Cuphead foi uma das mais gratas surpresas e mais ousados projetos dos jogos
  eletrônicos dos últimos tempos. É como se fosse uma versão definitiva de
  Mickey Mania ou Rabbit Rampage de SNES,, inspirado pelos curtas de seus
  respectivos personagens, só que finalmente se apossando de seu potencial
  completo.
  O que é uma pena que, depois de Cuphead, provavelmente não veremos um Mickey
  Mania ou Rabbit Rampage nesse estilo tão cedo, mas eu divago.
  Cuphead, no entanto, se inspirava mais nos curtas da Fleischer do que
  propriamente nos da Disney ou Looney Tunes, embora os protagonistas sejam
  claramente o equivalente a misturar Mickey e Megaman numa massinha de modelar.
  Essa analogia não fez sentido? Muitos curtas dos anos 30 também não faziam,
  pegue qualquer curta da Betty Boop e entenderá. Infelizmente, Cuphead the Show
  faz sentido demais, mas ainda é um bom tributo à animação da Era de Ouro.


