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A Disney Animation havia acabado de fechar uma Era com Tarzan, sabendo ou não. Enquanto a companhia crescia e a divisão de parques estendia suas ramificações até a Europa e Michael Eisner aproveitava a calmaria antes da tempestade em sua carreira, Roy Disney tinha outros planos pro departamento de animação.
Na verdade, a companhia inteira tava passando por mudanças, e a palavra-chave a partir de agora vai ser "experimental". Cês vão ver.
No meio da febre dos VHS onde a Disney passou a relançar seus clássicos pro home video e ainda aproveitava um bom status financeiro e crítico dos longas animados, Roy notou que as fitas de Fantasia eram bastante populares, chegando a vender mais de 14 milhões de cópias só nos EUA, um feito absurdo até pros dias do DVD.
Havia um público. Haviam os meios. E havia Roy E. Disney, the man with a plan.
Ele mandou um recado em tom jocoso pro Michael Eisner: "Eae man kkkk então dá pra fazer um Fantasia novo só com o lucro dos VHS do original imagina que loco"
Eisner respondeu com "vai lá então".
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Aqueles filmes que não são bons nem ruins o suficiente pra terem uma resenha completa, mas que ainda valem a pena serem vistos, essa são suas recomendações de filmes em streamings (acessíveis pra mim).
Nessa edição: um filme interativo com o NEW DAY da WWE, comendo o pão que o diabo amassou tentando invadir a mansão da lenda do wrestling, Undertaker; uma família engraçadona se metendo com espíritos pra lá de perigosos em Mr. Boogedy e Noiva de Boogedy; um mentiroso e uma gata presos a noite toda numa loja, aprontando altas confusões em Construindo uma Carreira; e esse gordinho fica preso na novela que ele mesmo escreve, e se mete em altas trapalhadas, John Candy em Delírios!
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CATIORRO! JOSH DE DRAKE E JOSH! TREINADORA FOFINHA! RANGER SPD VERMELHO! É uma boa série do Disney+.
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Eu acho o fenômeno “pegar personagens clássicos e mudar a idade deles” algo fascinante.
Normalmente é algo feito quase que como uma punchline, mas que quem produz ou financia tem que levar a sério, e o resultado é sofrível, na maioria das vezes. De cabeça, Muppet Babies, Yo Yogi, Little Archie, WWE Camp, A Pup Named Scooby-Doo, Turma da Mônica Jovem, por aí vai.
Às vezes dá certo, tipo Archie: The Married Life e Muppet Babies, mas normalmente é algo que simplesmente cria tantas inconsistências narrativas que eles acabam simplesmente escrevendo como um universo alternativo, que é a saída mais rápida anyway.
Raio, Turma da Mônica jovem criou inconsistência narrativa logo na primeira edição, que eles tiveram que correr pra explicar depois. Mas lá era só uma narrativa zoadaça mesmo, com essa necessidade obrigatória de TER que enfiar referência japonesa no plot. Isso porque eu não quero entrar nos detalhes que Viva Rock Vegas contradiz diretamente um episódio do desenho e toda a existência de Flintstones Kids.
Mas eu divago, porque a Disney é uma das principais culpadas por isso.
Golfe é tão esporte quanto League of Legends. Os dois são incrivelmente maçantes, lentos, e jogados com o mesmo tanto de esforço físico que tu faz se assistir alguém jogando. Mas só um desses jogos atrai crianças, algo que passou desapercebido pelos caras da Moonbean nos anos 90, porque alguém deu luz verde pra um filme infantil tendo golfe como seu ponto principal.
Pra ser justo, não existia League of Legends em 1995, mas esse não é meu ponto.
Eu só quero fechar logo essa trilogia de filmes semi-nostálgicos pra calar as vozes na minha cabeça, que não me deixm esquecer que essa franquia existe. Então vamo lá, Prehysteria 3.
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Steven Spielberg tentou fazer um longa animado baseado em Cats, e algo disso ainda sobreviveu no filme de 2019. Só que era bom.
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