O retorno da família Noel-Calvin com mais shenanigans natalinos, que envolvem treinamentos pra ser próximo Papai Noel e a próxima bruxa La Befana… ou algo assim.Entre plotlines interessantes e cameos desnecessários, vamos ver se a segunda temporada teve algum progresso positivo em relação à primeira, já que a Disney anda bem mal das pernas ultimamente.
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O clássico natalino onde fantasmas atormentam Scrooge teve várias versões, algumas mais fiéis, outras só inspiradas em outros contextos, mas sempre trazem a mesma lição da mesma maneira eficaz, certo? Errado! Essa é a PIOR versão de Uma Canção de Natal, vejamos porque, depois do break:
É muito difícil adaptar histórias curtas pra uma mídia maior. O tanto de desdobramento e filler que cê precisa criar pra que a história tenha as mesmas batidas narrativas e mantenha o mesmo teor, mensagem e ordem dos fatos é uma tarefa muitas vezes até meio ingrata.
Imagina receber o trabalho árduo de ter que adaptar uma fábula de Esopo pra um longa metragem? Ou um livro do Dr. Seuss? Ou um conto dos Irmãos Grimm? O resultado quase sempre vai ser negativo por N motivos, e o desafio é fazer com que tudo seja coerente.
Às vezes é melhor omitir alguns detalhes (quem leu os contos de Aladdin e Bela e a Fera vai saber) em prol da fluidez da narrativa, e em outras o que se faz é adicionar uma história inteiramente nova ao redor de outra história, o que ainda assim pode ter resultados debatíveis.
Caso em questão, The Little Drummer Boy.
A Disney compleou 100 anos semana passada, e as comemorações envolvem um curta
animado com trozentos personagens do estúdio, de clássicos a obscuros. Eu
poderia listar aqui sobre todos os personagens que se pode ver lá, mas este é o
SRT, não é assim que a bola toca.
Não é assim que a bola toca.
Porque, no baseball, quando você toca a bola… é…
…
ENFIM,
meu intuito aqui é mostrar os esquecidos, os ignorados, os esnobados e que podem
tentar a sorte novamente daqui a 100 anos, quando um holograma do Bob Iger será o
CEO através de uma IA baseada no MouseGPT e o Brasil já tiver afundado tão
profundamente que vai fazer Atlantis ressurgir.
O conceito de Universo Expandido não é nada novo, Star Wars tem feito isso durante anos pra se manter vivo no imaginário coletivo através de livros, jogos, quadrinhos e até alguns filmes e séries. É um conceito interessante por expandir a história dos filmes familiares sem mudar muito o que acontece. Pelo contrário, às vezes até enriquece.
Ou só deixa tudo ainda mais confuso e ablublublé sem motivo. Eu ainda não fui atrás unicamente porque o plot dos clones do Palpatine soa legal mas errado ao mesmo tempo.
Curiosamente (ou não tão curiosamente), a Disney foi uma das empresas que criou e mais utilizou desse conceito, como eu já escrevi algumas vezes aqui. Essa tradição continuou e se amoldou à medida que os tempos exigiam, com séries animadas e filmes direct to video que nos fazem tremer até hoje.
Hoje, a Casa do Rato vem tentando pegar o mercado de graphic novels, com histórias fechadas e mais elaboradas, tentando atrair um público que não tem o costume de ler quadrinhos sazonais (malditos zoomers), mas não tem paciência pra ler um livro em prosa.
Que, pelo que andei lendo, não é lá grandes coisa também não.
Exceto os Twisted Tales, esses são genuinamente bons.
Já trouxe pra vocês os quadrinhos de Frozen, e agora trago uma da Pequena Sereia, porque tava de promoção na Amazon e eu gosto da Ariel mais do que vocês.
Essa figura de ação ficou de promoção duas vezes nas Lojas Americanas, que por enquanto ainda não faliu, mesmo com as dívidas indo ao infinito e além.
Mas além de uma anedota tópica engraçadinha, é um boneco daora que é legal pra colecionador... se estiver do preço que eu peguei.
Assiste o vídeo depois do break:
Sim, a Disney tá falindo, o preço das ações tá despencando e é, neste exato momento, o mais baixo que já esteve desde 2014.
Porém, como já aconteceu outras vezes na história da Casa do Rato, isso pode ser uma coisa boa.
Mas o problema da Disney tem nome e sobrenome: Bob Iger.
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Filmes do Disney Channel tem uma reputação ruim. A menos que seja um relâmpago
engarrafado ou dirigido pelo Kenny Ortega, os filmes produzidos pelo canal
dificilmente tem algum valor real, e quando tem, acabam sendo esquecidos ou
subestimados.
E às vezes, mesmo se tiver algum valor real além do "divertido como um pacote
de Cheetos", ainda tem essa forma de algo super fabricado que não atrai alguém
que poderia gostar do filme.
Mas vez ou outra aparece um filme como Pixel Perfect. Totalmente
despretensioso, mas que a cada curva que toma, te pega totalmente desprevenido
e cê não sabe exatamente pra onde ele quer ir.
Eu andei vendo algumas reviews no IMDB, e elas são muito 8 ou 80, mas eu creio
que nem quem gostou muito nem quem odiou muito compreendeu exatamente todas as
implicações da versão family friendly de Mulher Nota Mil.
É pra isso que eu tou aqui hoje.
The Black Hole (O Buraco Negro), no Disney Plus, uma ficção científica com uma atmosfera de suspense, e que foi um o primeiro filme Disney voltado a um público mais velho
The Founder (Fome de Poder), no HBO Max, uma biografia sobre a origem do império McDonald’s, narrado de maneira quase documental
The Last Unicorn (O Último Unicórnio), no streaming gratuito NetMovies, uma adaptação do livro de uma história apropriada pra crianças, mas sombria e melancólica (como de costume dos anos 80)
The Secret of NIMH (A Ratinha Valente), no Amazon Prime, que assim como The Last Unicorn, também é uma adaptação de um livro sombrio, mas ainda apropriado pra famílias e com alguns conceitos fantásticos de ciência e fantasia