O clássico natalino onde fantasmas atormentam Scrooge teve várias versões, algumas mais fiéis, outras só inspiradas em outros contextos, mas sempre trazem a mesma lição da mesma maneira eficaz, certo? Errado! Essa é a PIOR versão de Uma Canção de Natal, vejamos porque, depois do break:
The Black Hole (O Buraco Negro), no Disney Plus, uma ficção científica com uma atmosfera de suspense, e que foi um o primeiro filme Disney voltado a um público mais velho
The Founder (Fome de Poder), no HBO Max, uma biografia sobre a origem do império McDonald’s, narrado de maneira quase documental
The Last Unicorn (O Último Unicórnio), no streaming gratuito NetMovies, uma adaptação do livro de uma história apropriada pra crianças, mas sombria e melancólica (como de costume dos anos 80)
The Secret of NIMH (A Ratinha Valente), no Amazon Prime, que assim como The Last Unicorn, também é uma adaptação de um livro sombrio, mas ainda apropriado pra famílias e com alguns conceitos fantásticos de ciência e fantasia
O Futuro do Catálogo do Disney+: Remoções e Rotatividade: bom ou ruim?
Entenda por que o Disney+ está retirando alguns títulos do catálogo e adotando
uma estratégia de rotatividade. Quais são os motivos por trás dessas decisões?
Como elas afetam o público? Qual a solução?
Se você me acompanha, já sabe a solução. Só que há uma saída melhor e talvez
essa tenha sido a estratégia desde o começo.
Saiba quais títulos serão expurgados da plataforma, incluindo algumas
surpresas do Disney+ e Star+ e os possíveis motivos disso acontecer.
Ouça o podcast depois do break:
Eu e
Gorigui Monke
debatemos sobre a venda da WWE pra alguma empresa ou conglomerado de mídia e
como os novos donos iriam usar a maior promoter de pro-wrestling do mundo.
Dentre os candidatos, temos a Amazon, Warner-Discovery, NBC-Universal, e a Disney
Assiste com os ouvidos aí no YouTube, mas também disponível em outras plataformas, depois do break:
Dentre os candidatos, temos a Amazon, Warner-Discovery, NBC-Universal, e a Disney
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Assiste a review depois do break
E mais uma vez, voltamos a Uma Canção de Natal, uma daquelas histórias que se tornaram tão clássicas e atemporais, que tentar encaixar personagens e conhecidos nos papéis é uma boa maneira de conhecer ou testar personalidades, assim como Alice no País das Maravilhas e O Mágico de Oz.
Ou talvez só eu que faça isso no meu tempo livre e por isso que minha única companhia é um copo de isopor com um rosto desenhado.
Enfim, já que Uma Canção de Natal é domínio público, vamo aproveitar pra fazer quantas versões quisermos né, porque é uma história que fomos acostumados a simplesmente aceitar no final do ano e que dá margem pra várias interpretações criativas.
No entanto... É possível cansar dessa história, por incrível que pareça. Então qualquer novidade que se possa colocar na historia se torna mandatória em adaptações, e foi algo assim que O Cântico de Natal dos Flintstones tentou fazer, e caso não tenham notado, é sobre ela que comentarei hoje.
Se não notou isso ainda, procure um médico. Ou o Faustão, sei lá.
Todos os posteres e capas desse filme são um pesadelo de design, na moral. |
Imagine a cena: dia de filme no colégio, todo mundo fica animado, a professora entra com o móvel multimídia (televisão gigante de tubo + aparelho de VHS ou DVD, ou um projetor; eu peguei as duas épocas). A sala inteira começa a gritar, ensurdecendo o quebra-galho do andar da escola que apronta o multimídia com a paciência e dignidade de um cavaleiro templário, até que a professora bota o filme pra passar e...
...
...ao invés de Shrek 2, é algum drama imbecil sobre algum problema real do mundo real, e ela vai querer uma redação até o final da aula sobre o filme.
...
Ok, mas e se fosse um drama legal?
Deixa eu checar uma coisa aqui.
...
...
Sim, já faz um ano que eu fiz um mega-artigo sobre Scooby-Doo, já posso fazer outro.
Não um mega-artigo, um artigo normal mas que não vai me fazer obrigar a maratonar um desenho que não foi planejado pra ser maratonado, tornado a experiência algo maçante.
Então... Scoob!. O filme novo. Com um ponto de exclamação.
Todos nós temos aquele filme querido da infância que não nos atrevemos a rever pra não estragar nossa impressão deles. É a tal da Regra dos 15 Anos, que eu vivo quebrando aqui no blog por motivos de eu ser um masoquista desgraçado e quero estragar outras infâncias além da minha.
Mas o caso do filme de hoje é bem curioso pra mim, porque eu não tinha nenhuma memória DO FILME... Eu tinha memória sobre o filme, sabia que ele existia, e uma cena específica ficava cutucando minha cabeça vez ou outra, mas no geral se mantinha no fundo tal qual um aluno preguiçoso.
Quem foi da turma do fundão, levanta o braço, provavelmente cê sentou bem do lado de O Espantalho, de 2000.
Sim, eu devia ter escrito o artigo de Riverdale mais cedo, logo assim que a temporada acabasse. Mas houveram três motivos pro atraso:
1-Foi na época que meu computador ficou de birra, logo eu não pude acompanhar a série.
2-Aladdin era prioridade
3-Eu simplesmente tava sem vontade.
...
...
RIVERDALE DO CW! ADIANTE!
Por Travis Falligant |
UAU, que título depressivo. Se eu não botasse "Scooby-Doo" no começo iria parecer aqueles posts de Tumblr que se levam a sério demais, ou um artigo no Medium que começam com com "Precisamos falar sobre..." mas o assunto em questão é cartunescamente irrelevante.
Enfim.
Mudando de assunto, há um tempo atrás uma amiga minha chegou pra mim com aquela frase que algum de vocês provavelmente já viu em algum lugar da internet: "Scooby-Doo nos ensinou que os verdadeiros monstros são pessoas gananciosas querendo enganar os outros". Ou algo assim, eu tou com preguiça de olhar no histórico de conversa, mas eu concordo, é uma interpretação válida. Claro, a idéia original de Scooby-Doo era mostrar pras crianças que monstros não existiam e que não tinha porque ter medo de monstros no armário, ou do Bicho-Papão, ou do Babau, ou da Marta Suplicy.
EEEEEEENTRETANTO... Como eu notei pra essa minha amiga, em VÁRIOS momentos da franquia Scooby-Doo se envolveu em histórias que envolviam monstros e fantasmas reais. Porque isso aconteceu e como essa situação foi lidada em cada encarnação da franquia?
Bom, eu tenho muito tempo livre e sinceramente, se vocês vieram aqui por outro motivo senão pra que eu explicasse com toda a minha eloquência e a garbosidade de um vegetal, sinto muito, vamos passar boa parte dos próximos minutos falando sobre o tecido da realidade de uma franquia animada dos anos 60.
Responda rápido: quando uma empresa tem em mãos uma IP antiga e querida por adultos nostálgicos com muito tempo livre, o que essa empresa faz?
Exatamente, ela faz uma versão adulta dessa IP!
...NÉ?
...
Ok, essa é uma estratégia que pode dar certo, mas que pode dar merda também. Adaptar e atualizar uma IP clássica pros tempos modernos sem perder a essência do original é um trabalho hercúleo. Toda a equipe estará pisando em ovos pra manter toda a iconografia e sentimentos da obra original de uma forma que a nova geração compreenda e se interesse, sem perder o amor da antiga geração.
Ou cê pode ser a Disney e fazer qualquer merda de qualquer jeito e ainda assim lucrar o equivalente ao PIB da Malásia.
Enfim, lá pros anos 90/2000 a Hanna-Barbera (recentemente comprada pela Turner, dona da Warner e do Cartoon Network) começou a produzir desenhos de versões kids de seus desenhos, como Yo Yogi! e Tom e Jerry Kids. O que não era estranho pra eles, já que em 86 eles produziram uma versão kids dos Flintstones.
Mas aí eles perceberam que as crianças tavam meio de saco cheio das reprises, e queriam atingir num novo público: os adultos nostálgicos com muito tempo livre.
matar quem, amigo? |
Há uma regra da vida que diz que, se você gostava de algo antes dos 15 anos, é provável que essa mesma coisa hoje te seja intragável, literalmente e criticamente ruim. Se não é, provavelmente passou no teste do tempo.
Eu tenho quase certeza de
que agora mesmo cê pensou em algum desenho, série, ou filme muito
específicos. Pra mim, eu lembrei de Superamigos e Rocket Power. E
embora algumas coisas tenham se mantido ridiculamente bem com o
passar dos tempos, outras coisas mostram o quão idiotas éramos.
Semana passada vimos que
Gatos Não Sabem Dançar ainda se sustenta como um bom filme pra
crianças, mas eu mencionei que foi porcausa de outro filme que eu
achei esse. Eu procurava por um filme que eu não lembrava
absolutamente nada, fora alguns flashes curtos, e que passava no SBT,
no Cinema em Casa.
Sem mais delongas... Ugh.
Os Quatro Aventureiros.
Cantando na Chuva é um musical sobre o início da época do cinema falado, onde vemos um grupo de personagens tentando modificar um filme pra que ele se adeque à nova técnica. Gene Kelly é uma das estrelas e mostra seu talento como cantor, ator e dançarino, e tá no meu top 5 de filmes favoritos.
Um dia alguém pensou em fazer algo parecido pra crianças, e assim surgiu Gatos Não Sabem Dançar.
Entretenimento é um negócio curioso. Às vezes um filme pode flopar totalmente no box-office e/ou crítica, mas ganhar uma legião de fãs no futuro, como foi o caso de Dark Crystal e Labirinto. Como também acontece de um filme estar em alta por um tempo, mas por algum motivo simplesmente sumir, como o filme de Jem e as Hologramas.
Mas este é um filme que merece ser falado. Não por ser bom, mas porque o próprio histórico e o resultado que tivemos é um fascinante estudo de como um filme baseado em um desenho antigo pode aparecer, e uma cápsula do tempo de como a Warner agia no fim dos anos 90 e início dos 00.
E porque eu não tenho nada melhor pra fazer da vida.