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A Disney Animation havia acabado de fechar uma Era com Tarzan, sabendo ou não. Enquanto a companhia crescia e a divisão de parques estendia suas ramificações até a Europa e Michael Eisner aproveitava a calmaria antes da tempestade em sua carreira, Roy Disney tinha outros planos pro departamento de animação.
Na verdade, a companhia inteira tava passando por mudanças, e a palavra-chave a partir de agora vai ser "experimental". Cês vão ver.
No meio da febre dos VHS onde a Disney passou a relançar seus clássicos pro home video e ainda aproveitava um bom status financeiro e crítico dos longas animados, Roy notou que as fitas de Fantasia eram bastante populares, chegando a vender mais de 14 milhões de cópias só nos EUA, um feito absurdo até pros dias do DVD.
Havia um público. Haviam os meios. E havia Roy E. Disney, the man with a plan.
Ele mandou um recado em tom jocoso pro Michael Eisner: "Eae man kkkk então dá pra fazer um Fantasia novo só com o lucro dos VHS do original imagina que loco"
Eisner respondeu com "vai lá então".