Eu não vou fazer nenhuma piada sobre o filme, vão ver o vídeo depois do break porque deu um trabalhinho pra fazer
Especiais de televisão são uma forma interessante de se testar idéias. Às
vezes cê pode ter algo clichê feito realmente pra manter as crianças caladas
por meia hora (tipo os especiais de fim de ano da Globo, ao menos até onde eu
me lembro), e às vezes pode ser a semente de um projeto mais audacioso e
maior, tipo
Devil and Daniel Mouse
gerou
Rock and Rule.
E tem os que ficam no meio do caminho, que apresentam uma idéia bacana, mas
nunca é high-concept o suficiente pra justificar um filme inteiro. O que não
impediu que os canadenses tentassem o mesmo conceito depois com Pinocchio
3000, mas é história pra outro dia.
Hoje veremos Romi-0 e Julie-8, um filme cujo título tem um trocadilho tão
específico do inglês que deve ser por isso que botaram o título alternativo de
Runaway Robots, visando o mercado internacional.
O que é um desperdício, porque esse curta nunca saiu da américa lá de cima e do
Reino Unido.
Antigamente Star Wars costumava ser uma visão única de um único cara, mas agora é um trabalho conjunto. O que pode ser bom ou ruim. Felizmente, Star Wars Visions é um bom caso.
Ouve nos players abaixo ou escaneando o código da imagem acima
"Kapan, você acha engraçado ver um pai de família ser torturado por um pivete gordo?"
"Sim, eu acho engraçado, não é comigo."
Vê o vídeo depois do break
Existe um velho ditado no ramo de entretenimento, especialmente em filmes: se
viu o penta… Não, pera, esse é outro… Se algo não está quebrado, faça uma
sequência ou reboot até esmigalhar esse algo.
E ao que parece,
quanto maior a companhia, maior a probabilidade disso acontecer, como temos
visto recentemente com a Disney, Warner, e Amazon, que dia desses comprou os restos da
MGM.
Outras empresas tentam entrar no mesmo nicho de roubar uma
IP pertencente a outros e estragá-la a um nível que só lhe resta coçar a cabeça
e quotar alguma frase do Angry Videogame Nerd, começando por “WHAT WERE THEY
THINKING?”.
Caso em questão: WWE com Um Herói de Brinquedo
2.
Aquela vez que a Aurora teve um cameo mais inútil que a Miley Cyrus em High School Musical 2.
Ah, sim, e é NATHAAAAAAL
Vídeo depois do break
Ah, Natal. Cês que já são antigos por aqui sabem do meu amor quase
incondicional com filmes que envolvem a festa ou qualquer parte da lore ou que
façam algo interessante com o folclore ao redor do Papai Noel.
Claro, muitas vezes estúdios usam isso como desculpa pra empurrar fezes goela
abaixo de seu público, mas quanto menos falarmos de
Esqueceram de Mim 4, melhor.
Mas vez ou outra os filmes usam o Natal como mero pano de fundo pra uma
história, e tudo bem, às vezes é só uma ferramenta narrativa e outras vezes é
porque os caras tinham preguiça de trocar o cenário. E hoje vamo dar uma olhada
em alguns desses filmes que se passam durante o Natal, mas suas histórias não
tem necessariamente uma conexão forte com a festa.
Eu tentei pegar alguns filmes menos óbvios do que... sei lá, Die Hard. É um
pouco difícil de procurar filmes que se encaixem nesse quesito, mas eu peguei
só uma amostra, porque eu tou com outras coisas na lista de Natal.
E também porque eu sinceramente não consigo lembrar de tantos filmes com essas
características, mas eu tou ficando velho, eu posso me esquecer.
Sem mais delongas, avante!
O início dos anos 2000 é particularmente interessante pra Disney.
A empresa é mais conhecida pelos longas animados 2D, mas o seu ganha-pão vinha
de trocentas outras coisas, o que impedia a companhia de fechar. O que
acontecia era que os outros departamentos tavam pagando pra manter a jóia da
coroa, que vinha enfraquecendo exponencialmente desde o final dos anos 90.
A Pixar que tava sustentando tudo, com uma ratio de orçamento absurdamente
mais lucrativa que as produções do Rato. Ok, a Disney tava copiando a fórmula da
Nickelodeon de fazer filmes baseados em animações pra TV, o que deu uma
segurada nas contas, mas não era suficiente nem funcional a longo prazo.
Pra ter uma idéia da disparidade entre os estúdios, Irmão urso custou 110 milhões (sem contar marketing) e faturou
145 milhões.
Enquanto isso, Os Incríveis custou 92 milhões (sem contar marketing) e faturou
600 e tantos milhões.
O segredo tava basicamente na diferença de filosofias.
Se a Disney tivesse financiando eles, claro.
Um dos filmes que mais prova essa idéia é Procurando Nemo.