Ok, confesso, eu tinha outra coisa em mente pro segundo artigo desse mês,
mas eu tou com um bloqueio criativo desgraçado, então talvez eu deixe pro
ano que vem, junto com a segunda temporada de
Ovos Verdes com Presunto.
Então, eu comecei a pensar em outra coisa que talvez tenha passado
desapercebido em todos esses anos: brinquedos de Dr. Seuss. Numa tentativa
de manter a integridade do trabalho, o velho Ted Geisel nunca realmente
aprovava a idéia de ter produtos baseados em seus livros, pelo menos que
não fossem uma mídia como animação.
Mas, como veremos hoje, tem pelo menos um brinquedo que não só foi
aprovado, mas foi feito pelo próprio Dr. Seuss especificamente pra essa linha.
Então, avante!
E estamos aqui novamente em mais um Mês do Dr. Seuss, onde temos um mês
inteiro dedicado a rimar, desde que não envolva Among Us.
…
Forçado, tá, mas eu queria tunar um pouco o SEO. Nunca se sabe.
Enfim, como tamos no anos 2020 e por algum motivo bizarro Lin-Manuel Miranda
tá virando o novo deus dos musicais (ou só trabalhando feito um burro de carga
e puxando o saco dos executivos certos), eu tou a fim de resenhar algo musical
baseado nas obras do velho Geisel.
E eu poderia escrever sobre Seussical, mas o
Waiting in the Wings
já fez isso de maneira fantástica, muito melhor do que eu poderia fazer usando
menos fonemas petrificados em bits. Talvez algum dia, sei lá, vai depender da
forma, porque a própria existência atual do Seussical é… estranha. Não dá pra
pegar uma versão definitiva e resenhar da mesma maneira que eu faço.
Mas dá pra fazer isso com o musical do Grinch.
Sim, isso existiu, tem uma história ligeiramente fascinante, e uma gravação
desastrosa em 2020. Então, andiamo!
Cuphead foi uma das mais gratas surpresas e mais ousados projetos dos jogos
eletrônicos dos últimos tempos. É como se fosse uma versão definitiva de
Mickey Mania ou Rabbit Rampage de SNES,, inspirado pelos curtas de seus
respectivos personagens, só que finalmente se apossando de seu potencial
completo.
O que é uma pena que, depois de Cuphead, provavelmente não veremos um Mickey
Mania ou Rabbit Rampage nesse estilo tão cedo, mas eu divago.
Cuphead, no entanto, se inspirava mais nos curtas da Fleischer do que
propriamente nos da Disney ou Looney Tunes, embora os protagonistas sejam
claramente o equivalente a misturar Mickey e Megaman numa massinha de modelar.
Essa analogia não fez sentido? Muitos curtas dos anos 30 também não faziam,
pegue qualquer curta da Betty Boop e entenderá. Infelizmente, Cuphead the Show
faz sentido demais, mas ainda é um bom tributo à animação da Era de Ouro.
Eu não vou fazer nenhuma piada sobre o filme, vão ver o vídeo depois do break porque deu um trabalhinho pra fazer
Especiais de televisão são uma forma interessante de se testar idéias. Às
vezes cê pode ter algo clichê feito realmente pra manter as crianças caladas
por meia hora (tipo os especiais de fim de ano da Globo, ao menos até onde eu
me lembro), e às vezes pode ser a semente de um projeto mais audacioso e
maior, tipo
Devil and Daniel Mouse
gerou
Rock and Rule.
E tem os que ficam no meio do caminho, que apresentam uma idéia bacana, mas
nunca é high-concept o suficiente pra justificar um filme inteiro. O que não
impediu que os canadenses tentassem o mesmo conceito depois com Pinocchio
3000, mas é história pra outro dia.
Hoje veremos Romi-0 e Julie-8, um filme cujo título tem um trocadilho tão
específico do inglês que deve ser por isso que botaram o título alternativo de
Runaway Robots, visando o mercado internacional.
O que é um desperdício, porque esse curta nunca saiu da américa lá de cima e do
Reino Unido.
Antigamente Star Wars costumava ser uma visão única de um único cara, mas agora é um trabalho conjunto. O que pode ser bom ou ruim. Felizmente, Star Wars Visions é um bom caso.
Ouve nos players abaixo ou escaneando o código da imagem acima
"Kapan, você acha engraçado ver um pai de família ser torturado por um pivete gordo?"
"Sim, eu acho engraçado, não é comigo."
Vê o vídeo depois do break
Existe um velho ditado no ramo de entretenimento, especialmente em filmes: se
viu o penta… Não, pera, esse é outro… Se algo não está quebrado, faça uma
sequência ou reboot até esmigalhar esse algo.
E ao que parece,
quanto maior a companhia, maior a probabilidade disso acontecer, como temos
visto recentemente com a Disney, Warner, e Amazon, que dia desses comprou os restos da
MGM.
Outras empresas tentam entrar no mesmo nicho de roubar uma
IP pertencente a outros e estragá-la a um nível que só lhe resta coçar a cabeça
e quotar alguma frase do Angry Videogame Nerd, começando por “WHAT WERE THEY
THINKING?”.
Caso em questão: WWE com Um Herói de Brinquedo
2.