuros, ler artigos assim que forem terminados, e mimos aleatórios na medida do possível.
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