Por Travis Falligant |
UAU, que título depressivo. Se eu não botasse "Scooby-Doo" no começo iria parecer aqueles posts de Tumblr que se levam a sério demais, ou um artigo no Medium que começam com com "Precisamos falar sobre..." mas o assunto em questão é cartunescamente irrelevante.
Enfim.
Mudando de assunto, há um tempo atrás uma amiga minha chegou pra mim com aquela frase que algum de vocês provavelmente já viu em algum lugar da internet: "Scooby-Doo nos ensinou que os verdadeiros monstros são pessoas gananciosas querendo enganar os outros". Ou algo assim, eu tou com preguiça de olhar no histórico de conversa, mas eu concordo, é uma interpretação válida. Claro, a idéia original de Scooby-Doo era mostrar pras crianças que monstros não existiam e que não tinha porque ter medo de monstros no armário, ou do Bicho-Papão, ou do Babau, ou da Marta Suplicy.
EEEEEEENTRETANTO... Como eu notei pra essa minha amiga, em VÁRIOS momentos da franquia Scooby-Doo se envolveu em histórias que envolviam monstros e fantasmas reais. Porque isso aconteceu e como essa situação foi lidada em cada encarnação da franquia?
Bom, eu tenho muito tempo livre e sinceramente, se vocês vieram aqui por outro motivo senão pra que eu explicasse com toda a minha eloquência e a garbosidade de um vegetal, sinto muito, vamos passar boa parte dos próximos minutos falando sobre o tecido da realidade de uma franquia animada dos anos 60.