Em algum momento do blog eu mencionei que Sonic e Archie coexistem na mesma realidade. Eu não vou me lembrar agora e nem faço questão, se tu chegou hoje no blog essa informação deve ser suficiente, e se não for, vá ler quadrinhos do Archie.
O negócio é que Archie já teve uma PANCADA de crossover, é quase o Sesame Street dos quadrinhos pra pré-adolescentes. Vira e mexe a gangue tá metida em alguma trama envolvendo as Tartarugas Ninja, Justiceiro, Predador ou Sharknado. Recentemente eles fizeram um crossover com os heróis da própria editora, mas ao contrário dos cameos que eu mencionei, foi mais pra chamar atenção do público e dizer "OW OW VIU PESSOAL ARCHIE TAMBÉM TEM SUPER-HERÓIS POR FAVOR FÃS DE VINGADORES NOS DÊEM ATENÇÃO".
Mas antes disso, lá pelo final dos anos 90 e começo dos 2000, houve um outro crossover interno que não era exatamente interno. Disputas legais, é complicado. Mas como Sonic vai finalmente ganhar seu próprio filme e com Sabrina tendo sua série da Netflix (que eu insisto em ignorar porque eu já perco neurônios suficiente com Riverdale do CW), as leis do SEO me obrigam a escrever sobre eles.
...e eu já queria ler essas histórias há algum tempo mesmo. Enfim. Vamos dar uma olhada Naquela Vez Que a Sabrina Se Encontrou com o Sonic.
Ok, Frozen 2 saiu, e eu tenho uma obrigação profissional e moral de escrever algum artigo sobre a sub-franquia das Princesas. Porque tudo hoje é franquia, não se faz mais um filme simplesmente por ser uma boa história de começo-meio-fim, mas sim porque Bob Iger quer inchar sua aposentadoria.
Agora, isso tem um lado positivo. Alguns filmes são bons demais pra permanecerem só com uma história, e talvez queiramos conhecer mais sobre os personagens e presenciar mais de suas aventuras. Como Alice, é um filme icônico demais pra ter só uma história, e ainda assim só tivemos um filme.
Aí Tim Burton mostrou pra gente a desgraça de ter nossos desejos atendidos.
Graças a Deus que existem os quadrinhos, onde as regras da realidade são tão rígidas quanto um pudim, e a canonicidade é equivalente àquela guria que tu não quer assumir pra família. E Frozen sendo o filme mais insanamente lucrativo da Disney, é óbvio que eles iriam tirar leite dessa vaca até ela secar, igual Star Wars.
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Quadrinhos de Frozen. Esse é o tema de hoje, caso não tenha ficado claro.
Sim, eu vou resenhar as parada nova que tá saindo no Disney Plus, mas é coisa demais e num podcast é mais fácil de falar. Dá uma ouvida aí, na moral, eu vou falar do documentário sobre o Imagineering, os caras que fazem os parques Disney e outras coisas relacionadas. E também sobre o faroeste de Star Wars, The Mandalorian.
Algumas historias não precisam de continuação. De fato, a maioria delas, em especial contos de fada e histórias com algum fundo de moral, como as fábulas de Esopo.
Mas no primeiro instante que viram que era possível tirar uns trocados a mais continuando histórias já conhecidas e amadas pelo público, essa regra foi jogada pela janela, e é por isso que L. Frank Baum escreveu mais 14 livros em Oz, tal qual as inúmeras continuações de Dragon Ball.
Algumas continuações são exemplares em expandir um universo de forma interessante e coesa com o material já estabelecido, como Shrek 2, Toy Story 2 e 3, e Stuart Little 2.
E temos aqueles párias desprezíveis como Toy Story 4, Shrek Terceiro e Love Never Dies.
A última vítima dessa prática é o hit tão acertado que acabou gerando uma sub-franquia, Frozen. Seria uma continuação com uma história que de fato expande a mitologia de Arendelle, ou é só mais um filme pra trazer dólares pra engordar a aposentadoria de Bob Iger?
...ok, sabemos a resposta. Mas alguém botou algum esforço, ao contrário das últimas empreitadas do estúdio?
Ok, eu sei que eu já falei desse filme num vídeo (aliás, pelo amor do raio, como minha narração era RUIM), mas depois de um tempo eu me toquei que houve um ponto importante do filme que eu não mencionei. Eu fiquei me remoendo porque eu já tinha upado o vídeo e não queria retrabalhar nele pra reupar de novo ou regravar com a voz diferente do resto, etc.
Mas provavelmente esse é o momento certo pra dissertar sobre isso. Não sei pra vocês, mas primeiramente pra mim.
Sim esse é um daqueles artigos de final de ano que eu acabo quebrando o personagem.
...sim é claro que eu chorei.
Robert Downey Jr. hoje é um dos caras mais ricos e conhecidos no mundo, graças ao papel como Homem de Ferro na Renascença Cinematográfica Marvel. É difícil imaginar que ele passou um tempo complicado, constantemente sendo preso por porte de armas, drogas, excesso de velocidade, ou tudo ao mesmo tempo.
O arco pessoal do ator é muito semelhante ao de Tony Stark, o que com certeza ajudou ele a entender melhor o personagem e performar de uma maneira próxima da perfeição.
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Mas lembremos daquela vez que ele tava num especial com Muppets.
E sim, ele canta e dança.
A Marvel hoje tem conseguido um sucesso que seria impossível há uns anos atrás. Colhendo frutos de décadas de um marketing que envolvia ceder direitos de filmes e produzir desenhos pra TV, hoje a marca consegue ser levada mais a sério, e seus mega crossovers conseguem chegar ao nível de eventos culturais em larga escala.
Claro que nos quadrinhos acontece um "Ultimato" cada vez que a Tia May espirra, mas sem a mesma fanfarra.
Cês lembram quando a Disney simplesmente matou a indústria de animação 2D no cinema? Depois que Princesa e o Sapo foi um fracasso comercial, eles mudaram totalmente os próximos dois filmes, Enrolados e Frozen, que seriam uma mistura de 2D com 3D.
O que eu consigo lembrar agora é que Enrolados seria 2D com os cabelos da Rapz em 3D, e Frozen... Eu não lembro bem, mas tava bem no início da produção, então foi fácil fazer a transição. Enrolados custou sozinho mais do que a Trilogia Senhor dos Anéis só pra fazer essa mudança de 2D-3D pra full 3D.
Conto isso porque um dos caras que trabalhou em filmes como Corcunda, Hércules, e (pra mim) o pináculo da mistura de D's, Tarzan, foi o criador e diretor de Klaus.
E tu sente essa mesma paixão em cada frame.
Eu tenho que confessar uma coisa: quando eu era moleque eu nunca tinha visto De Volta pro Futuro. Ao contrário da facilidade de vocês jovens de hoje, na minha época filmes assim não passavam todo dia. Ou passavam mas eu estudava à tarde. Ou eu tinha coisas melhores pra fazer tipo zerar Asterix Mega Confusão pela quingésima vez.
De Volta pro Futuro, tal qual Star Wars ou Superman do Reeves, eram filmes especiais, que costumavam passar em ocasiões em que a família toda tava reunida, como Natal, Ano-Novo, Páscoa, e o Dia de Proteção às Capivaras Míopes.
Aliás, eu só vi a parte 2 e 3 antes de resenhar esse desenho. O filme original eu vi umas duas ou 3 vezes, mas nunca consegui pegar do começo.
Mas esse episódio eu tinha gravado em VHS, de algum momento que passou na Tv Globinho. Que vocês jovens também não devem se lembrar.
Meu Deus, eu tou ficando velho.
Então, vamos ver como se saiu esse episódio natalino de sci-fi.