Finalmente, chegamos a uma conclusão sobre o caso Steve Whitmire e a Disney, e já temos Matt Vogel como Kermit num show ao vivo e outros projetos!
Eu sempre tive um certo problema com histórias de fantasia medieval. Sei lá porque, tudo me soa incrivelmente genérico. Princesa, dragão, cavaleiro, mago, etc. Eu considero um trabalho dificílimo fazer uma história nesse estilo funcionar e não parecer um rip-off de Senhor dos Anéis. De cabeça, eu só consigo lembrar de Flight of Dragons, e nem é tãããão bom assim.
Mas eu também não vi muito filme nesse estilo, até por ter esse certo preconceito mesmo. Depois que eu vi Eragon, eu sinto como se qualquer filme medieval de fantasia fosse algo do mesmo nível. Meu Deus, que filme CHATO.
Felizmente, ainda há filmes que me surpreendem, como o já citado Flight of Dragons, e outros que saem mais da fantasia medieval mas ainda tem o mesmo clima, como Labirinto e Cristal Negro.
E Stardust é uma dessas pérolas.
Sabem porque eu demoro a fazer um Tio Walt sobre os quadrinhos Disney? Porque eles são mais variados e inconsistentes do que Turma da Mônica.
Claro, o Bairro do Limoeiro e Patópolis são incrivelmente semelhantes em alguns conceitos, e ambos os universos tem diversos núcleos. O negócio é que dentro do Universo Disney quadrinhos há vários universos, que podem variar de autor pra autor.
Uma história produzida por Don Rosa vai usar um canon totalmente diferente de uma história do Euclides Miyaura, por exemplo. Claro, algumas histórias se passam em universos totalmente alternativos, e por algum motivo, essas histórias são umas das que mais me fascinam. É como os curtas antigos, onde os personagens eram meio que "atores" em várias histórias.
Raios, tem uma edição inteira que adapta o Inferno de Dante pro universo patopolense.
E hoje temos uma delas aqui, onde Mickey e Minnie vivem num mundo pós-apocalíptico, tipo Mad Max.
E os editores brasileiros acharam que seria massa chamar de Mad Mickey.
Porque É!
TESTEMUNHE!
Falar sobre adaptações é sempre um tópico delicado. A forma que você vê a obra original pode ser diferente do diretor ou produtor que tá fazendo a adaptação ou sequência ou reboot, e ambas as visões podem não refletir o que realmente era a obra original.
E quando você toca no bem mais precioso de um otaku, você nota como eles se comportam como... bem, um otaku no sentido original: alguém que tem um apego muito grande e quase irracional a alguma coisa e que normalmente não tem muita habilidade social.
Esse último ponto se mostra bem quando tu dá uma olhada rápida nas reações da adaptação Netflixiana de Death Note, obra que hoje é nostálgica a muita gente.
E nostalgia costuma cegar.
Com isso dito, o filme em streaming é legitimamente uma boa adaptação da obra japonesa.
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Um curto tributo a Jerry Lewis e uma teoria sobre a verdadeira identidade de Dorothy em O Mágico de Oz de 39
Um curto tributo a Jerry Lewis e uma teoria sobre a verdadeira identidade de Dorothy em O Mágico de Oz de 39
Death Note foi uma série marcante, por vários motivos. Alguns de vocês que lêem este blog estavam na adolescência, naquela fase de procura uma identificação, e quando provavelmente coisas incrivelmente sombrias e depressivas te atraíam, quase como uma forma de você mostrar ao mundo como estava maduro.
Mas na real você queria mesmo era ser notado e não notava como a maioria desse material que você consumia era risivelmente pretensioso e mal feito. Mas você não ligava porque "OOOOOH, A TRISTEZA, A DOOOOR".
É interessante mencionar que foi nessa época que saiu Homem-Aranha 3, X-Men 3, e outros filmes no mesmo estilo, então...
A separação de Disney e Netflix, um robô que pode substituir atores nos parques Disney, e as primeiras impressões da sequência de Kamen Rider W
Eu tenho uma história bem curiosa sobre minha relação com esse filme.
Provavelmente é mais engraçada na minha cabeça, mas enfim.
Mais um podcast sobre Disney e Disneyland, dessa vez sobre a ligação entre Piratas do Caribe e Haunted Mansion. E ainda: o possível parentesco de sangue entre Elsa e Rapunzel.
Se você lembra bem, há dois anos eu escrevi uma resenha de Descendentes , filme original do Disney Channel que me fez perder vários neurônios por vários fatores problemáticos, principalmente relacionado à construção do mundo.
Mas eu admiti que havia bons conceitos ali, só que estavam sendo usados com tanta habilidade quanto um orangotango míope manejando um arco e flecha em chamas.
Aliás, o orangotango seria mais útil, porque acabaria botando a si mesmo em chamas e correndo pelos inimigos, espalhando o fogo. Um sacrifício nobre de sua parte, se me perguntar.
Enfim, quando anunciaram a sequência eu naturalmente fiquei preocupado. Vão voltar a gastar dinheiro em uma franquia que não sabe o que fazer consigo mesma, e quer passar a seu público-alvo a impressão de que eles tão recebendo mais do que a realidade.
Mas esse parece ser o modus operandi comum da Disney hoje, especialmente se tratando de suas IP's clássicas.
E aqui no SRT, quando podemos, trabalhamos com pontualidade, qualidade e traquinagem. Então resolvi gastar meus neurônios me preocupando com a saúde de meu computador que passou quase dois dias inteiros pra baixar esse filme, só pra gastar mais alguns neurônios e exercer meu papel de pitaqueiro semi-profissional.
E assim como o primeiro filme, eu fui assistir esperando pouco.
E fui surpreendido.
Positivamente.
Vocês me ouviram.