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Como eu mencionei na resenha
dos Quatro Aventureiros, a Regra dos 15 Anos diz que, se você
gostava de algo antes dos 15 anos, provavelmente não vai gostar hoje
e vai ter vergonha de si mesmo. Caso isso não aconteça, esse filme
passou no teste do tempo.
E quando criança, eu fui
introduzido a vários clássicos, como Cantando na Chuva, A Noviça
Rebelde, Sociedade dos Poetas Mortos (embora eu precise rever, não
foi bem um filme que me cativou), Muppets na Ilha do Tesouro, O
Mágico de Oz e Jogos de Guerra.
Eu agradeço todos os dias a
Deus pela vida e influência do meu pai na minha infância, de
verdade. Moleque rréi com 10 anos vendo Sociedade dos Poetas Mortos e
ele achando bom, não subestimou minha inteligência.
Mas, dentre todos os filmes,
um deles se manteve quieto na minha memória. E cada vez que eu via,
eu me maravilhava com ele, e até hoje, mesmo conhecendo esse filme
de cabo a rabo, de trás pra frente, de dentro pra fora, de có e
salteado, eu ainda me maravilho por encontrar pequenos toques,
pequenas coisas que eu não havia notado das outras vezes e que
adicionam à experiência.
Poderia ser só mais um
filme familiar, mas não. É muito mais que isso. É o filme familiar
quintessencial.
Esse texto não é só
mais uma parte da retrospectiva de Walt Disney, ou uma resenha. É uma carta de amor a um filme que marcou minha infância, minha
adolescência, e continua a me marcar até aos dias de hoje, onde eu
percebo na pele a importância de entretenimento pra crianças e como
as tratamos. Se ainda não viu esse filme, fique avisado que tem
spoilers, mas eu o encorajo a ler mesmo assim, porque eu não
acredito que seja algo que vá incomodar.
Senhoras e senhores, Mary
Poppins.